segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Vixi! Fugiu...

Sumiu... eu tava com uma idéia tão legal para escrever aqui. Algo sobre amor. A sensação de amar, e as variações que esse sentimento tem. Mas putz... esqueci... faz tanto tempo que não amo, e por um breve momento um tipo de amor raro surgiu em mim, e logo se foi. Qual era? Agora essa sensação, essa necessidade de descobrir me enlouquece... Ao menos um tipo de amor ainda me lembro, um que recentemente aflorou de forma soberba. O amor pela infância e pela fantasia, pela magia e pelo impossível, o amor pelos sonhos eternos de uma criatura inocente. O tipo de amor que te leva de volta a infância, e faz você agir como se ainda vivesse nela, e que faz você perceber que enfim as atitudes daquela época fazia mais sentido que as suas atitudes de hoje. Tudo fica simples, tudo fica limitado a um desejo, uma brincadeira, um momento, uma sensação. E a vida passa a ser apenas os segundos, não os meses ou os anos que geralmente nos prendemos, fazendo nossas vidas passarem cada vez mais rápido. Então aquela vontade de voltar a ser essa criança nos sufoca, faz com que contemos os segundos para termos essa sensação novamente, e então acabamos por viver para esperar a vida, a mesma que espera para viver o que vivemos hoje.
E tudo se torna tão complicado, que fica simples.
E logo simplesmente complica.
Mas qual era aquele amor?
O que senti a pouco?
Seria o amor incondicional? Seria um amor superficial? Que amor é esse?
Eu senti, foi tão bom, tão confortável, senti um rumo, senti uma lógica em seguir em frente, era quase um amor pela vida, uma confiança, um tipo de amor pelo meu futuro, por mim.
Mas ele tinha algo mais, não sei o que, mas preciso saber para resgatá-lo. Mas poderia mesmo pegar ele de volta? Ou será que tenho que refazer meus passos até acha-lo de novo? Não posso simplesmente entender esse amor, e pegar ele pra mim?
Talvez hoje ele só quisesse me dar o gostinho de senti-lo, para indicar que estou no caminho certo. Sim, espero que seja isso.
De fato hoje dormirei com várias coisas para serem lentamente registradas na minha massa encefálica.
A Jedicon, um futuro, uma conversa, uma idéia, uma cultura, um concerto, uma caminhada, um post do blog.
Espero que tudo não me decepcione, espero que a vida realmente tenha uma surpresa guardada, espero que um dia possa olhar para trás e apenas me arrepender de não ter mais tempo pela frente para continuar a vive-la, cometendo os mesmos erros, dizendo as mesmas besteiras, ajudando as mesmas pessoas...
Espero que um dia possa encontrar aquele amor que fugiu no inicio desse post....

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Once


Finalmente assisti Once, depois de meses esperando, depois de ouvir a trilha milhares de vezes, e depois de viciar na música do clipe acima.
Pense em um filme com músicas, não um musical, mas um filme com e sobre musica. Pensou no Music & Lyrics? Tudo bem, eu também pensaria, The Wonders? Não tão popzinho. Enfim, é um drama, que se passa na cidade de Dublin, e que tem um realismo realmente interessante, não existe pessoas normais, ou idéias normais, o filme não se apóia em clichês da indústria moderna nem fonográfica. Com um estilo diferente, com músicas que surgem durante o filme, e uma câmera sempre em movimento, balançando e seguindo os atores, Once te leva para a mente dos dois personagens principais, revelando aos poucos os passos de cada um, o passado que eles insistem em não esquecer. Como o nome já diz, o filme só poderia ter um fim, mas que deixa um ponto final satisfatório, e ainda fecha com a excelente reprise da música acima. Realmente uma filme excepcional e brilhantemente elaborado. Afinal, para se fazer música precisamos viver a música. Agora, para ficar feliz de vez em termos de filme/música, só falta ver Across The Universe, I'm Not There e Walk Hard, então finalmente ficarei satisfeito. ^_^
Mas Once já foi. xD
Aproveitando agora para falar de Pushing Daisies... Ned finalmente contou pra Chuck que ele matou o pai dela... hahahahaha... foda, seriado realmente criativo e engraçado, adoro a narrativa.
Mas vamos lá, hoje tirei o dia de folga, não vou mexer nas fotos do casamento nem nada relacionado a isso, e só estou escrevendo aqui porque acabo de ver um seriado e um filme romântico, que falaram demais de amor, e como sou humano me senti solitário e deprimido e vim fingir algum tipo de atenção aqui... escrever para desabafar, sempre funciona.
Porém, como me acostumei com isso, eu não estou tão necessidado assim a ponto de perder mais tempo ainda aqui... então já vou, quem sabe dá tempo de ver mais um filme... xD

EDIT: Maldição!!!!!!!! É TUDO UMA ENGANAÇÃO... huauhahuahua... enfim, essas músicas legaizinhas do filme, não foram simplesmente feitas para o filme... tanto essa Falling Slowly como a When Your Mind's Made Up são da banda do cara, o Glen Hansard sei lá o que, a banda, por sinal, se chama The Frames, e eu já tô jogando o album deles no mp3... hehehe... foda descobrir essas coisas viu ¬¬... acaba com a magia e originalidade do filme...
Mas tudo bem... xD

domingo, 25 de novembro de 2007

O Magnífico Pôr-do-sol

Bom, eu sei que ninguém leu meu último post... ops... leu sim, o Emerson, porque eu vi ele lendo... enfim...
Hoje eu vi algo que não via a um bom tempo... na estrada, voltando de um pesadelo em forma real... geralmente um espetaculo, hoje, estava além da imaginação... o pôr-do-sol... com tantas cores, formas, tons, sentidos... estava soberbo... a imensidão da vida cobria cada canto que eu olhava, tornando tudo mas, insignificante. É como se fosse parte do que deveria ser, a repugnância e desespero que senti estavam agora sento tomadas pelo poder da grandiosidade.
E então, ao fim de semanas passadas tão agitadas, consagro a decisão que tomei. De repente me vejo numa difícil escolha. Mas não estou com cabeça para pensar na decisão hoje.
Por fim, agradeço um e-mail recém chegado da Juliana, com um texto excelente do Carlos Drummond de Andrade... fica abaixo o ctrl+c, ctrl+v do e-mail... Adeus a todos...

Torcida
Torcia para você puxar a beleza da mãe, o bom humor do pai.
Estava torcendo para você nascer perfeito. Daí continuaram torcendo.
Torceram pelo seu primeiro sorriso, pela primeira palavra, pelo primeiro passo.
Seu primeiro dia de escola foi a maior torcida. E o primeiro gol, então?
E de tanto torcer por você, você aprendeu a torcer...
Começou a torcer para ganhar muito presentes e flagrar Papai Noel.
Torcia o nariz para o quiabo e a escarola. Mas torcia por hambúrguer e refrigerante. Começou a torcer até para um time. Provavelmente você descobriu que tem gente que torce diferente de você.
Seus pais torciam para você comer de boca fechada, tomar banho, escovar os dentes, estudar inglês e piano. Eles só estavam torcendo para você ser uma pessoa bacana. Seus amigos torciam para você usar brinco, cabular aula, falar palavrão. Eles também estavam torcendo para você ser um cara bacana.
Nessas horas você só torcia para não ter nascido. E por não saber pelo que você torcia, torcia torcido. Torceu para seus irmãos se ferrarem, torceu para o mundo explodir. E quando os hormônios começaram a torcer, torceu pelo primeiro beijo, pelo primeiro amasso.
Depois começou a torcer pela a sua liberdade.
Torcia para ficar com a turma, ficar até mais tarde na rua. Sua mãe só torcia para você chegar vivo em casa. Passou a torcer o nariz para as roupas de sua irmã, para as idéias dos professores e qualquer opinião dos seus pais. Todo mundo queria era torcer o seu pescoço.
Foi quando você começou a torcer pelo seu futuro. Torceu para ser médico, músico, advogado. Na dúvida, torceu para ser físico nuclear ou jogador de futebol. Seus pais torciam para passar logo esta fase.
No dia do vestibular, uma grande torcida se formou. Pais, avós, vizinhos, namoradas e todos os santos torceram por você.
Na faculdade, então, era torcida pra todo lado. Para a direita, esquerda, contra a corrupção, a fome na Albânia e o preço da coxinha na cantina.
E, de torcida em torcida, um dia teve um torcicolo de tanto olhar pra ela.
Primeiro torceu para ela não ter outro. Torceu para ela não te achar muito baixo, muito alto, muito gordo, muito magro. Descobriu que ela torcia igual a você. E de repente vocês estavam torcendo para não acordar desse sonho.
Torceram para ganhar a geladeira, o microondas e a grana para a viagem de lua-de-mel. E daí pra frente você entendeu que a vida é uma grande torcida.
Porque, mesmo antes do seu filho nascer, já tinha muita gente torcendo por ele.
Mesmo com toda essa torcida, pode ser que você ainda não tenha conquistado alguma coisa. Mas muita gente ainda torce por você!!
Se procurar bem você acaba encontrado.

Carlos Drummond de Andrade.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

O Vazio do Existir...

Como já dizia o grande mestre Rogério Skylab...
Não que eu goste de matar passarinhos para espantar o tédio do vazio que existe em existir...
Mas de fato, há esse vazio...
Enfim, estou machucado... tropecei nos equívocos, me cortei nas incertezas e tomei vários imprevistos.
O e-mail que o Caio mandou me fez pensar... a loucura de existir me fez andar... enfim as portas do futuro se abriram, mas eu não quis olhar.
Corri, o mais rápido possivel. Não quero ultrapassa-las... nunca...
Mas sempre subo no muro e observo timidamente o que há além daquelas portas misteriosas... cai... novamente me machuquei... cai em cima das esperanças, quebrei a bondade, amassei o amor.
O que é viver?
O grande vazio... e as filosofias? Porque isso me incomoda? Afinal tudo tem lógica em não ter lógica. Então é isso...
Mas o que é isso?
O que sempre foi... o que nunca mudará. O que você sempre soube, e nunca entenderá. Isso é o ar, é o fogo, é a dor, é o amor...
Isso nada mais é... que mais um ator...
Bom, já acabou de upar as fotos então não preciso mais enrolar aqui no blog...
Fui...

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Poste do Sono




Cá está o Poste do Sono....
E o Rodrigo pediu pra todo mundo que aqui entrar ir amanhã assistir o Paris Te Amo

Fim

sábado, 3 de novembro de 2007

The Sunday Factor

Acabei de cair novamente em pensamentos obscuros...
Já faz quase 1 semana que o último domingo acabou, mas os pensamentos que ele me trouxe ainda estão vivos e operando continuamente no meu cérebro decrépito.
A cena: Uma rodoviária enorme, um portão, pessoas esperando. Duas crianças, uma menina de aparentemente 10 a 12 anos, e um garoto de uns 8. Irmãos. Um pai, acima do peso, paciente e atencioso. Uma familia típica. Ou quase. Apenas as crianças iriam para o mesmo destino que eu: Indaiatuba. Pais separados. A mãe morando em Indaiatuba, o pai, em São Paulo. Ainda sim todos se davam bem, o pai tinha a liberdade que queria, a mãe tinha a tranqüilidade do interior, e os filhos tinham o amor dos dois. Mas como eu sei? Eu não sei, é apenas um olhar, um gesto e logo tudo está em minha mente, girando, pensando, analisando.
E então, o baque final, a dúvida, a visão.
Poderia ser eu naquela situação.
Minha irmã mais velha que eu, meu pai morando em São Paulo.
Tudo parecia estranho. E finalmente, a pergunta:
Não seria melhor assim?
Poucos entendem a vida que tive, e eu pouco entendo a vida dos outros. Mas o luxo da dúvida não é para poucos, todos tem. E foi ai que eu tive essa dúvida. Será que não teria sido melhor? Será que meus pais não deveriam ter se separado?
Até que ponto isso realmente afeta em nossas vidas?
A resposta é complicada, e acho que impossível saber se ela seria verdadeira.
Mas o momento, a ilusão... a possibilidade de desfrutar de dois mundos... sem problemas, sem brigas, seria possivel?
O que importa?
Afinal, já passou, já se foi, não retornará.
Mas o gosto do momento, o apreço da visão, a marca na mente... isso será para sempre.
É assim que aprendemos como viver a vida. Assistindo.
E espero que eu possa continuar vendo essas programações de primeira.
Desculpem o post estranho. Mas faz bem expor as idéias, a vontade de vomitar os pensamentos. É como poesia...
Mas não sou um poeta...
Então é só isso.
Agradeço.
E adeus.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Edição Extraordinária!

Devido ao comentário do Robson na postagem anterior, precisei postar novamente para três observações de completa importância...

1ª- Vasconcellos, com dois 'l' e não um. xD
2ª- Interessantemente criativo a descrição do filme, você ganhou o cargo de marketing e publicidade do filme do 7he. ^_^
3ª- Veja bem, quanto a montar a barraca, no post eu apenas digo que não tive tempo. Então não é tão mal assim. Agora o problema foi segunda. Quando tentei armar a barraca, e não consegui. Me esforcei, tentei mesmo, mas nada de armar a barraca. Imagina só, tive que pedir ajuda para conseguir. E mesmo assim, mesmo depois de montada, o prazer não foi completo, porque não estava bem feito. Um dia triste para a humanidade, e mais ainda, para mim... lol

E então, camping dia 11?
^_^

Voltando ao estado quase normal da vida (como domingo eu podia estar no mais completo poço da minha vida e de repente parece que aquilo nem existiu direito? Isso é tão injusto, é como mentir para eu mesmo.) vamos falar de qualquer coisa...
Primeiro... dia 6, na terça feira, na sessão das 19:30, reunião do 7he no cinema para assistir Paris Je T'Aime (Paris, Te Amo no Brasil)... ingresso 4 reais...
Falando em filme, estou com novos projetos... não, não de filme... pera, deixa eu explicar melhor essa zona vai... nem escrever direito eu sei...
Seguinte, domingo, vi Tá Dando Onda (Surf's Up título original), e, mesmo o filme não sendo um clássico, e, dependendo o olhar, só um filme mediano (mais jamais ruim), eu achei ótimo, batendo de frente com Ratatouille, pela criatividade de criação e pela história que passa uma mensagem, e mais do que isso, uma sensação, muito boa. Misturando as circunstâncias de estar em São Paulo, após um sábado tempestuoso (tanto no figurado quanto no literal) num cinema cheio de crianças 'meigas' com familias alegres e meninas simpáticas e bonitas do meu lado (que nem notaram eu existir, mas ao menos alegraram mais ainda a sessão com seus comentários engraçados) e uma dublagem nota dez, com gírias boas e adaptações de nomes excelentes (Frio de Janeiro é soberbo) o resultado não podia ser outro senão virar fã imediato do Kadu e seu desejo de se tornar um grande surfista. A sensação de liberdade, de natureza, de vida que o filme traz é enorme, a escolha das músicas para a trilha também encaixa bem em vários pontos (rendendo até a descoberta de uma música que sempre ouvia na vinheta da VH1).
Resumindo tudo isso... vou aprender a nadar e depois aprender a surfar... xD
Vamos a lista de futuros desejos:
- Ir de bike pela Serra e voltar no mesmo dia
- Ir para a praia no fim do ano (já começar treinamento xD)
- Passar na Fuvest e bora pra Sampa
- Aprender a nadar/surfar e 'ser' surfista
- Ir de bike pra Machu Picchu
- Engordar até os 84Kg. (dobro de 42. Ahn? Ahn? ^^)
- Aprender italiano e francês.
- Ir para a Europa, Itália. E depois fazer cinema na França.
- Morar no Hawaii, Ilhas Fiji, ou Fernando de Noronha.
- Arrumar mulher e ter um filho
- Fazer um filme
- Escrever um livro
- Ganhar um Oscar... xD
- Viajar par meio mundo e conhecer todos os principais pontos turísticos do mundo. Depois de viajar por todo Brasil.
- Fazer faculdade de audiovisual na USP.
- Arrumar um emprego enquanto faço a faculdade e moro em Sampa e ainda tentar juntar metade das coisas acima ao mesmo tempo.
- Tentar entender como ter 84Kg ser surfista e ciclista ao mesmo tempo.
- Ir para Curitiba, conhecer a Marcia e matar ela (Querer é poder! (6))
- Comprar um bike melhor.
- Comprar uma prancha depois de aprender a surfar.
- Conhecer Steven Spielberg. Lol....
- Aprender a tocar violino e piano.
- Me matar após 5 anos sem atingir nenhum desses objetivos... xD

Enfim... pena que não estou inspirado, então a lista não está incompleta... hehehe
Mas tudo bem...
Agora melhor encerrar o post extraordinário...
E voltar a 'trabalhar'... fui

domingo, 28 de outubro de 2007

Em Busca Da Minha Vida!

Se encontrá-la, me avise.
Hoje, depois de muitos fatos, descobri.
Perdi minha vida, e estou procurando ela a uns bons 10 anos.
Para não perder a noite aqui (afinal, cheguei a 1 hora, e nem tive tempo de montar a barraca, logo, não será aqui que perderei tempo) vou resumir:
Domingo.
Cedo, família, conflitos, problemas, chuva, atraso, corintianos, barulho, policia.
São Paulo, quente, lembrança desagradável, atraso, mudança de planos, Frei Caneca, felicidade, shopping, McDonalds, ingresso, lounge da mostra, Tá Dando Onda, crianças, meninas simpáticas, pai atencioso, risadas inesperadas, sensação de estar em casa...
Paulista, metro, reflexões, Tiete, rodoviária, Simplesmente Amor, Pai e duas crianças, eu... tiro de doze no meio da minha mente, incurável.
Onibus, 25 graus, aeroporto, musicas...
1 hora e meia de pura overdose mental... poderia encher esse blog com milhares de linhas do que pensei, ou do que vivi em um único domingo. Uma parte minha renasceu, e essa parte está me perguntando: onde está sua vida?
E nada é o suficiente para você entender o que sinto.
Pegue tudo ai em cima, e tente conectar... se você sente que falta alguma coisa, que quer estar com alguém, mas não sabe quem, e que esse alguém é alguém que você nem conheceu ainda, se você sente que queria também estar correndo, no meio de uma ilha deserta, no meio de um lugar maravilhoso, que de tão lindo você não consegue imaginá-lo, e que esse lugar tem um topo, alto, onde você vê tudo, e é ai que você chega ao final da sua corrida, e que lá você só tem duas opções... entender o que vê, ou pular... e que de tão perfeito que tudo é, você só consegue pensar em entender... mas não entende... não entende...
Se você vê o que eu vejo, então você pode dizer que sabe o que eu estou falando. Mas você não sabe.
Porque nunca, ninguém, em lugar nenhum, vai saber.
E mesmo assim, irei procurar essa pessoa.
E irei procurar a minha vida.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

God Only Knows

Foi a primeira frase que veio na cabeça, não vou falar de religião nem de Beach Boys... xD
Pensando bem não vou falar de nada...
Vejamos... dia 13 passou, acabou, foi bom, foi ruim... Outros dias vieram... coisas aconteceram... minha mente viajou, voltou, se afogou...
Vão Bora, Vão Bora, tá na hora, vão bora, vão bora.... ahh, como queria seguir mais essas palavras... Quem sabe amanhã... 31ª Mostra... sem tempo de pesquisa, sem planos concretos, sem nada em mente, só a vontade e a grana pra torrar durante 3 dias completos em filmes pré-escolhidos...
Visita a priminhos recém-nascidos também ganharam a semana...
Vida? O que ser ela?
Assiste Pushing Daisies que eu realmente achei legal... além de ver o piloto do Sopranos...
Tempo esgotado...
Fim do Post...
Um dia volto...
Paulo e Larissa? Mandaram uma carta, sentem muito pela demora, mas prometem voltar...
É só...
Até mais pessoal...

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Dia 13 de Agosto de 2007 - Organização

Pega Fabiano no Jaraguá. Não precisa mais porque agora o gay vai junto com nóis... xD

Desce na Luz - Procura o Elefante Esportivo.

Vai para St. Ifigênia. (-Placa Firewire [R$ 50,00 máx.])

Desce pra 25, entra na Florêncio, que vai até R. Mauá. Procura as lojas de barraca. (-Barraca [R$ 230,00 máx.])

Volta pela Florêncio até a Paula Rosa (primeira a esquerda, se for até lá né) e desce nela até a 25...
Desce pra 25, passa a Carlos de Souza que corta ela, e entra na Comendador Afonso Kherlakian que cai no Mercadão, comer lá.
Sai do Mercadão, segue a Cantareira e sobe a R. Calh. Basílio Jafet, caindo de volta na 25 e volta por ela até a Sé, subindo a porto e pegando a boa vista ou subindo a próx., a general carneiro, pra cair na Praça da Sé.
Visita Catedral e vai sentido liberdade pra passar pelo viaduto Dona Paulina, que cai na Brig. Luís Antonio. Pega o começo da Brigadeiro e bora pra Paulista. Obs: Meia hora andando.
Na Paulista vai em direção ao Frei Caneca até o Conjunto Nacional, ver tudo sobre a Mostra lá. Talvez passear no Shopping da Frei Caneca.
(Extra pra Paulista: De 08 a 14 de outubro, a Avenida Paulista recebe o 3º Corredor Literário. Serão ao todo 150 atividades culturais, entre elas, debates, apresentações teatrais e exibição de filmes. Mais de 100 visitantes são esperados para essa edição. http://www.corredorliterario.com.br/
Além da lista que a Juliana mandou, sei lá, só pra constar:

Considerando que não seja muito tarde, decidir o evento gratuito pra ir... o que pode ser
qualquer coisa, ou algo da lista:

RECLAMES – A EVOLUÇÃO DA PROPAGANDA NO BRASIL. Com 22 painéis, a exposição exibe textos, fotos e ilustrações que recuperam a história da publicidade no país, desde o século XIX. Na década de 20, muitas marcas recorriam a desenhos bem coloridos para chamar a atenção do mercado, como este anúncio de cachaça, de 1919. Vídeos e jingles inéditos completam o programa. Shopping Market Place, térreo, 3048-7000. Segunda a domingo, 10h às 22h. Grátis. Até dia 16.

RECORTAR E COLAR/ CTRL_C + CTRL_V. Videoinstalações, pinturas, gravuras, esculturas e desenhos compõem a coletiva. Em sintonia com algumas das principais questões da arte contemporânea, a mostra trata de dois processos bastante presentes no universo criativo atual: a colagem e a apropriação. Feitas por setenta artistas, as 177 obras em exibição remetem ainda à responsabilidade com o meio ambiente. Entre os nomes selecionados encontram-se a dupla Angela Detanico e Rafael Lain, Daniel Senise, Dora Longo Bahia, Eder Santos e Fernando Lindote. Sesc Pompéia. Rua Clélia, 93, Pompéia, 3871-7700. Terça a sábado, 10h às 21h; domingo e feriados, 10h às 19h. Grátis. Até 2 de dezembro. A partir de quinta (11).

Ibirapuera, Show com Zélia Duncan e Simone.

EXPOSIÇÕES - Arte Reborn
Delicadeza das bonecas confeccionadas manualmente é destaque em exposição no Shopping Plaza Sul. O Shopping Plaza Sul apresenta a exposição Arte Reborn, com bonecas com um requintado toque de realidade. Elas são produzidas pela artista Kátia Dellagatti e recebem características físicas muito específicas às de um bebê de verdade. Com moldes importados, vinil siliconado e usando as técnicas do reborn a artista tem habilidades em deixar as bonecas o mais semelhante possível com humanos. Levam cerca de seis camadas de tintas, por dentro e por fora, reproduzindo fielmente a textura da pele, os olhos, os cabelos e até mesmo os cílios de um recém-nascido. A mostra acontece até 14 de outubro, e vai deixar os visitantes impressionados com a riqueza de detalhes dos "bebês".
Local: Shopping Plaza Sul
Preço(s): Grátis.
Data(s): Até 14 de outubro, de 2007.
Horário(s): De segunda a sábado das 10h às 22h. Domingos das 14h às 20h.



OBS: Sujeito a várias alterações... xD
E comentem com sugestões...
^^

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Assistindo Roda Viva (Com José Padilha) - Não, isso não tem nada a ver com o Post...

Letters From Iwo Jima (Cartas de Iwo Jima)

Depois de quase um ano que vi Flag Of Our Fathers (A Conquista da Honra) finalmente assisti o irmão gêmeo do filme. O filme deixa claro que é mais artístico e mais elaborado que seu irmão americano. O que define de vez que com Clint Eastwood, Steven Spielberg e Paul Haggis não se brinca. Muito bem carregado emocionalmente, e mostrando a cultura japonesa que os Otakus desconhecem, Letters é com certeza um filme rico e que mereceu as indicações ao Oscar. Provavelmente merecia ter ganho tanto quando Departed, mas infelizmente só deus sabe porque a academia insistiu no Scorsesse.
Um fato que também chamou a atenção em Letters foi a forma como dessa vez os mocinhos são de fato os japoneses. Os dois filmes retratam realmente os dois lados, o que ficou bem mais neutro que o patético Pearl Harbor. E a forma como mostra a humanidade e igualdade de todos através das cartas enviadas e escritas aos combatentes é impecável. Realmente uma obra-prima. Fico feliz de ter demorado tanto. Mais enfim assistido.

The Squid And The Whale (A Lula e a Baleia)

Um filme que, como já imaginava, é diferente. Começa no meio, e obviamente não iria ter fim. O tipo de filme que deixa os mais desavisados revoltados. Mas para quem aprecia a arte e não apenas o que é mostrado na tela, é o tipo de filme perfeito. Não existem ligações nem explicações, está tudo a cargo do espectador. Quem afinal tem culpa na separação? Porque os filhos agem assim? O que passa na cabeça de cada um? Você não irá encontrar essa resposta, porque, no fim, sabemos que ninguém as tem. Por mais que Hollywood tente colocar isso nos filmes, esse tipo de perfil não pode ser exposto. E é isso que torna o trabalho desse filme tão belo. Exagerado, delicado, profundo, simples. É assim que é esse filme. E, claro, acima de tudo, como um filme que toca Hey You do Pink Floyd várias vezes pode ser ruim? ^^

Nota sobre um Mito:

Hoje faz exatos 40 anos que Ernesto Guevara Lynch De La Serna foi morto. Li a reportagem da Veja, e estou vendo um especial na Cultura sobre o assunto. Não me interessa o que ele fez, ou qual a verdade, em minha mente tenho uma imagem dele, que vai além daquela que é recorde em distribuição mundial. Não sei o que ele foi, mas sei que ele ainda reside na memória mundial e que inspira pessoas por toda parte, e para mim isso está além do que ele fez. É como Jesus, não se sabe ao certo quem foi ou se existiu, ou quais foram seus feitos, mas pelo seu nome várias pessoas já fizeram de tudo, bem, ou mal, não importa. Fica aqui então minha homenagem a esse marco da história recente, que sua imagem não se apague tão já de nossas mentes.

Vamos falar de cinema?

Nesse dia 19 começa em São Paulo a 31ª Mostra Internacional de Cinema. Com participações de Gael Garcia Bernal e os novos filmes de atores consagrados como David Lynch. Apesar de não ser tão grande como a do Rio, a mostra promete trazer mais de 300 filmes em exibição até o dia primeiro de Novembro (Se não me engano). Minha presença na estréia é garantida, mas por falta de dinheiro e distancia não poderei acompanhar o evento. Para ajudar, a Tv Cultura irá passar um especial com o que teve de melhor na Mostra, todas as terças se não me engano. Porém, a única emissora aberta que é assistivel não está pegando nem um pouco bem aqui em casa. Ou seja, só pega a porcaria da Globo e do SBT, o que torna esse tubo de imagem aqui no quarto nada além de um enfeite pesado.
Para terminar as queixas: continua sem Speedy aqui em casa. E o calor está irritando, além das notes mal dormidas por culpa da minha gata Kirby que não sossega querendo sair.
Mas do resto está tudo bem. E para quem quer saber o final do conto, bom, me desculpem, mas eles fugiram. Já procurei, mas não encontro os dois miseráveis. E ainda deixaram o celular desligado. Assim que eu achar eles eu escrevo mais. Por hora, é só.
So Long, And Thanks For All the Fish...

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Multidão Solitária Pt. 4

- Esse conto já está na parte 4? – disse Paulo olhando para Larissa.
Ela, olhando para o alto como se procurasse algo, respondeu:
- Sim, essa é a quarta parte já. Curioso não? Deveria ser apenas um conto simples e rápido.
- É, deveria. Agora estou aqui conversando com você. Acredita que o Rodrigo queria escrever um assassinato? Eu iria te enforcar, de forma serena, sorrindo.
- Nossa, que perturbado. Deve ser bloqueio mental. Não sei porque se preocupar para escrever isso. Você não nos acha interessante?
- Sim... bom. Depende, hoje o dia esta interessante, mas não sei se alguém gostaria de ler sobre a minha vida.
- É claro que gostaria, sobre mais o que as pessoas gostariam de ler senão sobre outras pessoas ou outras vidas?
- Não. Digo... Existem vidas mas interessantes não é?
- Isso existe mesmo, mas ele deve estar preparando algo interessante para você. Ei, eu sou interessante!
- Você parece ser mesmo. Mas eu mal te conheço.
- Não se preocupe. Ele também não me conhece. Apareci de intrusa nisso tudo. Venha, vamos sair daqui.
Levantaram-se e entraram no trem.
Ao contrário do que Larissa pensou, eu ainda não pensei em nada de interessante para os dois. Mas me agrada observá-los.
Os dois em pé, próximos a porta, trocaram olhares e sorrisos. Paulo não entendia como aquela moça, que estava tão silenciosa olhando para fora da janela, agora olhava com agitação para ele.
Chegaram na Barra Funda e desceram.
Ainda não tinham falado nenhuma palavra desde que entraram no trem. Pareciam tentar esconder algo de mim.
- Oras, pare de se intrometer e continue a narrar normalmente – disse Larissa ao nada – Até porque isso está muito parecido com o “Stranger Than Fiction”, não?
Visto que Larissa estava certa e que parecia tolice manter a história assim, resolvi mata-lá.
- O QUÊ? – gritou Larissa.
- Isso é ridículo, porque faria isso? – questionou-me Paulo enquanto as pessoas passavam por eles com olhares desaprovadores, afinal, que tipo de pessoa fala com o nada?
- E que tipo de pessoa copia idéias de filmes para escrever um conto estúpido?
Para esclarecimento, Paulo logo percebeu que acabara de chamar sua vida de estúpida. E eu não sou uma pessoa, sou um narrador, e não gosto de admintir que estou plagiando idéias, por isso vou matar a Larissa da forma que me convir.
- Você não pode me matar, tecnicamente nem foi você que me colocou nessa história. Além do mais, porque escreveria tanto sobre mim se agora quer me descartar?
- Ela parece ter razão.
Pensativo com as observações dos dois tive que ignorar a narração do que acontecia a 10 metros deles.
- Vá, nós ajudamos. Apenas não se preocupe com nada. Nós iremos levar esse conto a algum desfecho interessante – ofereceu-me Larissa gentilmente – Topa?
- Cansado com tantas possibilidades resolvi deixar os dois tentaram, afinal já haviam chamado muita atenção entre o corre-corre da estação.
Sentei e me pus a observá-los.
De alguma forma ela havia descoberto uma forma de se comunicar com ele sem que eu soubesse o assunto. Pareciam estar bolando algo.
Fiquei ali, olhando, sentindo a brisa gelada no rosto dos dois, a movimentação, a sensação boa sem motivos, e aqueles dois estranhos na minha frente, enquanto eu apenas a esperar pela ação deles, para que, enfim, pudesse voltar a minha antiga narrativa na parte 5.

Obs: Oh vida de mudanças... internet discada... casa diferente...
Eita eita... quem liga?!?! Frase mais universal, ela sempre expressa tudo que estou pensando, e sempre em qualquer ocasião ^^
Mais enfim... O que será da parte 5?
Só eles sabem viu...

domingo, 23 de setembro de 2007

"Resgate A Princesa Cleidiane"


Exato...
É isso mesmo que você leu... Não, não faço idéia do que dizer sobre...
Então vamos lá...
Dêem algumas idéias nos comentários...
xisdê®...
...

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

JediCon

As pessoas pediram, uma multidão quis, as mulheres gritaram, as crianças exclamaram, e cá estou para mais um post...
A pedido do Sr. supremo deste blog venho divulgar mais um evento no qual desocupados e fanaticos se reunem com um unico proposito de se empanturrar com coisas de seu filme favorito, e eu, como um desses desocupados, convido as pessoas de todos leitores deste blog a se juntarem a mim nessa empreitada e comparecerem na JediCon, que sera realizada em dia não encontrado por mim em algum lugar da liberdade.
Com isso minha missão aqui foi comprida e cumprida.
E que a Força esteja com vocês, ou não!

Edit: Feliz agora Rodrigo?

Edit Resposta: Não! Você nem para lembrar que é dia 8 de Dezembro. Humpf!

sábado, 15 de setembro de 2007

Mutidão Solitária Pt. 3

Desmaiou.
Antes de atingir o chão o homem com cara de segurança o segurou.
Estava agora em um mundo diferente, estranho. Estava em sua própria vida. Ao seu redor objetos que brincava quando criança, algumas revistas e gibis, livros empoeirados e também alguns aparelhos eletrônicos, tudo girava em torno dele, pareciam aumentar e diminuir, sumir e aparecer, e alguns até passavam por entre seu corpo.
Avistou logo a frente várias pessoas, dentro de um círculo iluminado por uma luz azul. Eram todos conhecidos, parentes, amigos novos, antigos, até alguns animais, dentre gatos, cachorros, ratinhos e até alguns mais exóticos como um iguana. Todos olhando com estranha satisfação para ele.
De repente percebeu que aquilo era bem estranho, e pensou o porquê de estar pensando tudo aquilo.
“Isso é algum tipo de filme B?”.
- Como? – disse o homem com o celular estiloso – Que filme?
Estava de volta.
Olhou ao redor e viu, apesar do amontoado de pessoas curiosas, que estava deitado no chão da plataforma, provavelmente da estação Lapa. Em um próximo segundo percebeu que algumas pessoas que estavam em seu vagão agora rodeavam-no com curiosidade, inclusive ela, a mulher misteriosa.
- Está bem? Se machucou? – perguntou alguém que ele não reconheceu.
- Acho que foi esfaqueado, já vi isso acontecer antes – entusiasmou-se um jovem que parecia achar a situação encantadora.
Seguiram-se outros vários comentários, enquanto Paulo ainda estava meio atordoado pelo desmaio.
Após alguns segundos todos perceberam que ele estava consciente, com seus olhos abertos a fintar cada um a sua volta. Um silêncio total se seguiu, mas logo foi quebrado por uma ação inusitada.
Risadas.
Paulo estava agora rindo e aumentando gradualmente as risadas. Alguns pareceram não agüentar e riram também, a moça bonita do vagão tinha um sorriso verdadeiro, olhava em volta e para a cara do recém-acordado palhaço.
Não demorou a surgirem exclamações como: “É um louco mesmo!” ou “É cada maluco hoje em dia!”. E de pouco em pouco as risadas foram cessando e as pessoas indo embora.

Paulo já estava sentado e encostado na parede, algumas pessoas ainda perguntando se estava bem e o porquê começará a rir. Depois de dar várias respostas evasivas o trem chegou.
- Você não vai entrar? – perguntou o homem do celular. Ele e seu amigo estrangeiro ainda estavam lá cuidando de Paulo.
- Não... não, acho que preciso de mais um tempo aqui.
- Tudo bem, eu entendo, infelizmente temos que ir ou perderemos hora. Você está mesmo bem?
- Claro, estou, foi só uma fraqueza. Comi pouco, só isso, logo estarei bem. Agradeço mesmo pela ajuda, muito obrigado.
- Disponha – fez uma pausa, como se para checar que o homem ai sentado estava mesmo bem – Bom, então adeus. E tome cuidado.
- Tomarei.
E com um aceno de cabeça se despediram.
Mas ainda tinha uma pessoa que o observava.
A mulher misteriosa continuava ali. Sorriu ao encontrar os olhos de Paulo, este retribuiu o sorriso.
Aproximou-se e sentou-se ao seu lado, ajeitando o cabelo e soltando um longo suspiro.
- Dia agitado ein? – disse olhando para frente e mexendo na bolsa.
- É, acho que sim... – olhou para ela, que continuava a olhar para as pessoas a sua frente. Estendeu o braço – A propósito, me chamo Paulo.
- Prazer – disse a mulher apertando sua mão – Larissa.

Obs: Aqui no caderno que escrevi tem um (6) também no final... xD, e uma anotação que não pode ser divulgada, além do comentário: "Isso não está ficando muito Antes do Amanhecer não? xD"
Aiai, até parece, quem me dera fazer uma história tão foda quanto aquela. ^^
E só estou postando agora porque estava esperando um Sono gay postar sobre o Jedicon... falar o que viu, viadinho mesmo.
Do resto, sei lá eu... não estou a fim de falar no blog.
Então, fui...

sábado, 8 de setembro de 2007

Canon A460 / Museu do Ipiranga

Ah... eu estou muito cansado pra falar disso agora...
Entrem no meu Picasa Web Aqui e vejam (Só 143 fotos, e 2 videos com apenas 276Mb)... ai depois eu coloco um edit aqui falando mais... xD
Fui...

Edit: Para ver o album com os maps... entrem primeiro no http://www.google.com/ncr e depois no link do meu Picasa Web Albums... assim muda o idioma do google pra inglês e aparece a localização das fotos.. xD...
Bom... tecnicamente nem preciso falar muito, já comentei em bastante foto lá no Picasa... é só ir ver...
O que posso dizer aqui é que fiquei mesmo feliz com a compra... e que invés de ficar escrevendo deveria estar testando e comparando ela que nem louco... xD
Bogui... só sei que ontem foi realmente um dia de verdade... ^^
O tipo de coisas que as pessoas deveriam tentar mais além de ficar vidradas em coisas (como qualquer outra existente) supérfluas...
De fato teria sido mais legal ir no dia 7... mas já que certos Eversons não ajudaram muito com sua capacidade de combinar eventos ¬¬...
Me sinto bem... ainda queria ter ficado lá... e nesse momento estar no Ibirapuera aproveitando um mediocre passeio de domingo... mas o povo não quis mesmo pernoitar lá... paciência...
Ainda sim, agradeço o Nelson e o Fabiano que me aguentaram ontem... xD
Espero que da próxima vez mais gente possa ir... senão... paciência... vida que segue... hum... ainda não vi esse filme... ^^
Bom, que seja, não tô nem ai pra esse blog no momento... nem muito inspirado... qualquer hora eu volto com Edit 2 e blz... agora eu vou é indo... =P
Fui-me

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Interrupção

Ah, sei lá... devia estar dormindo pra ir amanhã pra Sampa comprar a A460... feliz isso... sei lá... mas que seja... pensei em tanta zoeira pra colocar aqui, mas não me sinto assim tão animado...
O quê? Ah tá, não na verdade não... eu só estou postando mesmo porque a Cleidiane disse que meus vídeos estão travando tudo lá na casa dela... então com esse post extra some o post dos vídeos... xD
Mas tudo bem...
Deixe esse post morrer por aqui...
Amanhã com sorte eu posto coisa nova e alegre, e ainda continuo a escrever a história, já que acho que vou estar renovado para tal...
Apesar do 'quê' de depressão por motivos particulares... pensando bem depressão é muito pesado... digamos 'não compartilhamento de felicidade'... ^_^
Que seja...
Mais um dia passado sem muito propósito... não é esse o sentido afinal?
Ao menos não foi perdido como feriados sempre são...
Ainda sim... just another day... xisdê... hehehehe...
Mania de just another day viu...
Mas é isso... um post especialmente para a Cleidiane... para não travar o PC dela... ^^
E aproveitar e falar pra ela que ela fica me pressionando... que feio... hehehehe
Acho que só... ou não... mas melhor ser só... afinal... a verdade está lá fora...
Oh! Faz tempo que não falava isso... de fato agora me sinto pior... ¬¬
Quac...
Mania de quac ¬¬
Mania de ¬¬
Mania de manias...
Ok, chega... ia falar aff, mas ai o negócio não parava mais...
Fui...

Edit: Só me pergunto porque ela (Cleidiane) ainda está comentando aqui, e está off no msn... ¬¬
Ah é... e se viu Robson? Ela gostou do final extra... huauhauhau (que infantilidade... ^^)

Multidão Solitária Pt. 2

O trem parecia ter chegado rápido na estação Presidente Altino, onde Paulo descia para pegar o outro trem com destino a Barra Funda.
Assim que as portas abriram uma corrente de ar gelada tocou o rosto dos passageiros. Paulo ajeitou a blusa azul marinho em seu corpo e saiu com os braços cruzados. O céu estava completamente cinza e parecia que em breve uma garoa característica iria cair sobre a cidade.
Sem aviso, as pessoas começaram a correr, ele logo percebeu que o trem que esperava já estava na estação, correu um pouco também e entrou alguns segundos antes das portas se fecharem, desta vez, porém, foi em pé.
Uma sensação estranha começou a tomar conta dele assim que o trem partiu. A sua frente uma mulher de meia idade também em pé lia uma revista de forma desconfortável. Cada vez que o trem balançava a revista escorregava de sua mão e quase caia no chão, mas com habilidade a senhora sempre mantinha a revista parada a sua frente e parecia ler algo realmente interessante. Logo atrás da astuta leitora estava a porta, com sua janela para a cidade correndo lá fora.
Paulo estava particularmente interessado nessa paisagem. Percebeu que já fazia algum tempo que não prestava atenção aquela imensidão.
Estavam todos lá, em algum lugar, de alguma forma, estavam todos fazendo algo. Ficou por alguns minutos imaginando algumas dessas coisas, mais logo dois homens de traje social entraram no trem e atraíram sua atenção.
Pode parecer difícil encontrar sempre as mesmas pessoas em um trem que transportava milhares, mas em dois anos Paulo pode perceber que não era. Havia muitos rostos familiares todos os dias, variavam de vagão para vagão, mas geralmente dividiam o mesmo horário de embarque. Desde o cego com sua maleta surrada marrom até o alegre vendedor de controle remoto do viaduto Santa Ifigênia. Mas aqueles dois homens de social não eram familiares, não, bem pelo contrário, eles pareciam muito diferentes.
Logo se entendeu o porquê. O mais alto, com cara de segurança, começou a falar em inglês, enquanto o outro tirava um ‘estiloso’ celular do bolso e apenas fazia gestos com a cabeça que pareciam aprovar o que o amigo falava.
“Deve ser legal”, pensou Paulo, “Se tivesse um celular desse não andaria em nenhum transporte coletivo”.
Provavelmente ele não percebeu ao pensar nisso que, se com o transporte coletivo a poluição, trânsito e acidentes automotivos já traziam números alarmantes, sem ele, a cidade entraria num caos completo.
A medida que iam se movendo a garoa começou silenciosa. Ao seu lado um senhor tossiu alto, ao olhar distraidamente a cena, ele notou mais um rosto diferente. Dessa vez se tratava de um bela mulher, cabelos negros brilhosos, rosto liso, aparentemente macio, e, da distância que ele estava não podia ver imperfeições, tinha uma aparência serena, seus olhos castanhos aparentava ser mais novo do que ela, com um olhar de criança sonhadora; os olhos estavam concentrados olhando pela janela, admirando também a paisagem. Foi só então que Paulo notou a garoa, que, nesse momento, já estava se transformando em uma desagradável chuva.
Como aquela mulher, tão bonita e aparentemente contente podia olhar uma paisagem tão triste e sem graça com tal admiração?
Paulo sorriu, a misteriosa moça fez o mesmo. Ambos com o olhar ainda fixo na chuva do lado de fora.
Nesse momento idéias estranham começaram a passar pela cabeça dele. Não entendia nada, nunca tinha imaginado que poderia pensar em coisas tão malucas. Em certos momentos vislumbrou a possibilidade de descer na próxima estação, andar até se cansar e então viver como pedinte no meio da rua, dependendo da ajuda dos outros sempre por conhecer outros lugares de forma deplorável e mesquinha. Logo depois pensou quase as mesmas coisas, mas dessa vez não faria isso sozinho, dessa vez sentaria do lado daquela moça, conversaria até chegar à estação terminal, desceria com ela e andaria pelo mundo nos lugares mais bonitos que já se viu, e dormiria ao relento, olhando as estrelas distantes como seus sonhos.
“Mas está chovendo”, pensou.
Mais antes que sua parte racional pudesse prevalecer mas um turbilhão de idéias surgiram massacrando seu pensamento coerente.
De repente estava tudo escuro. Não via nada, e percebeu que estava agora em outra mente, estava na mente do cego da maleta surrada. Via, ou pelo menos pensava ver, tudo como ele. A escuridão, a claridade, as pessoas rindo, respirando, o barulho dos passos, e, em alguns instantes, até a batida de um coração cujo dono chegou apressado no vagão.
Piscou.
Agora estava pensando em coisas estranhas, não compreendia direito o que. Pensava em uma faculdade, e em como deixar a vida antiga para mergulhar em uma nova. No que ia gastar seu dinheiro e se devia ou não aproveitar para dormir sentado ali. Pensou que estava feliz apesar do sono, porque o filme tinha sido bom.
Piscou novamente.
Dessa vez sentia-se excitado. Olhava um rapaz de pé no canto do trem, perto da porta. O rapaz era ele. Não entendia como estava se sentindo atraído por ele mesmo. A sensação era tão estranha que ouve um estouro de pensamentos inarráveis. Logo em seguida Paulo desmaiou.

Obs: Peço desculpas pela demora, e pelos erros. Apenas digitei rápido e postei. E acho que não sei nenhum fim para essa história. ^_^

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

42

Depois de acordar perseguido pelo 42 estou postando apenas para marcar o fato de que esse é o post de número 42 no Blog.
=P

Edit: Ao fim desse dia 42, (acabo de olhar no relógio do PC, e são 00:42) parei de ler Dom Casmurro na página 42. E só posso dizer que foi uma honra passar por mais um ciclo de 42 segundos, 42 minutos, 42 batimentos cardíacos... enfim... 42 palavras... talvez não... mas tudo bem... ^^

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Final Alternativo: A Cartomante de Machado de Assis

Antes de mais nada, leiam: http://www.releituras.com/machadodeassis_cartomante.asp

Dedico esse texto à professora Vera Papini Castro,
que apesar de tudo me suportou até o fim,
e que depois de tanto dizer que tudo que ela
ensinava não servia para nada, acabei
aprendendo mais do que ela podia ensinar.

Dedico também ao novo participante do
Blog, nosso amigo Sono,
Sem a ajuda dele não teria
resultado algo tão maluco.

A Cartomante - Final Alternativo:

- Desculpe, não pude vir mais cedo; o que há?
Vilela sem lhe responder deu uma risada fria, depois olhou-lhe nos olhos e disse:
- Meu melhor amigo, me traiu... - riu de suas palavras e continuou - Rita, ah! Rita, foi doce sua morte... matei-a enquanto comia um bolo de chocolate; seus dentes nunca serão escovados.
Camilo, espantado, riu também e perguntou se havia sobrado um pedaço do bolo.
- Não, ela comeu tudo. Aquela gulosa não pensa na fome dos outros... Deixe o Lula saber disso.
- Esse fome zero nem está funcionando mesmo - disse Camilo indiferente - Mas, voltando ao conto, por que você me chamou?
Durante dez minutos os dois conversaram e nem deram atenção aos ratos que comiam os restos mortais de Rita.
- Então é isso? - indagou Camilo.
- Receio que sim. - respondeu Vilela.
- Quer dizer que o autor que escreveu esse conto vai parar de escrever?! - perguntou Camilo.
- Sim - afirmou Vilela com um ar exausto - Finalmente estaremos livres desses contos chatos e antigos que em pleno ano 2003 ainda são dados aos alunos para que estes façam provas.
- Então acabou - completou Camilo - estamos desempregados, vou para casa ler o último Harry Potter.
Nisto um meteoro caiu na Terra e tudo explodiu tragicamente.

A professora elogiou o final, dizendo que tinha poucos erros e estava bom, e ainda leu para a classe inteira. Ficamos com nota 9 na prova. E depois disso comecei a prestar mais atenção na professora. Gostaria de agradece-la novamente por me ensinar que o que importa é continuar acreditando em você, e que as coisas não eram assim tão ruins quanto eu imaginava. Desculpe por todos os problemas que lhe causei.

PS: A história do Multidão Solitária continua em breve, também preciso digitar algumas anotações que estão no papel. Agradeço sua espera. ^^

domingo, 2 de setembro de 2007

Multidão Solitária - Pt. 1

Era uma sexta-feira. Ou ao menos era o que Paulo pensou quando abriu os olhos naquela manhã. Ele não sabia que seu ponto de vista não importava muito naquele momento. Olhou o relógio do celular, e constatou que se tratava mesmo de uma sexta-feira. O que Paulo não observou é que em seu país podia ser sexta, mais em outros pontos da Terra ainda não era, ou já havia sido. Apesar de não perceber que o tempo é relativo, Paulo era bem inteligente, ou, ao menos, era o que as pessoas diziam.
Paulo não se achava inteligente, vivia pensando que se fosse mesmo inteligente não estaria vivendo de forma tão medíocre como agora. Já tinha 28 anos e trabalhava como contador de um pequeno supermercado. Nunca soube exatamente como ele chegou lá, mas não conseguia ver como poderia sair. Já estava a quase 2 anos com a mesma rotina, morava em São Paulo, zona oeste, num apartamento bem compacto, solteiro, apesar de estar atualmente namorando. Milena, sua namorada, morava no apartamento ao lado, e mesmo assim, quase não se viam. Ela era simpática, já que sua aparência não era exatamente das melhores, alguns quilos acima do peso, com cabelos curtos, ruivos pintados, a cor natural parecia um tom de castanho escuro, seu rosto lembrava um pouco uma caricatura, sempre dando uma sensação de que estava sorrindo, seus olhos, que eram o que mais encantava em Milena, eram praticamente cor de mel, o que combinava com os olhos de Paulo, que tinha quase o mesmo tom, mas um pouco mais escuro. Ele não era muito diferente de Milena, era divertido, porém tinha um físico bem sem graça, cabelo curtinho, sua boca era um pouco grande, e as orelhas pareciam relativamente pequenas para sua cabeça.
A relação dos dois não estava indo muito bem, o sexo já não tinha tanta graça, e quando eles saiam sempre acabavam brigando, ainda sim estavam juntos, afinal era mais fácil aceitar a situação. Era exatamente nisso que Paulo estava pensando enquanto preparava um pão com manteiga na minúscula cozinha. O pão estava ruim, meio duro, e difícil de mastigar, Paulo associou a dificuldade de ingerir o pão com o seu relacionamento com Milena, e logo pensou que seria mais fácil se não estivesse atrasado para o trabalho, assim poderia ter ido à padaria e comprado um pão fresquinho, como ele geralmente fazia. Mas não foi, e isso lembrou que ele estava começando aquele dia de forma diferente, primeiro com a estranha sensação da sexta-feira, e agora comendo um pão desagradavelmente difícil de comer. Que péssima forma de sair da rotina, pensou.
Jogou o resto do pão na mesa e foi para o quarto se vestir. Ouviu a porta ao lado fechando e percebeu que Milena acabará de sair. O que significava que ele só tinha mais uns 10 minutos para fazer o mesmo. Terminou de se arrumar, conferiu a carteira, e apagou todas as luzes.
Eram 6h07m.
Dez minutos depois já estava esperando na estação Pinheiros. Fazia um frio típico de uma manhã desagradável. As pessoas a sua volta não pareciam estar muito mais animadas que ele. Tirou um fone do bolso e colocou no ouvido. O trem chegou logo em seguida. Paulo entrou sem pressa, sabia que a chance de encontrar um lugar para sentar era mínimo, e desejou que esse mínimo pudesse acontecer, já que não se sentia bem naquele dia. Inesperadamente, dentre tantas pessoas em pé, lá estava um acento vazio; "e não é preferência" pensou, "vou sentar".
Sentiu-se feliz pela primeira vez no dia, não ficaria mais do que 15 minutos sentado, mas não se importava com isso agora, estava mais concentrado em olhar a paisagem passando e ouvir Oingo Boingo no aparelho mp3.

Trabalhava no centro da cidade, na rua Cásper Líbero, Futurama era o nome do supermercado. Entrava às 7 horas, descia na estação Luz e caminhava poucos metros até seu destino.
O que Paulo não sabia é que aquele dia ele nunca chegaria ao seu destino.

Just A Day After Another Day

Esse post só contém vídeos, e a idéia é as pessoas verem os vídeos. Então, se você não assistir nenhum vídeo, por favor, nem se dê ao trabalho de comentar


Interessante esse negócio de ficar colocando vídeos legais aqui. E o vídeo do Boingo de ontem me fez dar uma olhada pelo YouTube por mais vídeos deles. E me fez lembrar que eu preciso muito achar o DVD Farewell pra baixar. Mas o fato não é esse. Então vamos aos vídeos. xD


Oingo Boingo - Insanity (Farewell DVD - Live)

Muito legal isso, feliz mesmo a música, mais uma pra lista das que eu curto bastante do Oingo... provavelmente eu gosto de todas, mas como ouço pouco eu não sei... hehehehe... vou começar a colocar um álbum de cada vez no MP3 pra ir ouvindo.

Oingo Boingo - Stay

A música mais famosa deles, nem tem muita graça colocar aqui, mas tudo bem. Eu ia colocoar a versão do DVD Farewell mais não tem nesse YouTube MALDITO. Então fica essa mesmo.

Oingo Boingo - Private Life

Considerando que a Just Another Day é até meio conhecida aqui no Brasil (Ou pelo menos eu já conhecia) Essa é a música não famosa deles que eu mais gostei logo que ouvi. O clipe é bem interessante e o ritmo muito bom.

Oingo Boingo - Private Life (Evangelion AMV)

Achei feliz um AMV do Private Life, ainda mais quando tem Evangelion, claro, não ficou tão bom, até porque nenhum nunca vai ficar tão bom quanto o Bohemian Rhapsody/Evangelion, falando nisso, eu vou colocar aqui... aquele video me fez querer ver Evangelion, e putz, é como se os dois fossem apenas um. Não conseguirei apagar esse AMV da minha cabeça nunca. O melhor AMV que já vi. Então deixa eu tacar ele aqui... mas depois do vídeo de baixo só.

The Mystic Knights Of The Oingo Boingo - The Gong Show

Um vídeo que só o YouTube mesmo pra trazer até os mortais. Bem interessante, é sempre legal ver como eram as coisas antigamente... ^^
Enfim... Danny Elfman é 'O' cara, Oingo Boingo é muito foda, e eles deviam voltar a todo custo. ^_^

Queen - Bohemian Rhapsody (Evangelion AMV)

MUUUUUUITO BOM. Como já disse antes, o melhor AMV ever!!!

Bom... já são 1 hora... eu vou tomar banho e comer e fazer algo interessante nesse domingo besta.
Queria ir no Ibirapuera passear... mas tudo bem.
Acho que é hora de ver alguns filmes...
E isso é tudo...

sábado, 1 de setembro de 2007

"Just Another Day"



ou



Acho que não tenho muito mais a dizer.
Apenas outro dia... cansativo.
... cheio de contrastes.
... repleto de idéias.
... com risadas.
... com busca por sorvete.
... de confusões.
... de sede.
... vivido...
Just Another Day...

domingo, 26 de agosto de 2007

Apenas para fins recordativos...

Hoje, dia 26 de... ah, tem na data do blog...
Enfim... hoje, apesar do dia começar ruim e terminar pior (cansado e com sono), no meio dele, mais especificamente 1 hora da tarde, acabei por ter um convite inusitado e fui para campinas, ver a sinfônica tocar Heitor Villa-Lobos. tocaram duas obras, e, o principal: Foi minha primeira vez assistindo uma orquestra.
Sim, admito, ridiculo, 20 anos, quase 21, e só agora vi uma orquestra. Mais tudo bem, finalmente vi. E, claro, quero repetir isso o quanto for possivel, ainda mais com o fim do ano chegando e trazendo a nona de Beethoven a tona.
Bom, não preciso falar mais nada aqui. Como disse é só para que eu lembre desse dia. Não preciso entrar em detalhes, quem ficar curioso simplesmente vai junto na próxima. =P
E é só.
Preciso MUITO dormir... zZZzzz...
Fui...

sábado, 25 de agosto de 2007

A Inutilidade De Ter Um Blog!

Engraçado, porque durante o dia inteiro fiquei pensando em um título. E já tinha tinha até chegado a conclusão de usar 'A tristeza da felicidade'. Mas para tal ia ter que falar sobre os contrastes muito reflexivos do meu dia, que foi, dentre outras coisas, muito cansativo, afinal, cambalear de sono em trem, metrô e tudo que é lugar que eu parava não é realmente muito legal. Se o corpo diz que você precisa dormir, não tente contraria-lo. Mas tudo bem, pelo menos não desci em nenhuma estação errada pelos cochilos involuntários. =P
A questão é: se fosse falar se tudo que aconteceu hoje, dos repentistas no trem até o carro elétrico com o Ronald McDonald na Paulista, ou da minha bondade irregular, seja na ida dando lugar a mãe e sua filha, seja na volta ajudando com trocados, alguém iria entender?
Não. Pois é, só eu estava lá, e só eu pude analisar o dia pela perspectiva que seria narrada. E por mais que eu gastasse horas fazendo isso de forma ao leitor entender o que digo, ainda sim seria perda de tempo. Porque a essência ele não teria.
Então, voltei atrás, e resolvi postar esse título que tinha pensado ontem.
E cujo conteúdo deveria ser apenas:
"Desde 1 hora antes de eu criar esse blog já sabia o quão inútil isso seria. E é isso ai..."
Então desculpe pelo conteúdo extra. ^^
Agora vou fazer algo mais útil que perder tempo em tentar entender o tempo.
Fui...

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

A Resposta Para O Lual

Bem, acabei de ver o filme Requiem for a Dream. Esplêndido de fato, a forma nova que foi dirigido, e, claro, a trilha. ^_^.
Bom, mas não é isso que está no título é?
Então tá.
Hora de ser honesto mesmo. Afinal, não posso me esconder atrás de mentiras.
Sábado último (18/08/2007) durante o lual comemorativo do aniversário da Cleidiane fiquei quieto, pensativo, olhando para o céu e colocando pensamentos em dia. Porque?
Simples, me julgo superior demais para a situação, ao menos naquele momento, me senti mais do que estava sendo. Não gosto mesmo daquelas músicas que estava tocando, não, também não gosto de cantar, e não, não interessa que estava mexendo a boca em 'Meu Erro'. É apenas reflexo depois de uma noite meio 'boring' uma música quase 'boa'.
Assuntos que para mim são chatos foram tratados, preocupações maiores foram ignoradas, e coisas desnecessárias foram perguntadas.
Sim, de modo geral devo dizer, achei horrível sair com o 7he aquele dia.
Não é segredo para ninguém que gosto de variar bastante, e mesmo aquilo sendo meu primeiro 'lual' me pareceu repetitivo e sem sal.
A questão Juliana não vem ao caso, sim, ela sempre me animou, em várias situações seu jeito descontraído sempre me deixou pra cima, mas coisas mudam, e meus pensamentos também. Decisões são tomadas e eu simplesmente preciso ir para o melhor caminho.
Brincadeiras chatas, zoeiras de mal hora, e atividades de menos. Apenas fiquei lá olhando para o céu, que é mais respeitoso que ir embora e largar todo mundo lá.
O que tanto pensei? Além dessas coisas outras mais.
A mania de chamar-me de emo por exemplo, não gosto, nem quando era a Juliana que me chamava, nunca gostei. As pessoas mal sabem o que é um emo, ou o que o infeliz pensa.
Não, meus pensamentos estão além de quem me ama ou quem deixa de me amar, se a vida é rosa ou preta, se Simple Plan é bom ou não.
Deitado lá, entendi novamente o que já sei há eras. Sou biologicamente incompatível com o mundo normal.
O que penso é estranho, o que faço é estranho, o que falo é estranho. Great!
Adoro isso, e não ligo em ser uma criatura solitária, o que as pessoas insistem em pensar ser um problema para mim. Não, não é. O que é o problema é as pessoas a minha volta não entenderem isso. Cobro atenção, claro, afinal é para isso que me uno em meios sociais. Por mais celofanado que seja, as vezes gosto de compartilhar idéias e escutar novas. Porém, se não querem me ouvir ou tratar algo que eu goste, ótimo, mas ao menos me deixe com as minhas idéias.
Gosto de compartilhar, mais se não querem, eu fico para mim, é como se minha vida fosse um eMule, pego coisas que ninguém mais quer, por mim tudo bem, sobra mais banda de up pra mim.
Se o que tenho na cabeça é desnecessário ou não interessante porque insistir nessa idéias com os demais? Simplesmente fica para mim. E porque não mudar e entrar na onda dos outros? Porque isso não seria mais eu.
E é assim que eu sou, e serei e talvez até piorarei.
Triste? Sim, acredito que até para mim seja um pouco. Mas ainda sim, melhor do que muitos podem imaginar.
Claro, tirando tudo acima, o fator 'sair de casa' foi bom, ar fresco, noite bonita, por do sol para admirar, grama, tudo. E isso é o que eu realmente vi nesse sábado. Infelizmente, nada mais.
Agradeço a atenção mais uma vez.
E espero que meu post não tenha sido muito 'boring' de novo.
Cada vez que isso surgir um post como esse surgi junto, então, espero que não se repita muitas vezes.
And that's all...
Good Night and Good Luck

domingo, 19 de agosto de 2007

Everwood - Terceira Temporada: Terminado

Acabei a terceira, agora só falta a quarta. ^_^
O seriado continua bom, mais ainda acho que a primeira foi a melhor.
Perdeu um pouco o rumo da história. Cada episódio individualmente é melhor que a temporada como um todo. Por isso volta a dizer que fico feliz por ter parado na quarta, senão poderia começar a ficar realmente ruim.
Enfim, estou gravando alguns filmes aqui pra ver no DVD porque logo minha irmã estará em casa para fazer um trabalho no PC. Então não tenho muito tempo. xD
Sobre os trailers, sei lá, me perdi nisso. E já colei na pasta de trailers, então nem sei quais foram os últimos. Só o Be Kind, Rewind mesmo que eu lembro que vi e que fiquei muito curioso, principalmente pela fala do filme. Enfim.
Vou gravar o DVD e ver um filme que eu ganho mais. Afinal preciso e uma pausa de Everwood. Pelo menos até amanhã, ai eu compro um DVD, gravo a segunda parte da terceira temporada e já começo a baixar a quarta. Hehehehe... o duro vai ser o trabalho de ajustar as legendas... sempre um problema, não sei como vou ter tempo essa semana pra isso, mas vou tentar.
Que triste, está passando Dexter e eu não posso ver, primeiro porque filmes e coisas baixadas em primeiro lugar, e segundo porque está dublado ¬¬
Enfim, dúvida cruel: Ver Requiem For A Dream ou El Camino De San Diego? Tava sincronizando a legenda pra esse último, que tava totalmente fora... e a trilha parece excelente, por outro lado a trilha do Requiem me fez pirar por meses tocando em trailers sem eu saber qual era, só descobrindo agora. Enfim, dúvida viu. No mesmo DVD to colocando Simpsons, Disturbia e Edukators... aiai... acho que vou jogar uma moeda... heheheh
Aiai... 20 minutos pra gravar o DVD ainda... que triste viu.
Falar sobre Frets On Fire então.
Achei um saco... huauhauhauha... não, assim, meio bestinha. Peguei Bohemian Rhapsody pra tocar nele, e affe, nada a ver, partes que é só piano com notas de guitarra, muito idiota. Ai fiquei com vontade de tentar relembrar Bohemian no teclado, liguei ele, tava começando a lembrar e... PUF... alguém ou um fantasma mudou a voltagem da fonte pra 110... ¬¬... Ou seja, lá se vai brincar com o teclado. Ai fiquei vendo o resto da terceira temporada de Everwood mesmo.
Domingo meio paradão mesmo. Mas tudo bem, eu precisava de um domingo assim.
Eu acho...
O que mais?
Sei lá, já que estava falando de trilha, a do Requiem, especificamente a faixa Lux Aeterna. Perfeita, depois disso sou fã do Clint Mansell, já havia gostado do trabalho dele em The Fountain, mas nessa faixa... meu deus, é muito boa. Imagino se fica tão boa assim no filme.
Aiai... foi usada nos trailer do Código da Vinci, Sunshine, Lord of the Rings: The Two Towers, onde teve uma versão especial, enfim... foda mesmo viu.
Putz, que coisa, estou acumulando filme de novo. Não, não para assistir, isso sempre acontece... ^^... para baixar mesmo, eu pego a legenda e depois baixo o filme, mas tá acumulando, até esqueci uns aqui que estava no outro HD. O mais esperado que tem aqui é o Year of the Dog que vi o trailer não muito tempo atrás, e que já tem o DVDRip pra pegar.
Devia parar de ir na Fiec e ficar vendo filmes... xD
Hehehehe...
Que triste essa coisa que não grava logo... tem noção... aiaiai viu. Só vai dar pra ver um filme hoje, e isso é muito triste. Domingo inteiro, e só um filme. ¬¬
Minha mãe zerou o último DVD que eu gravei. Ficou vendo a tarde toda. 300, Last Hangman e The Squid and the Whale, não sei se ela viu os outros, ou todos, sei lá. Tinha também Abismo do Medo e... mais um, não sei mesmo qual ^^...
Enfim, precisava ver Everwood mesmo, fazer o que, pelo menos é a mesma história, ver muito filme confunde, ainda mais quando é drama. Se misturar, sei lá, ação, comédia e um drama, tudo bem, mas se eu vou ver 3 filmes a chance de ser tudo meio drama é grande... hehehehe...
Bom, o que importa, já falei de mais nesse blog chato, e não digitei um texto sequer do livro de Química. Aiai viu. Pior, eu nem sequer digitei a conversa comigo mesmo que está no caderno... =P
Enfim, já que o titulo do Post é Everwood, vou falar mais sobre. Por exemplo, não entendo porque o Ephram foi para Europa, tão sem noção, ele só tem 18, que coisa mais de filhinho de papai. E porque ele disse pra Emy que nunca imaginou os dois juntos, casados? Affe, tudo que me identificava com ele morreu depois disso.
Então vem a Rose, e pega aquele câncer na coluna, tão deja vu,... achei mesmo que ela ia morrer no final dessa season, mas acabou que não, ficaram bonzinhos e o Dr. Brown fez milagre de novo. Sei lá, acho que o que aconteceu com o Ephram e a Emy não deveria ter volta, mais como eu sei que no fim eles ficam juntos... fazer o que. Achei interessante o foco do final da temporada não ser os dois, mais sei lá, perdeu aquela coisa que tinha, sempre cheio de interações pessoais. Não senti muito realismo nas atitudes dos personagens.
Mais é o que sempre digo, com uma música de abertura daquelas, quem precisa de mais alguma coisa? xD
E estou ansioso para ver como é a abertura da quarta temporada. A última ficou muito boa, mudou todo o estilo, mais ficou realmente legal, pegando o intimo de cada personagem. Apesar que aquele efeito desenho da primeira ainda é mais a cara do seriado mesmo. Essa temporada se caracteriza mais pelos finais de cada episódio, sempre carregado de sentimento, como o presente da mãe do Ephram de formatura, no penúltimo episódio. Mais ai, no episódio que se segue, eles não mantém, sei lá, fica meio perdido.
Mais não tem jeito, a série é boa, um reflexo do que penso várias vezes. As idéias sobre cidade grande, ser pai sem esperar, ter um bom relacionamento com a familia, aceitar os defeitos do próximo, aprender a ver as pessoas, são tantas questões que essa série coloca de forma tão inteligente.
Enfim...
Já tá quase acabando de gravar. hehehehe... e já são 10 horas... cadê a minha irmã?
Affe, ai ela chega tarde, fica 3 horas fazendo o trabalho no PC e não deixa eu dormir. Francamente viu!
Mais tudo bem, hora de postar.
Até mais pessoal.
Fui...