segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

O Surrealismo Paulistano


Não, não me refiro aos trabalhos surrealistas exibidos ou feitos na capital... me refiro a arte surrealista vivida. Me refiro a entrar no ambiente surrealista e viver sua inconsciência artística. Quanto algo não rotineiro se torna uma experiência imemorável. É assim que me sinto todas as vezes que vou para São Paulo. Ao menos nos últimos dias tem sido assim. Não existe um raciocínio concreto, não tenho lembranças exatas, minha atitudes e experiências se perdem nessa surrealidade... aconteceu mesmo? Estou mesmo vivendo essas coisas? Até onde minha mente me engana e brinca com meus sonhos? Até onde eu posso ir? E como posso saber que é seguro? Não posso mais confiar em minha mente... logo, nem em minhas atitudes... em que confiar?
Estou confuso... os dias passam lentos demais... nada nunca é produtivo... me vejo numa prisão... não física, mas mental... todas as tarefas ficam de lado, minha alma me chama de algum lugar distante, onde eu não posso ir. Peço ajuda mais ninguém ouve. Preciso fazer minhas tarefas... era isso que deveria estar fazendo... mas não consigo... a culpa me consome. A culpa de não tomar atitudes, de não ser diligente. O que eu estou fazendo com a minha vida? O que eu quero na minha vida? As respostas estão sobrevoando na minha mente... me recuso a olhar para elas... me recuso a aceitar minha própria natureza e destino. Existe destino? Existe natureza? O que existe? Eu existo. Apesar de não ser uma afirmação completa e concreta, posso dizer que seja o que for que está pensando, um corpo, uma mente, um nome, existe, e está aqui, com pensamentos, sentimentos, e o que quer que o homem tenha criado para explicar o inexplicável... palavras não passam de um jogo. Muitas vezes cruel e sarcástico. Durante os anos nossa evolução foi pontuada pela capacidade cada vez mais admirável de se comunicar e relacionar. Tudo em vão, tudo sem necessidade. Qual seria a diferença na Terra se não existe a Bíblia ou Jesus? A TV ou o rádio? Como provar que essa nossa evolução é mesmo uma evolução? Compreender nossa existência e nosso mundo é mesmo necessário? Porque perdemos tanto tempo? Porque? Agora estou preso, preso em minha mente, preso nesse mundo criado por malucos. Malucos que tentam descobrir o que deveria apenas existir. Malucos que vão tão fundo que descobrem as causas da própria extinção. Malucos que não desistem de procurar a imortalidade e geram monstros. Malucos que criam a destruição. Malucos que matam e que mentem. Malucos que amam e que morrem. O que resta é ser o maluco que espera, o maluco que desiste, o maluco que enlouquece.
E não hesito, deixo que aconteça. O meu inconsciente esta sempre me dizendo o que fazer, e as vezes ele me surpreende, não me deixando lembrar. Eu não controlo minha vida, e não sei quem a controla, não entendo minha existência, e não entendo meus pensamentos. Não sei, por fim, se algum dia já pensei, ou se estou pensando.
Só sei que escrevo fragmentos de minha mente... e assim registro minha rota, meu karma. E não importe o que eu faça, ou o que eu escreva... o surrealismo da minha existência continuará a me perseguir... seja em São Paulo, seja nas Bermudas, seja no Egito, seja onde for... ele estará lá. E você? Onde estará?

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

O Retorno de Jedi...

Huahuahua, não sei, me passou tanta coisa besta pela cabeça para titulo, que ai foi parar em Uma Nova Esperança, mas espera ai, não tinha esperança nenhuma... então pensei em outro, outro o que? Sei lá, ai taquei de outro filme... hehehe... enfim... agora deu uma vontade de ver os SW daqui... \o/
Mas não é hora pra isso... além de ter que terminar de escrever aqui ainda tenho que editar o casamento (sim, ainda não terminei :P), já organizei algumas bagunças que tavam os arquivos no Premiere, e também passei a parte principal, que é a entrada da noiva, mas agora vem a parte chata, que é o padre falando, visualmente é a mais simples, já que não vai usar muitos ângulos, é mais 4 minutos de um filmagem, 4 de outra... mas sonoramente... vixi... ai fera... qual dos áudios usar? Nenhum deles está muito bom, o da filmadora fixa tem barulho de água, o da móvel fica aumentando e baixando, e a do tio do Danilo, tem cortes, porque não filmou tudo... complicaaaadoo... por isso fiz essa pausa pra escrever aqui e pensar melhor nisso... ^^... oia que lindo a introdução dessa música do Savia Andina... pena não gostar do vocal deles... será que se eu pedir eles fazem um cd só instrumental? xD...
Bom, to muito aluado hoje... ai droga, isso me lembra HP... enfim... AO ÚLTIMO DIA...
Acordei, novamente, e não agüentava mais acordar... ¬¬... sabe quando você não quer mais enfrentar as coisas na sua frente? Eu precisava de um banho, de um descanso, de um ar puro... mas era o último dia, meu pai já tinha avisado que ia com o amigo dele para Sampa e que poderia passar para me pegar na volta, o que ajudaria, afinal poderia voltar pra casa, e não ter que esperar mais um dia em Jundiaí. Claro que isso teve conseqüências, primeiro eu meio que fugi da casa da minha tia, isso é sempre meio chato, mas tudo bem, já estava lá a tempo demais, acho que ela não ligou muito, exceto minha prima que queria vir aqui... mas acho que ela também não ligou muito, já que não tem nada nessa cidade... ¬¬... mas a pior parte é que eu tinha combinado com o Willian de ir na casa dele na quinta, eu dormiria na casa da minha tia depois da prova, e na manhã seguinte iria para a casa dele, ficaria um tempo lá enchendo até umas 5 da tarde, e só então voltaria... bem, como resolveria isso, depois eu pensava no assunto, tinha uma prova para fazer... e como sempre, foi tudo normal... peguei o ônibus correndo, ele estava acabando de chegar quando vi ele, corri e estava nele, então o trem, e nem preciso dizer que já não lembro muito bem né? Hehe... foram tantas idas e voltas naquele trem que é difícil diferenciar uma da outra, e, pelo que minha mente lembra, essa foi provavelmente mais uma ida bem tranqüila, de tacar o mp3 no ouvido e ficar ouvindo. Baldeação em Morato, não sei se fiquei sentado ou em pé... acho que foi sentado de fato... e, se não foi no dia seguinte, foi nesse... eu fiquei no acorda, dorme de novo, então acordei, tirei o fone, já tava cansado de músicas, e fiquei de olho para ver se não tinha ninguém precisando sentar... mas não tinha... minhas costas doíam demais, estava muito desconfortável, resolvi tomar o doril de cada dia antes da prova dessa vez. Chegando na Luz, comprei o gatorade, não fui no banheiro, deixei pra ir na UNIP, e peguei o metrô, estava meio estranho o movimento, e logo percebo o porque. Havia um problema elétrico na estação Ana Rosa, e todos os trens estavam tento paradas maiores, de 1 a 2 minutos em cada estação... o que explicou o porque eu fiquei igual sardinha dentro do trem, enquanto o trem estava lá, o pessoal entrava... mas foi rápido até Vergueiro, e logo estava no lugar da prova de novo, vi o número da sala... dessa vez 08... no andar de baixo... peguei a resolução de geografia, mas só do Objetivo, não consegui pegar o do Etapa... comprei outro Halls, porque o anterior as formigas na casa da minha tia comeram... última carteira... segunda fileira depois da janela... G08, não sei... algumas pessoas não apareceram, inclusive o cara que deveria sentar do meu lado direito... tirei o boné, olhei no vidro da janela, meu cabelo estava muito ruim, parecia Einstein, pena que sem a facilidade em Física dele... seria um sinal? Porque insistia em achar que não iria mal naquela prova? Otimismo é mesmo patético... tirei as réguas que eles pediam e o compasso... não usei nada, só a régua normal. Entregaram a prova só 15 minutos depois, porque estavam esperando um pouco por causa do problema no Ana Rosa, caso mais gente tenha se atrasado... bom, era a última, olhei para a prova quase que desafiando ela, queria que ela morresse, desejava tanto que aquele pedaço de papel implodisse e se torne-se um nada... mas obvio, ele continuou sendo um papel, com todas as questões possíveis dentro dele... que comece o desafio final... abri, O QUE ERA AQUILO? Cada página era um susto, tantos gráficos, tantos números, tantos desenhos... ok... volto para a primeira página... leio a primeira questão... WTF? Ok, a segunda... a terceira, quarta, quinta, sexta, sétima, oitava... respiro fundo... só tenho mais duas... a última página... tem que ser algo simples... tem que ser... viro e leio... FILHOS DA PUTA... realmente... nada... nada... não poderia fazer nada, não sabia nada, não tinha por onde começar, não podia pensar, não agüentava mais... já fazia 4 dias que estava pensando... CHEGA... bom... só deus sabe da onde tirei paciência pra ir em frente naquilo... a primeira olhei, li, reli, mandei pescar, e fui pra segunda... a segunda parecia lógica, fácil... fiquei cerca de 1h e meia só nela... sem brincadeira... teria feito ela em 10 minutos se não fosse o nervosismo e a falta de lógica do desenho... a parte dos choques elásticos e tudo mais eu demorei um pouco pra aceitar... mas logo vi que realmente não deveria ter fórmulas feitas na questão, era tudo lógica... ai que não tinha lógica... pq o desenho marcava 1,6 m de distancia entre uma bolinha e outra, e pelos cálculos que fiz, a bolinha demorava 1.6 segundos para chegar na rampa, então ela só tinha mais 0,4 segundos para atingir a altura máxima dada pela questão, que era atingida em 2 segundos... depois ela voltava e recomeçava o processo... mas 0.4 segundos é muito pouco. Mesmo considerando que a bolinha não perca velocidade, o que ela perde senão ela não voltaria pra trás, ela andaria só 0.8 metros na rampa, e considerando a perda de velocidade, não passaria de 0.5, 0.4, não sei fazer esses cálculos... e na ilustração, o ponto de altura máxima H estava desenhado a aproximadamente 2 m de distancia... E AGORA? Quase formulei uma nova teoria da relatividade de tanto pensar nessa questão, quando finalmente resolvi acreditar que o desenho que se dane, a idéia era apenas mostrar que tinha uma rampa, e que não deveria ser considerado como escala real... bem... fiz as 3 questões... a primeira parecia tão fácil que fiquei com medo... 2m/s, quando tempo levou pra tingir a bola que estava a 1.6m? Fácil demais, coloquei lá, feliz da vida... 0.8 segundos... com medo, mas coloquei... =P... ai parti pro gráfico, não tinha lógica também, mas fiz... e enfim, a última, desconsiderando os impactos e os recálculos de velocidade, simplesmente resolvi acreditar que aquela força elástica deveria ser algo como ausência total de gravidade e nenhuma perda de velocidade, tirando o fato que, se a bolinha subia e descia a rampa, é porque tinha gravidade... fiquei bem revoltado com a improbabilidade do exercício... mas pelo menos era supostamente fácil... finalmente resolvi aceitar que não ia mais pensar naquela dois e continuei... e fui, e fui, e queria jogar a prova pela janela... e não demora muito para a cena mais engraçada desses 4 dias acontecer... o cara do meu lado, que já estava se mexendo bastante, começa a falar sozinho:
-Puta merda viu, num dá, o que é isso. Palhaçada, caralho.
Eu: O_O... e então... =D...
E me segurei para não começar a rir feito louco... logo ele fala sobre as horas, e que só poderia sair as 3...
Eu lá, procurando desesperado alguma outra das 10 questões que eu pudesse fazer, e de repente ele começa de novo, já era umas 10 pras 3.
-Não agüento mais, vai toma no cu.
E o cara na frente dele: -Xiii... calma ai.
E eu com aquela vontade de rir... de repente eu queria mais que a prova fosse a merda... o que valia aquilo afinal? Quem era eu pra estar lá... e me segurei para na virar do lado e consolar o desesperado companheiro: “Você não está mais agüentando? Cara, por mim já teria picotado essa prova e ido embora desse inferno, eu não sei nada e nem tenho capacidade pra estar nessa segunda fase, bola pra frente rapaz...” mas achei melhor não, afinal ficaria chato para todos, eu, por me expor, ele, por ver essa situação, e o resto por se distrair da prova... mas a alegria era imensa em mim, uma mescla de ver que eu não era o único desesperado, e de não ligar mais para aquela prova... antes de ficar brincando com o lápis, vi uma questão sobre ondas... advinha qual era? A de número 7... xD... e depois de ler ela 7 vezes (ta bom, pode ter sido 6 ou 8 :P) eu finalmente entendi... E MEU DEUS... a questão d era muito fácil... e por consequencia a c também... fiquei tão FELIZ... \o/... mas ai a b... =(... até era fácil, alias, muito fácil, mas não entendi que COMPRIMENTO, não é ALTURA... tarde demais... xD... mas EI... já era algo... bom, no fim das contas eu fiz outra lá, que parecia simples demais também... resumindo, só fiz as babas... então... como vi depois no site do Anglo, eu acabei acertando a segunda inteira... YAAAAAAAAAATAAAAAAAAAA... uma da terceira, e 2 da sétima... o que seria, por cálculos improvisados, 7 pontos... de 40... huauhahuahua... quando entreguei a prova, o cara viu aquele monte de questão em branco e até fez uma cara de ‘xiiiii’... mas tudo bem... o mais engraçado... entreguei a prova as 4 horas (iria até as 4:15) e o cara que tava xingando a prova ainda estava lá... o cretino deve ter ido bem melhor que eu... certeza... ele xingou mais com certeza sabia... foda isso... e bem engraçado também... ^^
Sai do prédio (GRAÇAS A DEUS, NÃO VOLTARIA MAIS)... uma onda de liberdade passou por mim... e a sensação de dever cumprido... ou mal cumprido... mas ainda sim, terminado... logo liguei para o meu pai... ele iria me pegar na Barra Funda, já que estava lá perto... depois minha mãe ligou, falei brevemente com ela, e entrei logo na Vergueiro para ir para Barra Funda... por sorte o problema da Ana Rosa já tinha se resolvido... cheguei na Barra Funda e fui encontrar meu pai... e logo ele também apareceu... 4:42... estava indo embora... era estranho estar dentro do carro (Ainda mais com o amigo do meu pai dirigindo, medo... muito medo)... enquanto olhava os prédios passando, o movimento das ruas, o mundo longe dos trens que vive em São Paulo, pensei no 42... durante todos os dias ele me perseguiu... era batata, olhar para o relógio e ele estava lá... gente, essa Holy Grail do Badly Drawn Boy é legal pacas... enfim... o fato é que no fundo acreditava que alguma coisa estava dizendo que tudo daria certo... até agora ainda acredito... não muito, mas não sei, existe uma esperança escondida... mas prefiro não alimentar ela... esperar até o dia... advinha? Sete de Fevereiro... quanto sai o resultado... a questão maior é... e se eu passei? E se o destino está mesmo ao meu favor? Como eu vou lidar com isso? Bom, eu espero que o momento certo de descobrir essa resposta chegue... bom, para terminar... eu passei na casa da minha tia, peguei a mochila, me despedi... e voltei pra casa... meu melhor amigo ficou a ver navios (eu acho que ele entende a minha situação), eu esqueci de ligar pra ele (espero que ele entenda mesmo =P) e voltei a minha vida... demorou alguns dias para finalmente acalmar... até agora ainda não acredito que esteja calmo, continuo tento problemas pra dormir e me concentrar, e é raro o momento em que as mesmas perguntas não passam na minha cabeça...
Mas acho que é isso... só estou narrando, não quero me fixar muito mais nisso... na verdade, não vou mais falar disso... iria começar a falar de outras coisas aqui, mas deixe para um próximo tópico... o conto das provas está agora... oficialmente... acabado.
Obrigado a todos pelo tempo e dedicação.

Obs: Acabo de ver, minha última postagem foi a de número 70... xD

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

O Sonho Não Acabou

Não, não é o filme The Wonders... é o titulo da introdução do livro que fala sobre a ilusão, que eu comentei no post passado, vou começar hoje copiando o texto aqui.

Do que são feitas as viagens? Segundo as boas e más línguas, boa parte delas é feita de um sonho. Você está na Marginal Tietê, em São Paulo. Seis da tarde. Caminhões jogam fumaça dentro do carro. Sua coluna começa a doer. O mundo conspira contra você. Mas você suporta tudo, estoicamente. Porque sabe que no fim daquela estrada de sofrimento está a saída para seus problemas: o aeroporto de Cumbica. E o sonho de aquilo sumir da sua frente e virar um monte de luzinhas da janela da aeronave.
Claro que é tudo ilusão. Ao embarcar no avião e desembarcar, digamos, em Goa, seus problemas, ou parte deles, estão indo com você. Mas o que seria de nós sem a ilusão? Este livro é baseado numa edição da revista Viagem e Turismo, da Editora Abril, produzida para celebrar esse sonho de chegar a um lugar perfeito. Uma celebração do escapismo. Você lerá sobre lugares como o Himalaia, o Taj Mahal, a Costa Amalfitana, a Patagônia, a Austrália, a Nova Zelândia, a Micronésia...
A organização ficou a cargo de Roberto Guimarães. Este livro pode e deve servir como um guia. Ele possui, claro, o serviço – mas só ficamos com as dicas menos perecíveis. A grande utilidade deste volume, porém, reside em sua capacidade de fazer com que você deseje estar num desses locais. Sonhar com eles. Principalmente se estiver na Marginal Tietê, às seis da tarde, num momento de absoluta necessidade de uma dose maciça de ilusão.

Grande Abraço,

Kiko Nogueira

Diretor de redação de Viagens e Turismo
e dos Guias Quatro Rodas

Enfim... esse texto foi tirado do livro "101 Viagens de Sonho e Como Torná-las Realidade"... é um livro com poucas informações, mas que faz passar uma vontade do caramba... xD
Mas... deixando de lado as vontades... vamos nos concentrar no sonho... não o de viajar (que também existe, só não é o tema do post ^^)... mas no de mudar de vida, que, vamos e convenhamos, é uma forma de viajar... voltemos então para o dia 8 de Janeiro de 2008. Acordei, mesmo dormindo no sofá não estava travado, não tomei banho, meu cabelo estava horrível, mesmo agora eu quase não tendo cabelo. Me ajeitei o melhor que podia, me troquei, tomei leite, e estava pronto para começar tudo de novo. Pega ônibus, vai pra estação, pega trem... tudo bem parecido com o dia anterior, mp3 no ouvido, sono, cochilos. E então Vergueiro. São Paulo continua calorosa, terça-feira, um movimento semelhante ao do dia anterior, chego cedo novamente, e dessa vez compro uma bala de Halls na frente da Unip, vejo que agora minha sala é a 14, não tenho mais muita certeza, mas acredito que era... ou seria 13? Um ou outro. Dessa vez não me sentei na janela, nem na parede, estava a duas fileiras da Janela. C03, ou não, mas era o terceiro. Um cara começa a conversar atrás de mim. Sinto aquela necessidade de conversar com alguém também, me sinto triste por não ter ninguém para partilhar minhas emoções. Os segundos não desistem, mesmo depois de 2 dias ele continuam passando devagar... mas finalmente passam, e lá estava ela... na minha frente, a prova de Geografia... antes, deixe-me adicionar algumas coisas sobre o dia anterior, e até antes. O primeiro fato é o Doril, tomei um a cada dia, acabou a prova de Português, tomei um Doril, acabou a de Quimica, outro... e essa não foi diferente... e outro fato que esqueci, quando estava na liberdade, indo para a Sé, uma mulher comentou que um cara tinha sido atropelado no metrô, e que ela tinha atrasado por isso. As mulheres conversavam com um ar meio de indignação. Enfim, ouvia algo que provava o que imaginava, vira e mexe alguém é atropelado naquele metrô. No trem é fato, e eles nem escondem, li esses dias numa reportagem que morre cerca de 2 por mês, ou semana, não lembro. Já metrô eu nunca ouvi, começava achar até que nem tinha... porque a velocidade do metrô é bem maior... putz, imaginem a cena... meu deus... assustador... bom... mas era isso... voltando a prova de Geografia... olha que engraçado... fui colar e me ferrei... xD... a pergunta era sobre os países que não tinham adotado o Euro como moeda padrão, e que faziam parte da UE. Bem, sabia com 100% de certeza que a Inglaterra era um deles... mas era Inglaterra ou Reino Unido? Logo nem pensei mais nisso e taquei Inglaterra mesmo... mas ainda assim, qual era o outro? Pensei em vários, mas não conseguia ter certeza... acabei olhando quase sem querer na folha do cara do meu lado, e o infeliz tinha escrito já, bem grande até: Inglaterra e Alemanha... affffff... no dia seguinte descobri que não era... resultado, nunca mais vou ver resposta dos outros... preferia ter chutado qualquer pais europeu lá, e errado por minha própria culpa... =)
Mas do resto, foi pior ainda... eu só escrevi enrolação, que tenho esperança que eles considerem ao menos um ponto em cada enrolação... xD... inclusive zoei um pouco em uma questão, escrevendo umas idéias para os corretores... espero que não vire pérola né... hehehe... Bom, ai, acabou a prova. Dessa vez foi mais sem graça, depois que eu sai, eu fui comer um misto e tomar Ades, queria repetir o dia anterior e ir andar por ai, mas o Eduardo não havia retornado a ligação para dizer o que queria ganhar. Enfim, sem ter o que fazer por completo, acabei entrando na estação Vergueiro e iniciando a viagem de volta... a única diferença nesse dia foi no trem, que era daqueles com acentos mais separados... por sinal veio uns mano e umas mina do meu lado, tirando fotos e falando de Orkut adoidado... e putz, o Word reconheceu Orkut e ainda colocou com letra maiúscula... hehehehe... enfim, eu iria tacar o fone, mas não queria dar uma de chato pra cima dos mano, ai fiquei de boa, praticamente dormindo na janela. Cheguei em Jundiaí e também não teve nada mais... fui direto para o terminal pegar o ônibus para casa da minha tia. Chegando lá, após comer algo e relaxar, resolvi usar o PC da minha prima, que não estava... bem, acabei ficando até umas nove mais brigando que usando o PC... mas no fim das contas pelo menos me distrai. Fiquei um tempo vendo TV, nem lembro o que passava, e em que canal estava... mas logo não via a hora de dormir, e minha prima não saia do PC, e a TV alta, tudo dificultando um pouco... mas finalmente caiu no sono... e finalmente percebo que está acabando... só falta mais um dia...

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Ilusão

Não foi de total surpresa ver que a prova só continha coisas estranhas para mim. Visto que na primeira fase a única questão que acertei de Química foi no chute, porém, imaginei que a segunda fase, por ser dissertativa, teria algo um pouco mais básico (Uma nomenclatura de uma cadeia carbônica talvez? Não que eu lembre isso =/...), mas não foi assim, qualquer um pode entrar no site da Fuvest e ver a prova, e entender o que estou dizendo, me achando burro por não saber, ou me achando normal por não saber, isso não importa de modo geral. Alias, aproveitando esse momento de maior proximidade com o leitor, quero aproveitar para ressaltar um fato novo nesse blog, talvez alguns ainda não tenham percebido (provavelmente porque poucos {onde poucos <= 3} o lêem), mas o campo de comentários deixou de existir, como sempre disse, escrevo mais para mim, é claro que admiro quando os outros lêem o que escrevo, afinal acredito que tudo que é escrito, é para ser lido, e quando alguém lê o que você escreveu, é como se ela lesse a sua alma, e isso para mim traz conforto, talvez a única fonte que me aproxima das pessoas, e me permite ser menos fechado, às vezes escrevo em forma de enigmas, para reservar algumas coisas, e deixar um clima de mistério, mas gosto verdadeiramente de escrever. E quando o que escrevo tem valor, é correspondido, me sinto feliz, sinto que existo e que tenho importância. Não vou mentir, o fato de cancelar os comentários se deve, principalmente, a minha besta ilusão. Não, não é por isso que é esse o título do post, na verdade os motivos são outros, mas a ilusão que me refiro, é o desespero de acreditar que alguém vai comentar em cada post que eu escrevo, que irão dizer palavras que eu preciso ouvir, e que irão entender o que eu quis passar. Sem comentários é como se não fosse lido, como se fosse um fantasma. Prefiro a ilusão consciente, por isso o cancelamento dos comentários caros leitores. Sem eles, posso acreditar que as pessoas leram, posso fingir que sou importante, que sou ouvido. Eu sei que existe a verdade em forma de dito ‘O que importa não é quantidade e sim qualidade’ mas eu ainda gosto mais de acreditar que todos se importam com isso, parece valer mais. Se alguém me perguntar na rua: “E ai, como foi na prova?” e eu falar: “Leia meu blog!”... qual a chance dessa pessoa ler? Eu realmente acredito que poucos se importam de fato em como eu fui. Ai que chega a chave do cancelamento dos comentários. E eles não precisam, e não é para isso que escrevo esses textos, escrevo porque gosto e me sinto bem com eles, escrevo para me lembrar de como eu era, como eu fui, e como eu vou ser. Esses textos são tão meus quanto jamais será de outra pessoa. Por isso todos as redações, provas, desenhos, muitas coisas minhas da época da escola que geralmente jogaria fora permanece guardada aqui, um amontoado de lixo, o único que guarda minha história e minha vida, o que, creio eu assim leitores, prova que minha vida é, de modo poético, um monte de lixo. Dizem que o cérebro guarda tudo, que cada um guarda sua essência, mentira, você não pode olhar para trás e dizer quem você era, não mudamos, é verdade, no fundo desde que nascemos temos traços que refletem até nossa morte, mas os sentimentos mudam, se as atitudes e a personalidade se mantém, os sentimentos e gostos vivem mudando, e lembrar que gostava de Tom & Jerry a 10 anos atrás não basta, você não lembra de um dia seu a dez anos atrás, um brinquedo bobo que ganhou, ou um inseto novo que descobriu, isso vai indo embora, e mesmo que fique registrado em sua massa cinzenta, você não pode acessá-lo, nem resgatá-lo. E é isso a vida não é? Os fragmentos que nos fazem o que somos hoje. E o único modo que tenho de acessá-los é com esses lixos, essas lembranças, e esses textos que sempre me revelam surpresas da minha própria natureza. Um monte de lixo, é isso que minha vida é. E isso não é ruim, é bom, porque ao menos minha vida é algo, posso dizer, apontando para uma montanha de papel, que aquilo é minha vida, e tenho orgulho disso. Por exemplo, uma carta, que uma vez escrevi, a um tempo distante, a mente guarda a informação que escrevi a carta, o sentimento que tinha, e todo o resto, minha mente não me traiu, acontece que ela também não é perfeita, e não guardou algo que só eu poderia ter guardado, o papel daquela carta, jogado num bueiro numa frustração em não conseguir entregá-la. Fico triste quando perco essas coisas, hoje, com tudo digital, é mais fácil perde-las, deveras ser o contrário, mas acaba não sendo. Muitas das minhas lembranças pessoais de 15 anos em diante foram em forma de e-mail, mensagens instantâneas... mas o cérebro não tem poder de guardar isso. Uma conversa cara a cara dificilmente é esquecida, talvez o conteúdo exato seja, mas a conversa não, o ambiente, a feição no rosto da pessoa, um barulho, a ida de volta pra casa, tudo fica guardado de forma incrível, e que faz você lembrar como foi aquela conversa... mas isso não acontece com um computador, conversas por MSN ou e-mail. É sempre igual, são sempre letras sem feições, sem cheiro, sem toque. Você lembra que brigou, você lembra que conheceu, você lembra muitas coisas, mas não tem certeza do que sentiu. E quase toda essa parte da minha vida se perdeu, junto com meus e-mails do hotmail, ou com os históricos do MSN e do ICQ, junto também com o fórum da Herói. Lembro do Loquito, ou quase isso, e daqueles fanáticos de Harry Potter, lembro de não gostar de Senhor dos Anéis, lembro de falar com pessoas distante pelo ICQ... mas não lembro de quem eu era, não lembro de nenhuma delas, mal lembro os nomes, quem dera as personalidades. É tudo, como a maneira já sugere, muito virtual. É assim que vejo essa época, por começar cedo nesse mundo virtual, e aliar minha fuga do mundo real com minha doença, que me manteve meses em casa, me tornei mais fechado, e aprendi a viver pelas palavras, não mais por mim. E é por isso que o meu ‘lixo’ é tão importante, porque o meu principal lixo, aquele que perdi no momento mais importante da minha vida, na minha época de ‘transição’, foi perdido, e tirando poucos vestígios, nada sobrou, não posso dizer que tenho um bom cronograma na minha vida, não sei que idade começou ou terminou algo, tudo foi perdido por um longo período de afastamento da minha mente. E agora, quero tentar recompensar, não quero mais perder minha alma, minha essência, quero eternizá-la seja da forma que for. E é por isso que escrevo aqui, é por isso que escrevo mais sobre mim do que sobre outras coisas, que escrevo minhas impressões sobre trailers, meus gostos sobre música, minhas revoltas quanto a tudo, porque é o que eu sou, e não quero perder o que eu sou agora, o que eu serei não importa, mas o meu agora sim. Imaginem, só por um momento, eu com 42 (claro xD) anos lendo esse texto? É mais do que uma lembrança do tipo ‘Ele bateu a cabeça, quase morreu, foi horrível, mas você vai ver, daqui uns dias agente está rindo disso’... é a mesma idéia, mas com conseqüências diferentes. Eu não vou apenas ver o que eu era antes, e rir disso, eu vou poder me analisar, me ver com 21 anos, e entender melhor o que aconteceu depois de dobrar esse tempo, e assim, quem sabe, não apenas me sentir mais vivo por resgatar parte de mim, mas também descobrir uma nova forma de viver. E é por isso que digo que esses textos são mais meus que de qualquer outro, eu sei que é legal, ler os comentários que me deixaram, relembrar os amigos que tive, me perguntar o que aconteceu com eles... mas não séria legal, perceber daqui 21 anos, que talvez eu não tenha sido lido, que talvez eu não tenha importância, que talvez eu seja muito ingênuo. Como disse, prefiro a ilusão, para que no futuro não precise questionar as mesmas coisas que me questiono hoje, para que continue registrando minha vida, mas sem o perigo de trazer más lembranças, e que se forem trazidas, que sejam de modos superficiais, e não profundos. Acredito ter me estendido bastante aqui, e gostei disso, acho que pude falar muito do que sentia falta. Mas o propósito desse post não é eternizar minha ideologia, e sim minha sensação nos dias das provas, que faz hoje, uma semana que fiz. Então, continuando... após ter queimado meus neurônios consegui fazer algumas questões, 4 se não me engano, com duvidas grandes no que estava certo e no que estava errado, mas não tinha mais idéias, estava cansado, bem esgotado, e já havia percebido que tinha feito minha parte lá. Entreguei finalmente a prova, ainda meio tonto, andando devagar, tentando me localizar. Não me lembro se fui no banheiro, ou se comprei algo, mas alguns minutos depois de ter saído da prova me senti inesperadamente bem, bem não, a bem dizer do momento, ótimo. Olhei para os dois lados da rua Vergueiro, procurando decidir. “Hoje vou no cinema” pensei, afinal, a prova de Química tinha duração de 1 hora a menos que a de português. Mas não daria certo, ainda sim ficaria tarde e seria chato chegar na casa da minha tia depois das 10 da noite. Pensei, o que então? O Centro Cultura estava fechado... não, eu precisava fazer algo, sentia que a cidade me chamava, não podia ficar ali parado. Vou ir em frente, e logo comecei a andar em direção a Sé. Ainda não sabia o porquê estava indo. Antes de passar em frente a estação Vergueiro finalmente vi um sentido em ir para o lado da Sé que me impedisse de entrar na estação. Ia na liberdade procurar o presente do William. Estava definido. Tinha uma boa caminhada até a Liberdade, de fato, é a Vergueiro inteira para andar, mas quem liga? Foi a segunda mais incrível que já tive, estava saindo de uma prova que definiria meu futuro, que tinha ido péssimo, andando por um lugar meio feio, com um sol horrível, e estava bestamente alegre, liguei para o meu pai avisar que estava indo para liberdade, e depois conversei com a minha mãe sobre a prova, logo já havia passado uma boa parte e já estava na frente do metrô São Joaquim, o que me fez lembrar alegremente o dia da Jedicon, olhei a ladeira que levava até a escola, e minha cabeça continuava cheia de pensamentos alegres, que nem sei quais eram porque não entendia o motivo da minha felicidade, estava esbanjando confiança, cabeça erguida, sabia o que estava fazendo, e não tinha medo de nada. Logo as ruas orientais começaram a aparecer, o teatro Machado de Assis, e a avenida pela qual eu andei até a estação Liberdade para meu pai me pegar, naquele dia, pouco tempo atrás, em que tinha feito a maldita prova da primeira fase. Sim, devo admitir que fui mesmo burro em escolher São Paulo para me inscrever e fazer as provas, mas não, não me arrependo de ter feito isso. Faz parte do ‘plano’ de conhecer melhor São Paulo, de me envolver com a minha decisão e investir nela. Não trocaria isso, mesmo com os gastos e o cansaço. E logo passei pelo Viaduto Guilherme de Almeida, olhando, como uma criança olha para seu novo triciclo, para os carros passando na Radial Leste – Oeste logo abaixo, tudo fluindo sem problemas, sem trânsito, sem buzinas... o longo horizonte ligeiramente visível, os prédios banhados pelo sol, pensei em como seria legal apenas tirar um foto, por nenhum motivo especifico, talvez de eternizar aquela sensação de completa paz interior. Assim que terminei de atravessar o viaduto entrei no Sogo. Deveria estar saturado daqueles olhos puxados malditos agindo como donos de tudo, mas não, fui confiante e subi as escadas em busca da minha missão, logo achei a loja, perguntei educadamente para o jovem imbecil que estava lá: “Vocês tem a antífona de gaea?”. E o incrivelmente competente vendedor: “Humm...” e deu de ombros. Não desisto: “Putz, eu acho que é verde”... e enfim “dá uma olhada nessas pastas aqui”... e então começo a procura. Imaginem a quantidade de pastas e de cartas, e eu lá, virando, parando nas verdes e olhando, por sorte lembrava vagamente do desenho, ou pelo menos minha confiança me dizia que eu lembraria se visse... desculpem a comparação idiota, mas é como se tivesse tomado aquela poção da sorte do Harry Potter... ¬¬... não surpreendente, enquanto o cara atendia um japonêszinho que comprava cartas do Yu-Gi-Oh e que me arrancava estranhos sorrisos de alegria de ver pessoas interagindo tão graciosamente, achei a carta na última pasta, o preço era uns 3 reais mais caro que na Domain, mas eu não sabia onde ficava a dita cuja, e me contentei com a loja de milhares de miniaturas da liberdade, por sinal, ainda compro aqueles bonequinhos do Final Fantasy, pena ser tão caros... mas enfim, após uma espera de uns 2 minutos, enquanto o menino finalizava a compra, que me lembro agora não era Yu-Gi-Oh e sim Pokémon, eu fiquei observando a loja, pensando em pedir ou não uma coca, mas não pedi, já havia gastado demais. Sai ainda feliz, passei por pessoas amontoadas na rua com cara de quem estava no pior dia da vida, mas continuava feliz... era como o Gene Kelly e seu guarda chuva cantarolando e pulando, mas não cantorolava e pulava, e nem tinha chuva... era mais como o Peter Parker no segundo Homem Aranha, ao som de Raindrops Keep Falling On My Head... enfim, já havia feito o que devia. Hora de voltar para Jundiaí? Não, não... não poderia ser... pensei em ligar para o Caio, será que agora ele iria querer fazer algo? Não acreditava nisso, e o fato é que meu dinheiro estava curto para abusar, ainda não desisti. Liguei para o Eduardo, perguntei o que ele queria de presente que não fosse mais que 20 conto e que achasse fácil em São Paulo, bem, quase 5 minutos no celular e ele não decidiu, coitado, ficou sem presente no dia 11, seu aniversário. Ok, não havia mais o que fazer mesmo. Atravessei a rua e me encostei num muro, sentando praticamente, na praça onde tem a estação Liberdade. Fiquei por longos 10 minutos parado lá, olhando o movimento, as pessoas com cara de morte, os japoneses com cara de tontos (existe um que não tenha?) e os jovens com cara de otakus (óbvio)... quase tive um acesso de loucura e vou para o zoológico, mas nada teria lá quando eu chegasse... ok então, desisto, que seja, e voltemos a Jundiaí. Mal dei dois passos na estação e logo um homem me para. Pediu, com honestidade, 4 reais para poder pegar transporte até onde ele morava, para ele e a mulher (apontando para a mulher), nem olhei para a mulher, instintivamente peguei a carteira em busca dos 4 reais, uma coisa que admiro sempre é a bondade das pessoas no que diz respeito a transporte, afinal, não tem coisa pior que ficar preso em lugar desconhecido por falta de dinheiro, acredito que seja por isso que mochilar dá certo. Então não me importei com muito mais coisas e dei 5 reais ao pobre homem, pois não tinha 4 certinho. O dinheiro me fez falta, sim, mas acredito que, se os fins dele eram reais, foram muito mais bem gastos com ele do que seria comigo. Não me despedi antes dele contar algumas coisas e me perguntar outras, em menos de 1 minutos eu sabia sobre sua vida, e ele sobre a minha, e assim nunca mais nos veríamos, com agradecimento e desejo de sorte me despedi, e fui comprar o bilhete do metrô. O horário já era próximo do de pico, e provavelmente o trem na Luz estaria lotado, então vi que estava na hora de por em pratica meu plano infalível: Pegar o trem na Barra Funda. Desci na Sé, fui para a Barra Funda, e de lá embarquei até a Luz, onde todos desceram, e eu sentei, esperando ele começar o percurso de volta. Um homem estava jogando um gameboy advance, bem velho até para a brincadeira, uns 30 no mínimo, e fiquei admirando a cara que ele fazia, as caretas, e a forma como uma criança sempre existe em nós. Mas logo o trem lotou e voltei ao meu estado de solidão coletiva. O sol entrava em todo o trem, e continuava descendo devagar. Ao chegar em Jundiaí, fui direto para a casa do meu amigo, entregar o presente dele. Andei pela cidade tranqüilo, com a habitual nostalgia de passear pela minha terra natal. Chegando em sua casa logo descubro que ele agora tem um cachorro, o que me deixa feliz, sempre achei que as pessoas precisam de bichos de estimação as vezes. Conversas meio dispersas, nada muito a falar, uma sensação de amizade em perigo, um distanciamento, mas no fim, nada que o tempo não resolva, nego, infelizmente, um convite de ir jogar pôquer na casa do Rudi, pois precisava mesmo ir para a casa da minha tia, e não podia deixar para pegar ônibus muito tarde, senão não saberia descer no ponto certo. E enfim vou para o ponto, já quase 8 horas. Encontro com meu tio no ônibus, o que mostra que o dia estava sendo feito conspirando ao meu redor. Chego na casa da minha tia, fico com uma vontade de jogar videogame, mas não jogo, vejo noticias na TV sobre o roubo do Masp, sobre os teatros que teria no Centro Cultural, sobre uma exposição legal, tudo no Metrópoles na Cultura, e depois fico brincando com um cubo mágico, e acabo percebendo que nunca vou conseguir montar um. Enfim, após perder meu tempo vendo o American Pie O Casamento até o fim e achando uma merda completa, vou dormir no sofá mesmo. E assim acaba mais um dia.
E até começaria a falar sobre o outro, mas é desnecessário dizer que já escrevi demais por hoje? Certo? Até a próxima então...
Boa noite e boa sorte...

Ops... sobre o titulo, é de um livro que ganhei da minha irmã, 101 viagens de sonho. Que tem uma introdução supimpa (xD) sobre viajar. E de como a idéia de que a viagem irá nos trazer paz e liberdade é ilusão, mas que precisamos dela para viver. Bem legal, talvez depois faça um ‘edit’ com o texto aqui. Ok? Agora fui mesmo... =P

sábado, 12 de janeiro de 2008

Narração de mais um dia... ao som do mestre Sivuca.

Foi interessante... além da situação Geraldo Vandré, também teve um monte de distribuições... estojo, Club Social, e uma barrinha de cereal... ah é, e a caneta... absurdo como os cursinhos e faculdades pagas tentam te comprar... ¬¬’
Putz, não estamos à venda... eu ein...
Quer dizer... depende quem né... enfim... a prova começa com uma questão interessante, e termina com questões literárias... pornografia... mas no geral fui bem, e na redação... só deus sabe... no meio de tudo isso uma folha de redação de um aluno duas carteiras atrás de mim sai voando pela janela... nada parece ser natural... bom, afinal, eu estar lá não é natural... mas não posso reclamar de tudo... a vista da janela estava realmente boa, sentado bem ao lado... parava inúmeras vezes para pensar e ficava a admirar o cenário estranhamente ameaçador... não pelo perigo da cidade... é como se os prédios me olhassem fazer a prova, e me desafiassem, rindo da minha capacidade, duvidando da minha vontade, a mente voando pelos edifícios ajudou a manter a calma, e o raciocínio não foi tão ruim, após tomar chuva no dia seguinte, e estar completamente enfurecido a menos de 18 horas atrás... eu me sentia relativamente bem... não muito, de fato, mas quase que me sentia em casa... o tênis emprestado com detalhes vermelhos também me distraiam bastante, olhava para eles e achava graça de mim mesmo. Mas então acabou, 10 minutos antes do tempo final se esgotar levanto fracassado para entregar a prova, ainda não sabia que seria a única em que obtive considerável êxito, e que as 3 perguntas em branco eram pouco perto do que viria no dia seguinte...
Descendo as escadas encontro um japonês com um garrafa da água toda escrita em japonês... penso por alguns segundos na possibilidade de empurrar ele ver se ele morria e, sendo assim, eliminaria um concorrente... mas me limitei a acreditar que um dia estaria na mesma posição dele, confiante, com tudo fresco na cabeça, pronto para o desafio. Liguei para o Caio em seguida, mas ele não poderia vir, liguei muito encima da hora. A idéia de ir para a Paulista ver um filme logo se foi, e ir ao Centro Cultural sozinho também não tinha muita graça. Acabei voltando para o metrô Vergueiro, mas antes vi uma lanchonete e aproveitei para ir ao banheiro. E já que estava com fome pedir um misto quente e um suco de abacaxi.
Logo estava de volta ao subsolo, finalmente senti a sensação de distância justificada nas pessoas ao meu lado. Mesmo sendo domingo, dava para ver com clareza o que cada expressão queria dizer, o silêncio, os olhares, os gestos, todos tinham um apelo de carência. O vírus de uma das maiores metrópoles se instalava lentamente no meu corpo, a multidão de solitários se multiplicava para tentar mostrar o que ainda não posso ver com clareza. Na Luz, mesmo indo de pé até Morato, não vi o tempo passar, minha mente me bloqueia os pensamentos desse fim de tarde, o domingo perde lentamente sua luz e logo a noite vem tomando forma. O trem para Jundiaí também vem lotado, cansado, decido pegar o ônibus até a casa da minha tia, chegando enfim, percebo outro estranho ocorrido. Não me sinto em casa, nem no destino final. Mas prontamente me troco, e me deito no sofá por um tempo, vejo programas bastante inúteis na TV aberta, e enfim deito na cama para dormir. Durmo bem, melhor do que imaginaria, e só acordo às 7 da manhã. Volto a dormir, ainda tinha uma hora e 7 minutos para descansar. Começa de novo o processo de preparação, tomo um banho rápido, troco de roupa, e começa a apreensão pelo horário. Finalmente o relógio marca 9:30. Vou pegar o ônibus, que dessa vez passa mais cedo por ser segunda, e as 10 já estou na Ferroviária. Dessa vez sem intervenções divinas, eu simplesmente pego o trem e começo novamente o caminho. O trem vazio por causa do horário, nenhuma peculariedade no vagão, e então a baldeação para o trem para a Luz, e também sossegado, resolvo por o fone no ouvido, e aprecio as músicas que eu nunca ouvi direito, durmo, não de uma vez, mas de pouquinho, e logo percebo que dormi mesmo, já estava próximo da Lapa, observo o trem que está assustadoramente mais lotado, continuo até a Luz, nada de Gatorade dessa vez, Vergueiro, e então a grande cidade se revela novamente, segunda, o movimento indica uma reinício na vida dos paulistanos, mas é um movimento controlado, amigável, me sinto estranhamente bem, me sinto em casa. Porém, ainda sim, nervoso, e chego no local da prova cedo demais, vejo o papel na parede e ele contem algo diferente, continua sendo a mesma escola 7, o mesmo andar 2, mas o número da sala agora é 17. Estranho, pensei que ficaria na mesma sala os 4 dias. Que até conheceria alguém e poderia conversar um pouco para relaxar e tirar a tensão das provas, bom, logo analiso e vejo que faz sentido e não teria como outro jeito. Espantado, percebo que em minhas mãos, os folhetos entregues pelas moças eram mais do que propaganda, era as respostas da prova de português do dia anterior, os 20 minutos que faltam para abrir o portão da faculdade é preenchido com minha leitura, e quase felicidade, em ver que bastante coisinha eu acertei, e que havia uma boa possibilidade se conseguisse um desempenho razoável nas outras provas. Mas confiança e otimismo não são bons, nem saudáveis, não quando você não os merece. Assim que abriu o portão eu entrei e fui direto para a sala, esqueci da minha sede e da vontade de i r no banheiro, simplesmente entreguei o RG, a mulher perguntou se eu queria mesmo entrar, e que depois não poderia mais sair... que assim seja, nem pensei e disse que tudo bem. Mas não estava, sentei na parede dessa vez, oposto a janela, que não mostrava uma São Paulo tão inspiradora, o ar condicionado soltando seu vendo gelado bem em cima de mim. Os minutos passando tão lentamente quando possível, a fome vindo, e a vontade de pedir água para alguém aumentando. Mas logo começa a prova novamente, logo a Química com quem tanto lutei no meio do ano surge em um papel desafiador. A mulher gentilmente pede para que eu retire o boné, e logo eu começo a folhear aquela prova, com coisas que supostamente deveria saber e responder. Leio tudo, penso, e concluo: Não, não sei absolutamente nada.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Acabou...

Mas o que acabou? Acabou a vontade de escrever o que eu queria aqui? Ou acabou a ilusão de que eu vou escrever algo aqui?
Não importa a resposta... o fato é que acabou...
Vou retomar idéias antigas, mesmo que agora pareçam antiquadas...
Por que? Porque acabou...
Acabou o pesadelo...
Acabou o cansaço...
Acabou o pessimismo...
Acabou o passado...
Acabou o presente...
Acabou o futuro...
Acabou a esperança...
Acabou a ilusão...
Acabou a solidão...
Acabou a verdade...
Acabou a dor...
Acabou a diversão...
Acabou a conformidade...
Acabou...
Acabou a chuva...
Acabou o verão...
Acabou o vento...
Acabou o coração...
Acabou...
Acabou a felicidade...
Acabou a alegria...
Acabou a simplicidade...
Acabou o ator...
Acabou...
Acabou o ator...
Acabou...
Acabou o amor...
Acabou.................
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Fim do ato 1....
Mas qual é o segundo?????
Veremos...
*Tomando leite e olhando para a tela do PC após ter digitado essa observação*
Lembra quando você tinha metade da idade de hoje? Ou menos? Se lembra? Quando você pensava no futuro como algo sólido, distinto, com aquele ar de poderoso que só ele tem... quando você acreditava que tudo que você não entendia hoje, iria se revelar no amanhã? Que você iria amadurecer e achar uma resposta para os problemas, porque é isso que as pessoas fazem?
Bom... e se for tudo sua imaginação? E se os problemas que você guardava tão carinhosamente para o futuro resolver tenham se transformado em monstros sem controle? E se o monstro é você? Tudo bem... nem todos se sentem assim... e os que se sentem sabem o porque de cada problema... mas eu não vou me demorar nisso... afinal não posso voltar para trás... e nem desistir... então tenho que continuar e ver onde tudo isso vai me levar... se o caminho escolhido, que aparenta ser complicado, não será mais fácil que o caminho simples, que pode se tornar difícil... A vida é um escolha... no final das contas, é tão real essa frase que podemos até analisar, que temos tanto controle sobre nossas vidas, que até decidimos se vamos continuar a viver... se esquecermos o instinto natural de sobrevivência, é fácil perceber que não é tão complicado acabar com a vida... mas ninguém quer acabar com a vida... 'ninguém quer a morte... só saúde e sorte...' já dizia Gonzaguinha...
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Fim do segundo ato...
Sobre os acontecimentos concretos...
Primeiro foi os dias no camping... afora o fato das complicações com o tamanho da minha barraca e a duvidosa capacidade de caber várias coisas junto com meu ser... tudo ok... claro... também teve a foto da mosca... que eu realmente gostei e estou muito feliz por ter tirado ela... amanhã upo as foto do camping no picasa... ou não... claro... alguns dos problemas já começaram no camping, mas isso não é assunto para ser tratado aqui...
Após um dia que realmente me fez esquecer o cruel futuro próximo, eu voltei... e logo me fui... mp3 carregado com todas as mp3 colocadas aleatóriamente, roupas, celular, papéis... e começa a jornada... Tudo parece falso... aquela não é minha vida, eu estou assistindo ela... como foi que eu cheguei em Jundiaí? Não me lembro... desço do ônibus e começo a andar a caminho da casa da minha tia... muita vontade de ir no banheiro... chegando perto do Paulistão começa a chuva, entro, vou ao banheiro... compro pão, mortadela, e decido pegar o ônibus... onde? Um sábado de completo stress... chuva... cansaço... roupas encharcadas... mesmo algumas na mochila não se safaram... Tudo bem... chego na casa da minha tia... a calma lentamente volta... e então o sono... e o despertar... e o dia chega... 8 horas... é um domingo de sol... parece não ter chance de chuvas... Tudo preparado... e então o ônibus passa as 10... e as 10:30 estou na ferroviária... o tempo ainda não está contra mim... um outro ser começa a me guiar... um ajudante que cuida de mim enquanto estou muito distraido com coisas abstratas... e então a primeira prova de que algo está acontecendo para me fazer seguir em frente... segundos precisos separaram uma frase e um movimento... a porta do trem foi segurada, eu saltei para dentro, e logo estava a caminho do destino... pelos minutos computados, as chances de perder hora eram cerca de 10 vezes maiores caso perdesse aquele trem... mas não aconteceu... e mais do que isso... dentro do trem continha a essência da minha distração... um pensamento vago e complexo cheio de costuras bem colocadas foi se formando... ações e reações foram cuidadosamente observados em minha nuvem dourada da imaginação... Até a estação Perus minha mente foi capturada pelo total descaso de meu propósito... e então um sono... e um cansaço... enfim a chegada... e a rotina que se seguiu nos outros dias... Luz, Gatorade, banheiro, gastos absurdos nesses dias que se passaram... o balançar suave do metro até chegar ao destino... aquele balanço distante, que afasta as pessoas mesmo quando estão encostadas... a porta se abre e se fecha, e logo uma renovada onda de olhares frios e distantes se assenta. O balançar incorruptível mostra seu poder sobre nós... pulo finalmente e ando em direção ao meu objetivo. A sensação de novidade ao sair da estação Vergueiro rapidamente vai embora, nada parece realmente novo. O futuro já está marcado no meu cérebro antes de acontecer. Aquilo é velho, pútrido, sem graça e desnecessário. Alguns minutos, cerca de 10, e logo me encontro numa marcha... posso ouvir 'Para não dizer que não falei das flores' em minha mente perturbada, as pessoas ao meu redor me ameaçam, me sinto inferior, um grão de areia pronto para entrar no olho descuidado de uma boa alma. A marcha continua, todos com o mesmo destino... a insanidade da cena me tira o raciocínio lógico, estava lá... havia chegado. Meu nome estava impresso numa assustadora folha colada na parede, indicando a melancólica sala a qual deveria me apresentar: 19.
Subo pelas 3 etapas das escadas rolantes... a sala está lá... não a nada que possa impedir agora... o RG, o número da carteira... A02... a janela, ao lado, mostra todo o CCSP de cima, São Paulo ironicamente me deseja boa sorte, a Paulista mais a esquerda parece dizer que eu deveria desistir. Escola número 07. Sala 19. Fileira A. Carteira 02. Nada mais pode ser feito... a prova de Língua Portuguesa começa...
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Fim do ato de número == 3

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Passagem Rápida...

Estou apenas de passagem por aqui... um post mais depressivo e sem graça estará saindo em breve... para esse povo continuar falando que eu reclamo demais...
Mas por enquanto estou na casa da minha prima...
Usando (na verdade eu me apossei mesmo) o Pc da minha prima...
Na net discada da minha prima...
E só o que posso falar é que é desgastante a situação...
3 Dias, resta apenas mais um...
Física...
Que tem fama de ser dificil... excelente... fecha com chave de ouro... mas então acaba...
E só mês que vem...
É uma sensação realmente única fazer parte dessa loucura...
E aqueles japoneses... meu deus... pelo menos já está valendo uma certa experiência...
E claro... assim como todas as provas que faço tem que ter meu toque pessoal...
E hoje foi um dia... o que posso dizer... não levo nada a sério nessa vida... afinal a vida é uma piada... e sempre achei ela um tanto quanto mal contada...
Mas não vou mais me demorar aqui... o que tenho para contar levará tempo demais e eu já vou me preparar para o último fatídico dia...
Até breve...
Fui

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Tudo que eu puder imaginar!

Bom, cá estou em mais um maldito e medíocre ano "novo".
Francamente, a puta que pariu com ele...
E já são 3:23 agora, para mim ele já está é velho, que venha 2009 logo.
Primeiro, quero deixar bem claro que esse post está surgindo apenas como INDIGNAÇÃO absoluta para os demais blogueiros que não atualizam os blogs (Sim, vide povo da Fiec)...
Eu, sinceramente, só não atualizo esse com mais freqüência porque tem gente que lê ele... e não tem graça escrever quando as pessoas lêem... bom, pelo menos não quando são sempre as mesmas... ¬¬'
De qualquer forma é bom escrever aqui, treinar minha escrita, o que me leva a um dos incontáveis assuntos desse post idiota...
A segunda fase da Fuvest... a única coisa que me deixa tranqüilo é a redação... e mesmo assim não muito... estava vendo algumas redações esses dias, meu deus, escrevi uma dissertação tão lixo sobre o Bush e o Saddam e a professora ainda me deu 8... ai fico pensando, eu mereci essa nota e estou muito critico comigo mesmo, e posso fazer algo melhor na Fuvest? Ou eu realmente tô uma merda e preciso reaprender muita coisa, já que a redação de um vestibular não é brincadeira?
Enfim, que se foda, eu vou bombar em Química mesmo...
Maldita segunda fase maldita, isso não me deixa em paz por dias... como posso querer fazer cinema desse jeito? Se nem Geociências eu consigo direito...
Enfim...
Já falei do ano novo... que é uma bosta idiota... e da Fuvest, que é igualmente uma bosta idiota... mas eu não falei ainda que fui demitido... é... cancelaram a parte de Web Design na empresa... bom? Ruim? Sei lá, mas a culpa é do Argentino... lol...
Só para reforçar... tem um monte de bichinho cretino na minha tela... o que me lembra que eu também estou com calor... bosta de noite péssima...
Vamos a assuntos mais recentes antigos...
Faz 3 dias que estou capturando video de uma fita MiniDV e passando pro PC para 'editar' e passar para um DVD, após alguns testes e tudo mais aprendi a 'mexer' no Encore DVD, e putz, é realmente muita simples e legal a interface dele, mas ainda sinto que falta algumas coisas, não sei, eu mal precisei de tutorial para autorar o DVD nele hoje... ah é, e demorou 3 dias não porque era muito video ou porque eu tinha que editar eles, é por causa da demora na conversão mesmo... teve um video que quis demorar 14 horas para converter para formato DVD... mas era só zoeira dele, porque no fim das 14 horas ele deu pau e eu tive que começar tudo de novo... ¬¬... e adivinha? Ai ele só demorou 3 horas... ninguém merece...
Ou seja, fim do ano ausente da net, afinal PC convertendo é PC fora de uso...
E ADIVINHA?
Quanto terminei de autorar o maldito DVD e gravei em RW para testar, o DVD aqui de casa pifou, e eu não pude testar até agora o trabalho de 3 dias... adoro fins de ano...
Para ajudar, ligue os pontos... PC renderizando videos, e DVD de mesa quebrado... como ver filmes? NÃO DÁ... ou seja, fiquei mais revoltado ainda... e ainda baixei um ontem, The Bucket List, que eu quero muito ver... e saiu a legenda (ALELUIA) em pt-br do Dan Paris... vou te contar viu... num é fácil não... e ontem já vi que tem 2 filmes pra pegar... saiu a legenda e o dvdrip do Atonement, e também a legenda da versão CAM do No Country For Old Man... e o Golden Globe chegando... e eu atrasando... e a porra da prova chegando junto... e eu varando noites de sonos despedaçados...
E depois ainda me perguntam porque eu não gosto de fim de ano... ora ora... por mim eu só explodia o mês de dezembro...
Falando nessa merda toda... hoje eu li quase a outra metade do Harry Potter... ai que lindo ele beijando a Gina... ¬¬'... Rowling babaca... e ele falando pro Monstro que ele não podia falar pro Malfoy o que ele tava fazendo... AFFE, é só o Monstro falar pro Crabbe ou Goyle e eles contam pro Draco... ORAS... tá realmente besta... to quase acabando... to na parte que o Harry e o ainda vivo Dumbledore dão uma de atletas olímpicos nadando por ai até a caverna com a Horcrux... aiai... foi o tempo que Harry me animava... espero que o sétimo esteja melhorzinho... alias, acho melhor a Juliana me devolver ele logo porque tô acabando o sexto... uhahuahuahuauhhau...
Qual outro assunto idiota tenho para falar aqui?
Acredite, quando comecei a escrever tinha tanta coisa, mais tanta coisa na minha cabeça...
Bom, sei lá...
Estou viciado no Renato Teixeira ultimamente... o cara até fez música protestando os sertanojos de hoje em dia... é isso ai Teixeiraaa (sempre lembro do queijo ralado... xD)... e tem também O Bando de Maria, banda feliz de... o que é mesmo... sabe... a é, forro... que fez uns covers do Karnak... e além da súbita raiva absoluta com a vinda do Santaolalla pra sampa de graça na PUC São Paulo no começo do ano... porque eu não fico sabendo dessas coisas? O cara é o novo queridinho das trilhas sonoras... que nem é um estilo que eu gosto... ir nisso é como ir... sei lá onde... é um maldito sonho realizado porra...
Mas tudo bem, depois de milhões de videos no orkut e a esperança que maio desse ano medíocre de 2008 tenha o 2º Encontro eu acredito que mais uma vez pelo menos algum soundtrackerzinho maldito venha pra Sampa... porque essa MERDA de evento é no Rio... ¬¬'
Cariocas malditos...
O que mais posso dizer (desabafar) aqui?
Já são 3:50...
Que merda o calor não passa...
Ah é, um fato idiota que me chamou atenção a pouco...
O infeliz do meu primo Juliano, não obstante sair por ai viajando de bike, ainda foi hoje na São Silvestre, e fez questão de já atualizar o perfil dele com fotos... ¬¬'
Será que o universo conspira contra mim ou simplesmente diz: "Vai viado, tira a bunda da cadeira e vai viver filho da puta"...
Eu sinceramente fico louco... porque eu fui aprender a mexer nessa bosta de caixinha de metal? A vida seria mais interessante se tivesse outros hobbys... maldito mundo informatizado...
Que seja... minhas pernas estão doendo pra caralho... e estou com falta de ar...
Realmente não sei mais o que falar aqui...
E para você que perder seu tempo aqui... vai a merda, eu não vou devolver... perdeu porque quis... e digo mais... mais...
Que a força esteja com todos vocês e que o mundo exploda assim que clicar no "Publicar Postagem"...
Fui...


PS: A porra do mundo não explodiu mesmo depois de 5 minutos que eu cliquei... mas beleza... ainda vou ficar na esperança...