sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Medo®

Alguém que um dia já foi tocado pela doce graça de escrever nunca estará por completo livre dessa, senão dádiva, maldição.

Volto a escrever então em um momento peculiar de minha existência insignificante.
Momento onde tudo que você conhece e acredita parece remotamente desconhecido e inacreditável.
Não escrevo para ninguém, e escrevo para todos. Escrevo o que está escrito em minha mente a espera de que alguém consiga ver o que eu não vejo, e de que alguém encontre o que eu não busco.
Em pouco tempo eu consigo reduzir minha vida a um desejo. Em pouco tempo eu consigo esquecer minha vida por um desejo. Em pouco tempo esse desejo não significará mais nada. Porém ele me consome, me deixa a cada segundo aflito, indeciso, assustado... quais as conseqüências dos seus atos?

Não sei, mas nem um texto eu consigo escrever mais...
Me rendo!