quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Quem Sou Eu?

Eu tenho mesmo medo dos números. O post passado que foi mesmo importante para mim foi nada mais que o post de número 77. Duas vezes o 7. Que como todos sabem é um número cheio de significados. Mas enfim, não estou aqui para falar de números.

Hoje achei um .txt de uma coisa interessante que fiz, vários Quem Sou Eu que escrevi no orkut, e fui salvando nesse txt. O primeiro eu perdi, mas tem bastante coisa nele. Acho que é uma boa forma de definir quem sou eu. No meio de tanta confusão tem bastante idéias e coisas que até hoje se mantém na minha cabeça. Então vou dividir aqui tudo em segmentos. Espero que lhe ajude a entender quem, afinal, sou eu.
(Obs: Juro que não percebi que tinha 7 partes... ainda mais sendo a última e sétima parte tão importante... o.O)

Segmento 1:

Sou como todos os outros, um ser humano com tele encéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor, mamifero, e só, mais nada... odeio esse tipo de pergunta... ¬¬... "Eu não sou fruto da normalidade obrigatoria"...

Vamos a "segunda parte"... acho que ninguém leu aquela primeira mais tudo bem... descobri que cabe pouca coisa pra escrever aqui...
Tecnicamente vou escrever algumas coisa que já escrevi antes... mas outras não...
To ouvindo musicas andinas... e isso anda me "sustentando" espiritualmente ultimamente... Ainda mais El Condor Pasa. A vontade de ir para Machu-Picchu só aumenta... mas, só vou se for de bicicleta e não tem jeito... ^_^
Ontem, ou melhor, deixa sem data porque ninguem vai ler isso hoje, eu vi Munich, na estréia. O filme é muito bom, eu gostei, e me faz pensar sobre a violencia gratuita de nosso mundo, que nenhum lugar desse globo gigante esta livre. É quase que desanimador o filme. Mas, como diz o Sam no Senhor dos Anéis, existem coisas boas nesses mundo, das quais vale a pena lutar. Lutar nesse sentido seria de viver, não lutar, com armas e espadas, mas lutar pela sua propria vida, para ter forças e acreditar que viver ainda é algo bom no mundo atual.
Pois é, eu disse que o filme tinha sido bom. Fiquei bem filosofico depois que sai do cinema... hehe
Enfim, que poxa, eu vi a primeira versão extendida do Senhor dos Anéis com as duas estatuas dos Reis antigos por 30 dolares no Amazon, ou coisa assim, que merda, preciso de um emprego, e de um cartão de crédito internacional... =P
Mas tudo bem, eu não vou ficar gastanto com isso também né, se bem que queria... ^^
Mas com as musicas andinas que ando baixando ultimamente o que mais quero mesmo e me preparar e comprar a bike pra ir pedalando feliz da vida até Machu-Pichhu...
Bom, eu sei lá... minha mente anda meio sem sentido... não sei mais o que eu quero mesmo.. cada dia acordo querendo uma coisa... isso é chato... ou não... percebi que definir objetivos e correr atrás deles pode se tornar cansativo e chato, é mais interessante estar aberto a novas possibilidades... Bom, eu não sei até onde posso escrever, devia ter o contador aqui...
Mas já vou parar... senão não cabe...
Obrigado pela paciencia de ler mais uma edição de "Quem sou eu" ^^
Tchau and...
May The Force Be With Us All

Segmento 2:

O.K... Vamos lá... mais um...
Depois de ir ver Munich mais uma vez percebi que o filme realmente é bom. Gostaria que ganhasse melhor filme, mas como não vi os outros ainda...
Falando nisso, vamos falar sobre Oscar.
Ontem assisti Wallace & Gromit e a Batalha dos Vegetais, um dos filmes que concorrem na categoria melhor animação, e, mesmo sem ver o Castelo Animado, acho que Wallace merece e deve ganhar, A Noiva-Cadaver é bom, mas não tanto, e o Castelo Animado, eu já imagino ser o mesmo estilo da Viagem de Chihiro, mas mesmo assim vou assistir antes do dia 5 de março. Outra categoria que já posso opinar é Efeitos Especiais, assisti os 3, e, nessa, realmente acho que King Kong merece, e muito, ganhar, afinal os efeitos do filme são ridiculamente fantasticos. E, claro, a categoria de Trilha Sonora. Onde me surpreendi com a indicação do Jardineiro Fiel, que para mim foi uma composição bem simples. Aqui torço para Brokeback, gostei do trabalho do Santaolalla, mas também acho que Memorias de uma Gueixa tem grandes chances com o John. Do resto, eu quase não assisti nada dos filmes indicados, logo, tenho um mês para ver tudo... ^^
É, vai ser foda... mas vai-se indo... hoje assisto A Marcha dos Penguins, com audio original em frances logico, e amanhã assisto Crash... e espero que o cinema daqui passe Brokeback...Ai só fica faltando Capote... hehehe, pelo menos de melhor filme...
Enfim, estou tentando traduzir a legenda em espanhol do Ringers: Lord of the Fans... putz, que merda, não achei versão traduzida e nenhum infeliz que traduzise, eu não sei espanhol, mas tambem não é tão dificil, ai misturo o ingles do audio com o espanhol e tento alguma coisa, porém, só comecei, fiz 50 linhas de falas, de cerca de 1500... fazer o que, é um documentario... Mas fala muito de Lord of the Rings, compensa traduzir... vou ver se pego um dia pra ficar fazendo isso...
Devo dizer também, sobre o Oscar, que fico triste do Meirelles não ser indicado como melhor diretor, mesmo que não ganhasse, mas pelo menos podia estar no meio, realmente uma pena...
Mas o que é uma pena mesmo é a Globo passar o Oscar, nossa, estou até imaginando, eles vão fazer igual ano passado, vão cortar a abertura da cerimonia por causa do BBB... CACETE, Se isso acontecer de novo eu jogo a TV pela janela... Globo fdp do caralho... emissora lazarenta... AHH, que odio... mas fazer o que...
Vou tentar ver o Oscar em outro lugar, mas é impossivel... ¬¬
Eu fiz um comunidade pra musica El Condor Pasa e ninguem entrou... =(
Que droga... estou ouvindo bastante Yann Tiersen também... e esses dias ouvi Rhapsody, nossa, a quanto tempo que eu não ouvia... huahauhau... preciso ver se tem alguma coisa nova deles...
Mas nesse momento estou ouvindo a trilha do Pride & Prejudice, e começo a ver uma certa chance dela ganhar... quem sabe, de certa formas são todas boas... sei lá
Aiai... mas então, dia 6 volta as aulas... putz, to fudido, ir e voltar de bike... hehehe... mas é o jeito, afinal, não posso ir atrás de um sonho se... oras... não ir atrás... hehehehe...
Pedala... ¬¬...
Enfim, o duro vai ser aguentar a Ana Maria... :P... hehe...
Mas tudo bem, tenho 3 livros pra ficar lendo durante essas aulas, então eu vou ter o que fazer lá na FIEC só pra variar... =/
É, acho que não estou tão inspirado hoje... na verdade não tem muito o que falar mesmo... vi uma foto de satelite de Machu-Picchu e me assustei, visto de cima é tão insignificante... hehehe... Mas sei lá...
É só isso mesmo...
Esse é o fim do "Quem Sou Eu: Parte 3"
Obrigado por ler até aqui.
Ao sair feche a porta e apague a luz
Au revoir

Segmento 3:

Olha eu de novo aqui... Devia estar passeando por ai nesse domingo chato, mas ainda está um sol muito quente pra sair de casa...
Então... o que falar agora, na quarta edição do Quem Sou Eu... vocês ainda não entenderam quem sou eu caramba?
Enfim...
Ontem eu fui ver o Brokeback Mountain no Kinoplex. O que dizer do filme? Sei lá, qualquer coisa, menos que eu acho que ele mereça ganhar o Oscar, tão pouco que ele mereceu o Globo de Ouro... sei lá... que filme estranho... Então, como conclui a lista de Melhor filme e diretor, já posso opinar, quem vai ganhar? Brokeback, ¬¬... Quem eu queria que ganhasse? Munich, nos dois, apesar de achar que o Clooney fez um bom trabalho como diretor no Good Night and Good Luck... mesmo assim, acho que essas duas devem ser do Spielberg, mas não serão... Brokeback ganha... fazer o que...
E também terminei com Animação Longa... Wallace & Gromit realmente, o Castelo Animado é bom, mas não tanto... sei lá...
Trilha acho mesmo Brokeback (pelo menos isso o filme presta)...
Enfim, ontem também foi legal, porque comprei uma miniatura da espada usada pelos espectros do anel, muito legal, fiquei mó feliz com ela... hehehe... e ontem assisti 3 filmes: Mindhunters, Houve Uma Vez Dois Verões, e o Brokeback...
Eu gostei do Houve Uma Vez Dois Verões, até onde sei, o primeiro trabalho de Jorge Furtado em longas. A história é interessante, diferente, não tem censuras com os dialogos, é bem diferente e criativo, gostei mesmo, alguma coisa boa brasileira pra variar... ^^
Bom, mas amanhã começa as aulas... aiaiai... que droga... e que bom ao mesmo tempo... sei lá... confuso...
Bom, esse vai ficar mais curto, porque preciso scanear um papel pro meu pai e depois dar umas volta no bairro... to precisando acho...
Mas tudo bem... Quem sabe da proxima vez tenha coisas mais interessante pra falar...
Adios amigos...
Fiquem com Merlin

Segmento 4:

Humm... qual é esse mesmo? Sei lá... então... parabéns, você está lendo mais um Quem Sou Eu... aja paciencia com esse cara chato...
Bom, as aulas na FIEC voltaram.. primeira semana de aula... duas faltas... uma matei aula, e a outra faltei ontem, sexta, porque estava chovendo e eu já tava com tudo quanto é roupa molhada... mas quem liga...
Esse semestre iremos aprender Dreamweaver, quem sabe, ai posso fazer um site falando essas asneiras todo dia... :P...
Tirando as aulas, e o Pneu furado da bicicleta, e sei lá mais o que, a outra coisa legal foi que eu aluguei 5 filmes... eu não estou fazendo muito sentido né?
Sabia que não devia ter cheirado aquele pózinho branco... hehehe
Então, aluguei Menina de Ouro, Batman Begins, O Aviador, Sideways, O Clã das Adagas Voadoras. E depois minha irmã também alugou o Penetras Bom de Pico... não assisti dois ainda, Sideways, e o Clã... mas o resto já vi, e gostei bastante... foi uma boa seleção... e tem mais alguns pra assistir... mas desses eu não vou falar porque eu baixei, e pirataria é CRIME... AHHH... QUE MENINO FEIO...
Hehehe... num tenho culpa que o cinema daqui num passa e a locadora ainda num tem... :P
Enfim... foi bom dar uma parada nos concorrentes do Oscar... mas daqui a pouco volta de novo... hehehe
Eu não vou falar de todos os filmes porque estou com preguiça...
Eu também to terminando de ler "A Vida, O Universo, e Tudo Mais"... mesmo apesar do livro ter molhado com a chuva de quinta... :'(
BUAAA...
Aff... realmente to sem paciencia hoje... vou mudar a foto...

Segmento 5:

Olá terraqueos... vim aqui novamente mudar esse "Quem Sou Eu"... porque... afinal... quem sou eu? Quem é você? E quem é aquele cara estranho sentado do lado da morena num banco em Paris? Ou melhor, quem é aquela morena??? Ah, quantas complicações...
Enfim... Estou baixando Memoirs of a Geisha, e ouvindo Simon & Garfunkel... sim, sou obrigado a baixar porque não passa de jeito nenhum no cinema daqui... isso é tão revoltante... eu vi Syriana... caramba, politico é pouco... mas é boa a historia... sei lá, ela consegue fazer o que nasceu pra fazer... pensar, raciocinar, é isso que exije do espectador... mas ainda falta muitos filme pra ver até dia 5... nem tinha percebido, mas falta bastante mesmo... aiaiai... e tem 3 filmes que eu quero ir no cinema... :(... droga... vou ter que torrar meu dinheiro... maldade... tenho que deixar pra ir na quarta, mas não posso faltar no CEPIN de novo de quarta... o vida... acho que vou na segunda, depois, na terça, depois na quarta... ai eu vejo os três... ^^... quem sabe, depois eu faço melhor as contas...
Hoje vou ver A History of Violence, e depois ver o The Weather Man, ou Zathura, quem sabe, isso eu vou ver hoje aqui em casa... hehe
Já saiu o Final Destination 3... mas a qualidade dos CAM ainda está muito ruim, então vou esperar... é mais pra minha irmã, mas tambem estou curioso pra ver esse filme...
Aiai...
Que dor malvada nas costas... enfim, desisti de cancelar o Orkut, até que teve bastante recados essa semana, e até uma pequena movimentação nas comunidades que eu fiz... então tudo bem vai, vamos arrastar essa coisa inutil por mais um tempo...
Droga, tenho que ir almoçar agora, e depois abrir o dreamweaver pra atualizar o site com os dois ultimos filme que vi... saco não saber php, asp, e afins...
Mas quem liga?
O universo nada mais é do que vários calculos improvaveis e mal calculados por criaturas igualmente mal feitas em proporções de pura inutilidade existencial... hauhahau
Isso tem a ver com a foto... o Douglas N. Adams, ou, DNA... hehe... esse cara é foda... to quase acabando de ler a "trilogia de quatro" do Guia, queria ler mais coisas dele...
Mas então, o jeito é ir indo.. ir indo... e ai eu fui... e fui fondo...
A grande graça da vida não é a vida em si, mas é estar nela... :p... sei lá, queria falar qualquer coisa com sentido provocativamente interessante, o que, obviamente, não existe nessa frase...
Ah, chega de asneira e vai lá deixar um recado pra mim...
Você precisa me amar... ^_^
Desejo a todos um Feliz Halloween... e feliz Ano Novo também... e, porque não, Feliz Aniversário...
Eeee... parabens...
Chega, tá aqui ainda... num tem nada mais util não? Não? Ah, então blz... mas agora acabou mesmo
Byebye
And... Don't Panic...
Flws

Segmento 6:

Mas antes de tudo, porque sou eu?
Estranho. Não sei. É tudo relativo. Ação e Reação. Estou alienado ao meu próprio mundinho alternativo. Seria isso melhor que se alienar coletivamente ao mundo atual? Ou seria a mesma droga de vida mediocre? Quem se interessa... Nem mesmo eu me interesso por tal inutilidade. Se a vida é tão boa, porque ela acaba? Se a morte é tão ruim porque ela é inevitável? Se o amor é bom porque ele machuca? Se o odio é ruim porque ele alimenta? Tudo relativo, tudo ao contrário, tudo exatamente o oposto do que se acha ser. Nada é o que parece, e tudo parece o que realmente é, ou seja, qualquer coisa diferente do que se pensou ser.
É tudo meio esquisito quando se para pra pensar. Eu é que sou louco e chato? Ou todos é que são preguiçosos de mais para ver o que eu vejo? Ou pior, todos veem o que eu vejo, mas preferem ignorar o fato como um simples POP? As vezes penso, sou maluco? Sim? Não? Que seja, todos vivem falando dessa palhaçada de todos os seres são unicos, então, porque seria tão ruim para mim ser unico.
E porque as pessoas insistem em achar que estão sempre certas? Porque um ser ignobil cria uma regra, e todos tem que aceita-la sem questionar. Se alguém diz que eu devo simplesmente pensar que o Brasil está uma maravilha, eu devo pensar assim e pronto. Se alguém diz que eu preciso ter tal atitude, eu preciso te-la e pronto? Como assim? Porque? Porque um ser decidi que aquela é a atitude certa, que é ela que se enquadra na sociedade, e simplesmente todo mundo aceita? E então eu tenho que aceitar também para não ser "rejeitado". Até quando vou ter que ouvir: "Eu também não gosto, mas são as regras"... PERA AI... COMO ASSIM? Se alguém não gosta porque faz? E eu que sou louco? Milhares de pessoas vivem se decepcionando na vida, sendo conduzidas por regras e etc sendo infelizes, sendo controladas, manipuladas, e eu que sou louco por não querer isso? Quem disse que arrotar depois de comer é feio? Porque eu preciso de um horario de almoço, e porque ele tem que ser meio dia? Por que razão todas nossas atitudes atuais são as corretas? Porque? Alguém me responde isso. Até hoje ninguem deu uma resposta satisfatória, é sempre a mesma ladainha de sempre. Será que ninguém vê mesmo o que eu vejo? Pensa o que eu penso? Isso cansa...
Essa humanidade...
Esse pensamento...
Essa alienação...
É tudo ridiculamente patético...
Mas tudo bem... já aprendi a ignorar o mundo a minha volta... mas mesmo assim vivo curioso para entender o mundo... Bola redonda mais misteriosa...
Mas tudo bem...
No fim das contas foi mais uma modificação do Quem sou eu...
O que realmente é irrelevante...
Paciencia...
E até mais ver...

Segmento 7:

Acabo de ver uma reprise do Everwood no SBT. Vi que ia passar, e resolvi assistir. Pra minha sorte/azar era sobre o dia dos namorados. E agora aqui estou eu, as 2h da manhã mudando o "quem sou eu".
Sabe, é realmente complicado quando eu paro pra ver o amor do ponto de vista de outra pessoa. Quando começa a se analisar na vida real parece tão diferente, mas na verdade não é, na verdade o que sentimos está apenas escondido, e parece que quando vemos algum filme, ou mesmo algum outro casal, parece que as coisas fazem mais sentido ou parecem melhores do que o nosso caso.
Puxa, Everwood... eu já gosto desse seriado, e ainda vejo justo esse, quase chorei no final, com a carta do Dr. para a esposa... "Eu não diria adeus"... não sei, mostrou tanta coisa... tão nostalgico e novo ao mesmo tempo...
O mais dificil... o que mais me intriga e me destroi aos poucos, é saber... saber como é, como deve ser... como poderia ser... casar, amar, envelhecer... ao lado de alguém que você ame, de alguém que você pode confiar, que você pode brigar, que você pode brincar e perturbar, e com o passar do tempo isso apenas aumente, que quanto mais memorias do passado tenha guardado em sua mente, mais amor exista em seu coração... ter uma familia, filhos, noites sem dormir, problemas, uma vida inteira passa em minha mente ao pensar nisso, na hora parece tão chato, exaustivo, mas, depois, quando se olha pra trás, é tão confortavel, tão relaxante e bonito, porque você sabe que sua vida não foi a toa, que você tem uma história, que mesmo não sendo gloriosa ou perfeita, é uma história que ninguém mais tem, e que só você sabe como é... você e a pessoa que você ama... e as vezes me parece injusto que nossas vidas sejam tão individuais, porque, mesmo amando alguem, mesmo vivendo o resto de sua vida com esse alguem, havera uma parte de sua vida, a infancia, ou a velhice apos a morte de seu amor, que ficara apagada, que não será lembrada por ninguém, a não ser você, lembranças que só existem em sua mente... e se essas poucas lembranças individuais já me pertubam, imagino se passar minha vida inteira com elas, sem poder compartilhar cada momento... aquele por do sol que ninguém viu, o riso de uma criança que ninguém apreciou, as gotas da chuva que ninguém desejou... apenas eu... é isso que me faz sentir-se isolado, distante... mesmo entre 6 bilhões de pessoas... as vezes penso que sou o único... não poder dividir a alegria de uma musica, a tristeza de um filme, o medo de uma noite, o calor de um dia, o riso de um momento... sempre sozinho, sempre apenas com minha mente, meus pensamentos... e sempre com a unica forma de não deixa-los cair num nada profundo... escreve-los... não os faço com frequencia, dificil escrever sempre que desejo, pois sinto que estaria 24h por dia com um lapis na mão, escrevendo meus pensamentos, sentindo a necessidade de expressa-los, porém hoje foi diferente, e, estupidamente, resolvi colocar aqui, no Orkut, talvez pela simples estupidez de imaginar que alguém irá se importar com isso, talvez não, concerteza foi por isso, a necessidade que alguém ouço, que alguém entenda... já que nunca consigo me expressar em voz alta, já que estou preso a escrita...
Sei que irei me arrepender pela manhã, quando dormir e todo esse sentimento for esquecido...
Mas prefiro me arrepender por ter feito... do que por nunca ter tentado... o que faço com frequencia... sempre me arrependo por não fazer...
Enfim... espero que todos tenham uma boa noite...
E que não passem pelo mesmo que estou passando...
Good Night...
And Good Luck

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

The Point Of No Return



Não! Apesar de até o vídeo estar aqui, esse post com esse nome não é para falar de Fantasma da Ópera. Eu só coloquei o vídeo para mostrar o que inspirou o nome do post, e porque a música é legal também.
Enfim, quando você planeja algo diferente, acima de certas sutilidades rotineiras, existe sempre um ponto sem volta. Desde coisas pequenas, até coisas grandes. Por exemplo, uma coisa pequena, ontem mesmo, fui ver Terça Insana, a gravação do segundo DVD (por sinal ótimo), que começou as 19h. Não havia pensando muito bem onde dormir ainda, mas eu já tinha planejado que iria. Bem, chegou o ponto sem volta. O show atrasou, sai de lá as 10 horas, e tinha uma chance grande de não conseguir nem mesmo voltar para Jundiaí, ficando assim, preso em Morato. Mas, era um ponto sem volta, e eu não podia fazer nada além de seguir em frente, já tinha iniciado o processo, não podia mais parar. Mas esse é um tipo simples, que não parece ter um impacto muito grande. O problema é os pontos sem voltas da nossa vida. Bom, eu demorei cerca de 6 anos para finalmente chegar no meu ponto sem volta mais desafiador. E o engraçado é que não me refiro a faculdade, e também não ao fato de morar sozinho, o que mais me desafia e me deixa maluco é algo que eu não compreendo, e que tenho forte desconfiança que nunca vou entender. É claro que todo o ambiente criado também ajuda a deixar esse ponto sem volta definitivamente sem volta. Mas nos últimos dias realmente percebi que entrei de vez em um mundo que eu apenas ficava espiando. Estou agora morrendo, me matando, para tentar renascer. Bohemian Rhapsody de repente se encaixa nesse contexto, em cada uma de suas frases. Como nunca ouve um significado real, ou pelo menos ninguém chega num acordo, acho justo aplicar o significado dessa música a minha vida atual, já que fica poéticamente perfeita para descrever o que estou passando. Enfim, chegou meu Point Of No Return. E, mesmo com as dores de estômago, mesmo com o medo completo, mesmo com a esperança ilusória, mesmo com as realidades batendo em minha face e cortando minha pele, mesmo com as dificuldades, mesmo com os obstáculos que eu nunca consigo ultrapassar, mesmo entrando na escuridão completa... eu estou disposto a ir em frente. Estou disposto a dizer adeus a tudo que tinha antes e acreditar que o futuro será um renascimento

(Goodbye, everybody, I've got to go
Gotta leave you all behind and face the truth)

não posso prever a conseqüência dos meus atos, e nem se isso irá melhorar ou piorar a minha já tão confusa vida. Mas não vejo mais sentindo em ser cauteloso, em ter medo de pisar em falso. Sim, se for necessário, deixo tudo, minha vida inteira, e passarei a ignorar todos, irei me esconder da minha própria monstruosidade

(Mama, ooh, Didn't mean to make you cry
If I'm not back again this time tomorrow
carry on, carry on as if nothing really matters)

E sei que isso talvez não irá ser a solução para os problemas, e sei que minha vida ainda trará tantos problemas como sempre tive, e que vou ter que encarar muitos novos problemas, dos quais ainda a dimensão nem consigo imaginar...

(Mama, ooh, I don't want to die
I sometimes wish I'd never been born at all)

Por isso fico tão confuso... me perco em meus pensamentos... o que é o que? Me sinto indefeso do mundo, e ao mesmo tempo não ligo para ele...

(Is this the real life? Is this just fantasy?
Caught in a landslide, No escape from reality
Open your eyes, Look up to the skies and see,
I'm just a poor boy, I need no sympathy
Because I'm easy come, easy go, Little high, little low
Any way the wind blows doesn't really matter to me, to me)

Então... com tantas chances, com tantas possibilidades, porque eu simplesmente não tento fazer a coisa certa, porque não aproveito e tento ajeitar minha vida? Porque eu não peguei esse ponto sem volta e converti para uma estrada segura?

(Mama, life had just begun
But now I've gone and thrown it all away)

Não, não me interessa... eu simplesmente não podia, eu tinha que acabar com isso... eu tinha que acabar com minha vida...

(Mama, just killed a man, Put a gun against his head
Pulled my trigger, now he's dead)

E agora estou numa confusão mental, de não entender, não saber, e tudo isso tem uma dor física, uma dor insuportável

(Too late, my time has come
Sends shivers down my spine, body's aching all the time)

E é nesse momento de confusão, de lutar contra minha própria vida, tentar matar meu eu antigo, de entender minhas atitudes que tudo parece se basear

(I see a little silhouetto of a man
Scaramouche, Scaramouche, will you do the Fandango
Thunderbolt and lightning, very, very fright'ning me
(Galileo.) Galileo. (Galileo.) Galileo, Galileo figaro
Magnifico. I'm just a poor boy and nobody loves me
He's just a poor boy from a poor family
Spare him his life from this monstrosity
Easy come, easy go, will you let me go
Bismillah! No, we will not let you go
(Let him go!) Bismillah! We will not let you go
(Let him go!) Bismillah! We will not let you go
(Let me go.) Will not let you go
(Let me go.) Will not let you go. (Let me go.) Ah
No, no, no, no, no, no, no.
(Oh mama mia, mama mia.) Mama mia, let me go
Beelzebub has a devil put aside for me, for me, for me)

E então a revolta parece a melhor solução, ignorar, acreditar que não vale a pena continuar a vida antiga, porque ela não trás coisas boas... ela me controla

(So you think you can stone me and spit in my eye
So you think you can love me and leave me to die
Oh, baby, can't do this to me, baby
Just gotta get out, just gotta get right outta here)

E então assim eu me livro, eu renasço, e mesmo assim... eu continuo percebendo... eu continuo vendo a realidade... e nada realmente importa... sempre estava claro, sempre esteve lá, qualquer um pode ver...

(Nothing really matters, Anyone can see
Nothing really matters
Nothing really matters to me)

Mas já está tudo feito... o ponto sem retorno chegou... e percebo, enfim... que de qualquer forma... o vento sopra... (Any way the wind blows)...

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Uma Vida Acabada

Provavelmente num futuro próximo ou não muito distante eu irei ler isso e achar engraçado. Mas nesse momento as coisas estão tão estranhas e fora da minha compreensão que já não vejo mais propósito em nada. Literalmente, perdeu a graça viver. Tudo que eu imagino se transforma em outra coisa, os meus scapes já não funciona mais, e tudo que penso ou faço me parece inútil e completamente covarde da minha parte. Não sei se muita gente se sente assim. Eu supostamente deveria estar radiante. Estou a passos pequenos de realizar relativamente 3 sonhos de uma só vez. Dentre os quais alguns são tão pessoais e confusos que não irei entrar em detalhes aqui. E é por isso que não estou feliz, porque não estou certo se é isso mesmo o que eu quero, se meus sonhos são mesmo meus sonhos. Como já disse a uns posts atrás, e mais detalhadamente nas fotos do Orkut, eu vi o filme Into The Wild, e ele me monstrou a dura verdade de minha ideologias. São extremistas e nunca me levaram a nada. Assim como o Supertramp estava disposto a morrer no Alasca para provar sua desilusão na sociedade e crença na natureza e na pureza de pensamentos eu estava/estou disposto a ir pra Machu Picchu e talvez nunca mais voltar. Porque no fundo sempre foi essa a intenção, paixão pelo cicloturismo? Um pouco. Fazer uma viagem legal e mudar minha mente? Um pouco. Mas a idéia final sempre foi de sumir, esquecer minha vida e me entregar ao mundo. Mas, no final, seria aceitável? Com meus ideais extremos não teria eu a mesma desilusão que o Supertramp? Não perceberia tarde demais que nunca soube viver e que viver daquele jeito não era a solução?
Enfim, foi assim que comecei a questionar qual afinal é o jeito que eu quero viver. E cada vez fico mais confuso, mais escuro se tornam meus pensamentos.
Então, primeiro percebo que talvez minha viagem de bike, que guiava minha vida, não passa de uma atitude idiota, e que para ajudar eu não estou fazendo nada para torna-la realidade. E depois, pra ajudar, a única que fiz, não retornou o que eu queria. Consegui passar na USP, meu planejamento e decisões me levaram ao que eu queria, estou a um passo de conseguir alojamento lá, morar em sampa, e, de repente, tudo perde o sabor. Então, no fim, também não é isso que eu quero? De repente penso sobre os filmes, e o porque que as vezes eu me sinto tão mal por não ter vistos tantos títulos que eu gostaria. Então, poderia julgar que uma das coisas que eu quero é ver muitos filmes? Também não, já que sempre começo a ficar deprimido de ver muitos filmes ao invés de tentar coisas mais agitadas. Então deveria conciliar melhor os meus gostos? Seria possível? Funcionaria? Eu também não acredito fielmente nisso. E fico perdido de ver que eu não sei o que eu quero, nem quem eu sou, nem o que esperar. Estou jogado no mundo sem a menor necessidade de estar aqui. De repente não sou mais o Mister Cellophane, porque meu problema não é ser notado, meu problema é nem existir.
E dia após dia minha cabeça não pára de pensar nisso. Meu estômago está sempre embrulhado, não consigo comer direito, cada pensamento que tenho é sobre assuntos repetidos que não me trazem conforto nem tranqüilidade, apenas o oposto. Em dado momento minha preocupação é social, e logo percebo que se isso for resolvido, não mudará minha forma de viver, e nem o fato que o que eu deveria ser eu já sou, e nunca vou aprender a conviver com todo esse desprezo que tenho dentro de mim.
Estou realmente despedaçado, andando pelos cantos, quieto, olhar distante, buscando uma resposta, me distraio e não mais que alguns minutos depois tudo volta. Tento sair de casa, tento conversar com as pessoas, mas nada tira essa mente perturbada que tenho no sub consciente. As vezes queria apenas não pensar, não questionar, não avaliar, não analisar. E, sendo assim, inevitavelmente, não existir. Mas ai como poderia continuar? A única forma de alguma coisa ter sentido é existindo, então como posso curar esses sentimentos?
Olho para trás, e sinto não ter conquistado nada, olho pra frente, e não vejo nada para conquistar. Então pelo que devo existir?
Afinal, acho que isso ainda não demonstra nem metade do que estou pensando ou sentindo. Nunca me vi tão sem esperanças na vida. Todo caminho que eu percorri e que julgava tão bom e sábio me conduziram a um mar de solidão e desespero, realidade e desprezo.
Bom, agora só o que posso fazer é esquecer o que eu quero, ou o que eu penso, e mesmo que isso mate o resto humano que existe em mim, só posso tentar passar mais 1 mês no caminho que escolhi... só o que me preocupa, e se esse caminho falhar...
E o mais sóbrio e cruel disso, é que se falhar, será culpa minha. E isso se deverá ao fato de não ter no que me agarrar, não ver motivos para lutar. Então irei matar isso porque não tenho vontade de continuar em frente? Até onde vou destruir minha própria vida? Quando vou tentar parar de provar as coisas para os outros e provar pra mim mesmo. Quando vou entender afinal o que sou eu.
Nothing Really Matters...
That's the true...
I just killed a man... I'm killing... and this man... is me.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Segunda Calorosa

Por onde deveria começar?
Ah! Sim, claro... pelo fato de estar morrendo de sono... eu acordei as 4 horas da manhã hoje... já viu a hora? São meia noite agora... ^_^
Eu tô realmente acabado...
Vou fazer um rápido resumo:
Acordei, liguei o PC, imprimi curriculum (que acabei não usando) vi como chegar no Bira pelo Paraíso (o que também não usei), tomei banho, tomei leite e sai. Peguei o busão 5:30 na rodoviária de Indaiatuba, depois de tentar trocar 50 reais e ser mal sucedido. Enfim o motorista gente fina disse que trocava e me deu o troco no meio da viagem, mesmo morrendo de sono, não dormi e vi o dia nascer do ônibus, e vagamente pude perceber o ânimo do motorista de trabalhar tão feliz em plena segunda de madrugada. Após descer em Jundiaí, fui indo para a ferroviária até que um certo Djow infeliz me liga, e me faz esperar ele. Ok, afinal se não fosse ele eu nem teria chance de pegar o ingresso pra ir ver a gravação do DVD do Terça Insana. Sentei na frente da estação e esperei poucas 1h e meia ouvindo Sá & Guarabyra, e meu MP3 feliz cansou de repetir aleatoriamente a maldita 'Caçador de Mim'. Mas tudo bem, é legal mesmo essa música. Bem, enfim o Djow aparece e vamos pra Sampa, eu quase dormindo de pé entre Morato e a Barra Funda... ai desce em Pinheiros, e vamos andar até o Avenida Club. Putz, não tinha chance né, pegar ingresso na faixa, num ia mais ter, já fazia 1h e meia que estavam distribuindo (eram 11h 30m) mas pegamos a fila, cansados e suados porque o sol estava mesmo cruel, e essa é uma das interpretações do título. E, depois de uma meia hora... putz... conseguimos o ingresso. Quinta-feira, as 19h... UHU!... primeira coisa, feita.
Começamos a andar em direção a USP, mas já era meio dia. Conclusão, os locais de matriculas estavam fechados. Então nóis para no Habib's e enrola lá até 1h e 30. O Fabiano gasta grana e eu não gasto nada. Vamos pra USP, cheguei lá derretendo, cadê a merda da previsão do tempo de dois lugares diferentes dizendo que ia chover a tarde? ¬¬...
Enfim, o desafio, achar o IGc (Instituto de Geociências)... depois de rodar bons minutos no ônibus gratuito da USP achamos o infeliz. Bem no meio do mato, mó felizão... ^_^
Vou, reprovo na terceira fase que era o preenchimento obrigatorio da matricula e vou embora... hehehe... enfim, me mato mais preencho a matricula, pego a carteirinha da USP e vou embora feliz procurar o Coseas. Mas... depois de fugir de vários veteranos que tentaram me 'trotar', não teve jeito, quase saindo de lá uma mina me descobriu como bixo e pintou minha cara, e meu cabelo, e depois me ajudou com as informações pra conseguir alojamento. Ai, pobre Fabiano, me seguiu por uns par de quilometro USP a dentro pra tentar achar o lugar onde pedia as bolsas... demorou, andamos por uns par de lugar, dispensamos cartão Santander Universitário e finalmente achamos o lugar. Fui lá tentar conseguir um alojamento na faixa e o coitado do Djow ficou me esperando enquanto eu preenchia papel e mais papel. Ai já era tarde e precisava correr pra ir embora... tava tempo? Não, ok. O jeito é ir de Bonavita e morrer em 20 conto. Mas tudo bem, estava feliz, afinal o segundo sentido do título tinha se manifestado de forma legal dentro da USP. Nem o cheiro do Pinheiros, nem o atraso dos trens, e nem a lotação soberba do tranporte público numa segunda feira em hora de pico puderam me desanimar. Ao chegar no Tiête com o gatorate em mãos e um ônibus pra Indaiatuba prestes a sair demos de caras com MOCHILEIROS. Realmente adorei, apesar de não saber a língua que eles estavam falando e nem ter coragem de tentar falar com eles, era uns 10 no mínimo, com mochilas de mochileiros de verdade. Hehehe.
Bom, enfim dentro do ônibus da plataforma 24 na poltrona 24... ¬¬'
E pior, ar condicionado ligado em 24 graus... AFFE.
Alguns minutos depois já estava completamente inerte em um mundo estranho na minha mente, tamanha quantidade de informações que passavam por ela. Nada de dormir, nada de relaxar... mas chegado perto de Indaiatuba algo assustadoramente lindo aconteceu. Os raios dourados do sol entraram pela janela me convidando a olhar uma das paisagens mais belas da natureza jamais avistada por mim. Era como se ele fosse um desfecho para o pôr-do-sol daquele dia longínquo da primeira fase. Mas dessa vez ele vinha com tamanha beleza que só conseguia imaginar iguais aqueles os de lugares privilegiados como Pantanal ou algum lugar de beleza rara. Era uma foto, uma pintura linda diante de meus olhos e não podia parar de contemplar cada detalhe saboroso de sua aparição tão divina. Um momento que está tão vivo em minha mente que acredito que nunca mais irá sumir. E espero que atráves desse relato permaneça eterno. Após a triste despedida do espetaculo que veio para fechar meu dia cheguei em casa, tomei o banho e tirei as tintas da cara, não consegui comer, porque ainda sentia meu estômago ruim, mesmo só tento passado o dia com liquido e nada mais. Sentei nesse PC, tentei colocar tudo que podia em ordem e perguntei o que deveria em lugares que não deveria. Mas ainda sim me sinto leve, novo, vivo. E queria que isso não acabasse, e queria que apenas uma vez, um sonho fosse o que sempre pareceu ser em minha mente: bom e duradouro.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Chorando Sozinho...

Chega um momento atemporal em que você enxerga as coisas de outra forma.
Eu não espero que ninguém entenda o que estou passando nesses últimos dias... e o quanto minha vida já não tem mais sentido.
Estou com uma dor de cabeça terrível, e acabo de chorar sozinho, sentado no sofá, ao terminar de ver Into The Wild.
Porque cada vez as coisas fazem menos sentido?
Desculpe, não posso continuar a escrever...
Minha cabeça doí muito, acho que vou vomitar...
Fim

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Malditos Sejam Os Filmes!

Eu acho que uma boa porcentagem do meu problema geral (social, racional, mental, espiritual, físico) é culpa dos filmes. Sim, porque eles são tão cheio de coisas, lotados de informações e criatividade sempre jogando idéias e histórias em cima da gente. De repente, sem perceber, você está vivendo e buscando viver como nos filmes... a vida imita a arte e a arte faz o que bem entender da vida. As emoções que podem surgir são tão variadas que me assusta. Afinal é só um vídeo, com som, e pessoas, e que já passou e nem sequer é real. É tão estranho a forma como reagimos a tudo isso. Gostamos de ser iludidos. O que é viver no mundo real? Ninguém vive, poxa... Enfim, tirando essa parte trágica e inquestionável sobre a capacidade da arte moldar sua vida, vamos falar sobre a beleza disso tudo. Por exemplo, só comecei esse post para falar sobre duas coisas... a primeira, é sobre Magnolia, um filme hiper-mega-master badalado por trazer um zilhão de assuntos interligados e ocultos em cada segundo de sua projeção. Um prato cheio para psicólogos, filósofos e afins. De fato o filme é feito com tamanha perfeição que assusta. Nada é por acaso, e mesmo que talvez o filme comece a se parecer cansativo você continua assistindo, curioso, perdido em meio aquela confusão de história. A quem diga que deve se assistir várias vezes para entender, e eu até o faria, mas não gosto de ver um filme duas vezes, já que poderia estar vendo outro. Mas com certeza você pode tirar sempre mais de Magnolia. Enfim, além da confusão de sentimentos e complexidade delicadas que o filme trata, ele tem uma cena que é quase a principal (Nada pode superar uma chuva de sapos né?), quando tudo está perdido (e nisso existe milhões de possibilidades de interpretação dentro do filme: religiosa, temporal, metafísica, enfim... não importa) todo o elenco começa a cantar uma excelente música da Aimee Mann, dentre tantas outras dela que toca no filme. Toda a atmosfera que envolve o filme até esse ponto faz dessa cena algo lindo, sentimental, inexplicável. Eu aconselho a ver o filme todo e se deixar levar por ele, mas, caso já tenha visto e só queira relembrar, aqui está um video:



E para complementar, um filme que acabo de ver... Dans Paris. O filme se enquadra em quase tudo que disse a cima, sobre se deixar levar, mas ele tem um contato mais intimo com os personagens, é tudo tão natural que você começa a se sentir parte daquele universo. O dialogo inicial com o espectador é como um 'Seja bem vindo a minha vida', e a partir de então é como se você estivesse passando um tempo na casa dos irmãos. Porém, a cena mais incrível (e estranhamente a mais surreal, que deixa o espectador meio fora da drama) é a do telefone. Em que o personagem que está deprimido pela separação liga para a ex e começa a cantar, fazendo um dueto incrivelmente lindo. Segue o vídeo:



Enfim... acredito que seja apenas isso. Mostrar as duas ligações mais próximas que eu lembro recentemente entre filme-música, passando não apenas a música com imagens, mas a emoção e a beleza da mistura de duas artes com a arte de viver. Nem mesmo o excelente Once com a música viciante tem uma cena tão ligada assim, a música principal mesmo, é quase sem graça no contesto do filme, e perto dessas duas, é apenas um musical. Bom, mas espero que um dia me livre desse universo e comece a produzi-lo. \o/... se algum dia conseguir transpor sentimentos como os atuais artistas fazem através do cinema, estarei pronto para morrer feliz. =]
Bom, é só. Recomendo a todos verem os dois filmes.
Espero que gostem.
Até mais... e até a próxima.