segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Vixi! Fugiu...

Sumiu... eu tava com uma idéia tão legal para escrever aqui. Algo sobre amor. A sensação de amar, e as variações que esse sentimento tem. Mas putz... esqueci... faz tanto tempo que não amo, e por um breve momento um tipo de amor raro surgiu em mim, e logo se foi. Qual era? Agora essa sensação, essa necessidade de descobrir me enlouquece... Ao menos um tipo de amor ainda me lembro, um que recentemente aflorou de forma soberba. O amor pela infância e pela fantasia, pela magia e pelo impossível, o amor pelos sonhos eternos de uma criatura inocente. O tipo de amor que te leva de volta a infância, e faz você agir como se ainda vivesse nela, e que faz você perceber que enfim as atitudes daquela época fazia mais sentido que as suas atitudes de hoje. Tudo fica simples, tudo fica limitado a um desejo, uma brincadeira, um momento, uma sensação. E a vida passa a ser apenas os segundos, não os meses ou os anos que geralmente nos prendemos, fazendo nossas vidas passarem cada vez mais rápido. Então aquela vontade de voltar a ser essa criança nos sufoca, faz com que contemos os segundos para termos essa sensação novamente, e então acabamos por viver para esperar a vida, a mesma que espera para viver o que vivemos hoje.
E tudo se torna tão complicado, que fica simples.
E logo simplesmente complica.
Mas qual era aquele amor?
O que senti a pouco?
Seria o amor incondicional? Seria um amor superficial? Que amor é esse?
Eu senti, foi tão bom, tão confortável, senti um rumo, senti uma lógica em seguir em frente, era quase um amor pela vida, uma confiança, um tipo de amor pelo meu futuro, por mim.
Mas ele tinha algo mais, não sei o que, mas preciso saber para resgatá-lo. Mas poderia mesmo pegar ele de volta? Ou será que tenho que refazer meus passos até acha-lo de novo? Não posso simplesmente entender esse amor, e pegar ele pra mim?
Talvez hoje ele só quisesse me dar o gostinho de senti-lo, para indicar que estou no caminho certo. Sim, espero que seja isso.
De fato hoje dormirei com várias coisas para serem lentamente registradas na minha massa encefálica.
A Jedicon, um futuro, uma conversa, uma idéia, uma cultura, um concerto, uma caminhada, um post do blog.
Espero que tudo não me decepcione, espero que a vida realmente tenha uma surpresa guardada, espero que um dia possa olhar para trás e apenas me arrepender de não ter mais tempo pela frente para continuar a vive-la, cometendo os mesmos erros, dizendo as mesmas besteiras, ajudando as mesmas pessoas...
Espero que um dia possa encontrar aquele amor que fugiu no inicio desse post....

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Once


Finalmente assisti Once, depois de meses esperando, depois de ouvir a trilha milhares de vezes, e depois de viciar na música do clipe acima.
Pense em um filme com músicas, não um musical, mas um filme com e sobre musica. Pensou no Music & Lyrics? Tudo bem, eu também pensaria, The Wonders? Não tão popzinho. Enfim, é um drama, que se passa na cidade de Dublin, e que tem um realismo realmente interessante, não existe pessoas normais, ou idéias normais, o filme não se apóia em clichês da indústria moderna nem fonográfica. Com um estilo diferente, com músicas que surgem durante o filme, e uma câmera sempre em movimento, balançando e seguindo os atores, Once te leva para a mente dos dois personagens principais, revelando aos poucos os passos de cada um, o passado que eles insistem em não esquecer. Como o nome já diz, o filme só poderia ter um fim, mas que deixa um ponto final satisfatório, e ainda fecha com a excelente reprise da música acima. Realmente uma filme excepcional e brilhantemente elaborado. Afinal, para se fazer música precisamos viver a música. Agora, para ficar feliz de vez em termos de filme/música, só falta ver Across The Universe, I'm Not There e Walk Hard, então finalmente ficarei satisfeito. ^_^
Mas Once já foi. xD
Aproveitando agora para falar de Pushing Daisies... Ned finalmente contou pra Chuck que ele matou o pai dela... hahahahaha... foda, seriado realmente criativo e engraçado, adoro a narrativa.
Mas vamos lá, hoje tirei o dia de folga, não vou mexer nas fotos do casamento nem nada relacionado a isso, e só estou escrevendo aqui porque acabo de ver um seriado e um filme romântico, que falaram demais de amor, e como sou humano me senti solitário e deprimido e vim fingir algum tipo de atenção aqui... escrever para desabafar, sempre funciona.
Porém, como me acostumei com isso, eu não estou tão necessidado assim a ponto de perder mais tempo ainda aqui... então já vou, quem sabe dá tempo de ver mais um filme... xD

EDIT: Maldição!!!!!!!! É TUDO UMA ENGANAÇÃO... huauhahuahua... enfim, essas músicas legaizinhas do filme, não foram simplesmente feitas para o filme... tanto essa Falling Slowly como a When Your Mind's Made Up são da banda do cara, o Glen Hansard sei lá o que, a banda, por sinal, se chama The Frames, e eu já tô jogando o album deles no mp3... hehehe... foda descobrir essas coisas viu ¬¬... acaba com a magia e originalidade do filme...
Mas tudo bem... xD