domingo, 23 de setembro de 2007

"Resgate A Princesa Cleidiane"


Exato...
É isso mesmo que você leu... Não, não faço idéia do que dizer sobre...
Então vamos lá...
Dêem algumas idéias nos comentários...
xisdê®...
...

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

JediCon

As pessoas pediram, uma multidão quis, as mulheres gritaram, as crianças exclamaram, e cá estou para mais um post...
A pedido do Sr. supremo deste blog venho divulgar mais um evento no qual desocupados e fanaticos se reunem com um unico proposito de se empanturrar com coisas de seu filme favorito, e eu, como um desses desocupados, convido as pessoas de todos leitores deste blog a se juntarem a mim nessa empreitada e comparecerem na JediCon, que sera realizada em dia não encontrado por mim em algum lugar da liberdade.
Com isso minha missão aqui foi comprida e cumprida.
E que a Força esteja com vocês, ou não!

Edit: Feliz agora Rodrigo?

Edit Resposta: Não! Você nem para lembrar que é dia 8 de Dezembro. Humpf!

sábado, 15 de setembro de 2007

Mutidão Solitária Pt. 3

Desmaiou.
Antes de atingir o chão o homem com cara de segurança o segurou.
Estava agora em um mundo diferente, estranho. Estava em sua própria vida. Ao seu redor objetos que brincava quando criança, algumas revistas e gibis, livros empoeirados e também alguns aparelhos eletrônicos, tudo girava em torno dele, pareciam aumentar e diminuir, sumir e aparecer, e alguns até passavam por entre seu corpo.
Avistou logo a frente várias pessoas, dentro de um círculo iluminado por uma luz azul. Eram todos conhecidos, parentes, amigos novos, antigos, até alguns animais, dentre gatos, cachorros, ratinhos e até alguns mais exóticos como um iguana. Todos olhando com estranha satisfação para ele.
De repente percebeu que aquilo era bem estranho, e pensou o porquê de estar pensando tudo aquilo.
“Isso é algum tipo de filme B?”.
- Como? – disse o homem com o celular estiloso – Que filme?
Estava de volta.
Olhou ao redor e viu, apesar do amontoado de pessoas curiosas, que estava deitado no chão da plataforma, provavelmente da estação Lapa. Em um próximo segundo percebeu que algumas pessoas que estavam em seu vagão agora rodeavam-no com curiosidade, inclusive ela, a mulher misteriosa.
- Está bem? Se machucou? – perguntou alguém que ele não reconheceu.
- Acho que foi esfaqueado, já vi isso acontecer antes – entusiasmou-se um jovem que parecia achar a situação encantadora.
Seguiram-se outros vários comentários, enquanto Paulo ainda estava meio atordoado pelo desmaio.
Após alguns segundos todos perceberam que ele estava consciente, com seus olhos abertos a fintar cada um a sua volta. Um silêncio total se seguiu, mas logo foi quebrado por uma ação inusitada.
Risadas.
Paulo estava agora rindo e aumentando gradualmente as risadas. Alguns pareceram não agüentar e riram também, a moça bonita do vagão tinha um sorriso verdadeiro, olhava em volta e para a cara do recém-acordado palhaço.
Não demorou a surgirem exclamações como: “É um louco mesmo!” ou “É cada maluco hoje em dia!”. E de pouco em pouco as risadas foram cessando e as pessoas indo embora.

Paulo já estava sentado e encostado na parede, algumas pessoas ainda perguntando se estava bem e o porquê começará a rir. Depois de dar várias respostas evasivas o trem chegou.
- Você não vai entrar? – perguntou o homem do celular. Ele e seu amigo estrangeiro ainda estavam lá cuidando de Paulo.
- Não... não, acho que preciso de mais um tempo aqui.
- Tudo bem, eu entendo, infelizmente temos que ir ou perderemos hora. Você está mesmo bem?
- Claro, estou, foi só uma fraqueza. Comi pouco, só isso, logo estarei bem. Agradeço mesmo pela ajuda, muito obrigado.
- Disponha – fez uma pausa, como se para checar que o homem ai sentado estava mesmo bem – Bom, então adeus. E tome cuidado.
- Tomarei.
E com um aceno de cabeça se despediram.
Mas ainda tinha uma pessoa que o observava.
A mulher misteriosa continuava ali. Sorriu ao encontrar os olhos de Paulo, este retribuiu o sorriso.
Aproximou-se e sentou-se ao seu lado, ajeitando o cabelo e soltando um longo suspiro.
- Dia agitado ein? – disse olhando para frente e mexendo na bolsa.
- É, acho que sim... – olhou para ela, que continuava a olhar para as pessoas a sua frente. Estendeu o braço – A propósito, me chamo Paulo.
- Prazer – disse a mulher apertando sua mão – Larissa.

Obs: Aqui no caderno que escrevi tem um (6) também no final... xD, e uma anotação que não pode ser divulgada, além do comentário: "Isso não está ficando muito Antes do Amanhecer não? xD"
Aiai, até parece, quem me dera fazer uma história tão foda quanto aquela. ^^
E só estou postando agora porque estava esperando um Sono gay postar sobre o Jedicon... falar o que viu, viadinho mesmo.
Do resto, sei lá eu... não estou a fim de falar no blog.
Então, fui...

sábado, 8 de setembro de 2007

Canon A460 / Museu do Ipiranga

Ah... eu estou muito cansado pra falar disso agora...
Entrem no meu Picasa Web Aqui e vejam (Só 143 fotos, e 2 videos com apenas 276Mb)... ai depois eu coloco um edit aqui falando mais... xD
Fui...

Edit: Para ver o album com os maps... entrem primeiro no http://www.google.com/ncr e depois no link do meu Picasa Web Albums... assim muda o idioma do google pra inglês e aparece a localização das fotos.. xD...
Bom... tecnicamente nem preciso falar muito, já comentei em bastante foto lá no Picasa... é só ir ver...
O que posso dizer aqui é que fiquei mesmo feliz com a compra... e que invés de ficar escrevendo deveria estar testando e comparando ela que nem louco... xD
Bogui... só sei que ontem foi realmente um dia de verdade... ^^
O tipo de coisas que as pessoas deveriam tentar mais além de ficar vidradas em coisas (como qualquer outra existente) supérfluas...
De fato teria sido mais legal ir no dia 7... mas já que certos Eversons não ajudaram muito com sua capacidade de combinar eventos ¬¬...
Me sinto bem... ainda queria ter ficado lá... e nesse momento estar no Ibirapuera aproveitando um mediocre passeio de domingo... mas o povo não quis mesmo pernoitar lá... paciência...
Ainda sim, agradeço o Nelson e o Fabiano que me aguentaram ontem... xD
Espero que da próxima vez mais gente possa ir... senão... paciência... vida que segue... hum... ainda não vi esse filme... ^^
Bom, que seja, não tô nem ai pra esse blog no momento... nem muito inspirado... qualquer hora eu volto com Edit 2 e blz... agora eu vou é indo... =P
Fui-me

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Interrupção

Ah, sei lá... devia estar dormindo pra ir amanhã pra Sampa comprar a A460... feliz isso... sei lá... mas que seja... pensei em tanta zoeira pra colocar aqui, mas não me sinto assim tão animado...
O quê? Ah tá, não na verdade não... eu só estou postando mesmo porque a Cleidiane disse que meus vídeos estão travando tudo lá na casa dela... então com esse post extra some o post dos vídeos... xD
Mas tudo bem...
Deixe esse post morrer por aqui...
Amanhã com sorte eu posto coisa nova e alegre, e ainda continuo a escrever a história, já que acho que vou estar renovado para tal...
Apesar do 'quê' de depressão por motivos particulares... pensando bem depressão é muito pesado... digamos 'não compartilhamento de felicidade'... ^_^
Que seja...
Mais um dia passado sem muito propósito... não é esse o sentido afinal?
Ao menos não foi perdido como feriados sempre são...
Ainda sim... just another day... xisdê... hehehehe...
Mania de just another day viu...
Mas é isso... um post especialmente para a Cleidiane... para não travar o PC dela... ^^
E aproveitar e falar pra ela que ela fica me pressionando... que feio... hehehehe
Acho que só... ou não... mas melhor ser só... afinal... a verdade está lá fora...
Oh! Faz tempo que não falava isso... de fato agora me sinto pior... ¬¬
Quac...
Mania de quac ¬¬
Mania de ¬¬
Mania de manias...
Ok, chega... ia falar aff, mas ai o negócio não parava mais...
Fui...

Edit: Só me pergunto porque ela (Cleidiane) ainda está comentando aqui, e está off no msn... ¬¬
Ah é... e se viu Robson? Ela gostou do final extra... huauhauhau (que infantilidade... ^^)

Multidão Solitária Pt. 2

O trem parecia ter chegado rápido na estação Presidente Altino, onde Paulo descia para pegar o outro trem com destino a Barra Funda.
Assim que as portas abriram uma corrente de ar gelada tocou o rosto dos passageiros. Paulo ajeitou a blusa azul marinho em seu corpo e saiu com os braços cruzados. O céu estava completamente cinza e parecia que em breve uma garoa característica iria cair sobre a cidade.
Sem aviso, as pessoas começaram a correr, ele logo percebeu que o trem que esperava já estava na estação, correu um pouco também e entrou alguns segundos antes das portas se fecharem, desta vez, porém, foi em pé.
Uma sensação estranha começou a tomar conta dele assim que o trem partiu. A sua frente uma mulher de meia idade também em pé lia uma revista de forma desconfortável. Cada vez que o trem balançava a revista escorregava de sua mão e quase caia no chão, mas com habilidade a senhora sempre mantinha a revista parada a sua frente e parecia ler algo realmente interessante. Logo atrás da astuta leitora estava a porta, com sua janela para a cidade correndo lá fora.
Paulo estava particularmente interessado nessa paisagem. Percebeu que já fazia algum tempo que não prestava atenção aquela imensidão.
Estavam todos lá, em algum lugar, de alguma forma, estavam todos fazendo algo. Ficou por alguns minutos imaginando algumas dessas coisas, mais logo dois homens de traje social entraram no trem e atraíram sua atenção.
Pode parecer difícil encontrar sempre as mesmas pessoas em um trem que transportava milhares, mas em dois anos Paulo pode perceber que não era. Havia muitos rostos familiares todos os dias, variavam de vagão para vagão, mas geralmente dividiam o mesmo horário de embarque. Desde o cego com sua maleta surrada marrom até o alegre vendedor de controle remoto do viaduto Santa Ifigênia. Mas aqueles dois homens de social não eram familiares, não, bem pelo contrário, eles pareciam muito diferentes.
Logo se entendeu o porquê. O mais alto, com cara de segurança, começou a falar em inglês, enquanto o outro tirava um ‘estiloso’ celular do bolso e apenas fazia gestos com a cabeça que pareciam aprovar o que o amigo falava.
“Deve ser legal”, pensou Paulo, “Se tivesse um celular desse não andaria em nenhum transporte coletivo”.
Provavelmente ele não percebeu ao pensar nisso que, se com o transporte coletivo a poluição, trânsito e acidentes automotivos já traziam números alarmantes, sem ele, a cidade entraria num caos completo.
A medida que iam se movendo a garoa começou silenciosa. Ao seu lado um senhor tossiu alto, ao olhar distraidamente a cena, ele notou mais um rosto diferente. Dessa vez se tratava de um bela mulher, cabelos negros brilhosos, rosto liso, aparentemente macio, e, da distância que ele estava não podia ver imperfeições, tinha uma aparência serena, seus olhos castanhos aparentava ser mais novo do que ela, com um olhar de criança sonhadora; os olhos estavam concentrados olhando pela janela, admirando também a paisagem. Foi só então que Paulo notou a garoa, que, nesse momento, já estava se transformando em uma desagradável chuva.
Como aquela mulher, tão bonita e aparentemente contente podia olhar uma paisagem tão triste e sem graça com tal admiração?
Paulo sorriu, a misteriosa moça fez o mesmo. Ambos com o olhar ainda fixo na chuva do lado de fora.
Nesse momento idéias estranham começaram a passar pela cabeça dele. Não entendia nada, nunca tinha imaginado que poderia pensar em coisas tão malucas. Em certos momentos vislumbrou a possibilidade de descer na próxima estação, andar até se cansar e então viver como pedinte no meio da rua, dependendo da ajuda dos outros sempre por conhecer outros lugares de forma deplorável e mesquinha. Logo depois pensou quase as mesmas coisas, mas dessa vez não faria isso sozinho, dessa vez sentaria do lado daquela moça, conversaria até chegar à estação terminal, desceria com ela e andaria pelo mundo nos lugares mais bonitos que já se viu, e dormiria ao relento, olhando as estrelas distantes como seus sonhos.
“Mas está chovendo”, pensou.
Mais antes que sua parte racional pudesse prevalecer mas um turbilhão de idéias surgiram massacrando seu pensamento coerente.
De repente estava tudo escuro. Não via nada, e percebeu que estava agora em outra mente, estava na mente do cego da maleta surrada. Via, ou pelo menos pensava ver, tudo como ele. A escuridão, a claridade, as pessoas rindo, respirando, o barulho dos passos, e, em alguns instantes, até a batida de um coração cujo dono chegou apressado no vagão.
Piscou.
Agora estava pensando em coisas estranhas, não compreendia direito o que. Pensava em uma faculdade, e em como deixar a vida antiga para mergulhar em uma nova. No que ia gastar seu dinheiro e se devia ou não aproveitar para dormir sentado ali. Pensou que estava feliz apesar do sono, porque o filme tinha sido bom.
Piscou novamente.
Dessa vez sentia-se excitado. Olhava um rapaz de pé no canto do trem, perto da porta. O rapaz era ele. Não entendia como estava se sentindo atraído por ele mesmo. A sensação era tão estranha que ouve um estouro de pensamentos inarráveis. Logo em seguida Paulo desmaiou.

Obs: Peço desculpas pela demora, e pelos erros. Apenas digitei rápido e postei. E acho que não sei nenhum fim para essa história. ^_^

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

42

Depois de acordar perseguido pelo 42 estou postando apenas para marcar o fato de que esse é o post de número 42 no Blog.
=P

Edit: Ao fim desse dia 42, (acabo de olhar no relógio do PC, e são 00:42) parei de ler Dom Casmurro na página 42. E só posso dizer que foi uma honra passar por mais um ciclo de 42 segundos, 42 minutos, 42 batimentos cardíacos... enfim... 42 palavras... talvez não... mas tudo bem... ^^

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Final Alternativo: A Cartomante de Machado de Assis

Antes de mais nada, leiam: http://www.releituras.com/machadodeassis_cartomante.asp

Dedico esse texto à professora Vera Papini Castro,
que apesar de tudo me suportou até o fim,
e que depois de tanto dizer que tudo que ela
ensinava não servia para nada, acabei
aprendendo mais do que ela podia ensinar.

Dedico também ao novo participante do
Blog, nosso amigo Sono,
Sem a ajuda dele não teria
resultado algo tão maluco.

A Cartomante - Final Alternativo:

- Desculpe, não pude vir mais cedo; o que há?
Vilela sem lhe responder deu uma risada fria, depois olhou-lhe nos olhos e disse:
- Meu melhor amigo, me traiu... - riu de suas palavras e continuou - Rita, ah! Rita, foi doce sua morte... matei-a enquanto comia um bolo de chocolate; seus dentes nunca serão escovados.
Camilo, espantado, riu também e perguntou se havia sobrado um pedaço do bolo.
- Não, ela comeu tudo. Aquela gulosa não pensa na fome dos outros... Deixe o Lula saber disso.
- Esse fome zero nem está funcionando mesmo - disse Camilo indiferente - Mas, voltando ao conto, por que você me chamou?
Durante dez minutos os dois conversaram e nem deram atenção aos ratos que comiam os restos mortais de Rita.
- Então é isso? - indagou Camilo.
- Receio que sim. - respondeu Vilela.
- Quer dizer que o autor que escreveu esse conto vai parar de escrever?! - perguntou Camilo.
- Sim - afirmou Vilela com um ar exausto - Finalmente estaremos livres desses contos chatos e antigos que em pleno ano 2003 ainda são dados aos alunos para que estes façam provas.
- Então acabou - completou Camilo - estamos desempregados, vou para casa ler o último Harry Potter.
Nisto um meteoro caiu na Terra e tudo explodiu tragicamente.

A professora elogiou o final, dizendo que tinha poucos erros e estava bom, e ainda leu para a classe inteira. Ficamos com nota 9 na prova. E depois disso comecei a prestar mais atenção na professora. Gostaria de agradece-la novamente por me ensinar que o que importa é continuar acreditando em você, e que as coisas não eram assim tão ruins quanto eu imaginava. Desculpe por todos os problemas que lhe causei.

PS: A história do Multidão Solitária continua em breve, também preciso digitar algumas anotações que estão no papel. Agradeço sua espera. ^^

domingo, 2 de setembro de 2007

Multidão Solitária - Pt. 1

Era uma sexta-feira. Ou ao menos era o que Paulo pensou quando abriu os olhos naquela manhã. Ele não sabia que seu ponto de vista não importava muito naquele momento. Olhou o relógio do celular, e constatou que se tratava mesmo de uma sexta-feira. O que Paulo não observou é que em seu país podia ser sexta, mais em outros pontos da Terra ainda não era, ou já havia sido. Apesar de não perceber que o tempo é relativo, Paulo era bem inteligente, ou, ao menos, era o que as pessoas diziam.
Paulo não se achava inteligente, vivia pensando que se fosse mesmo inteligente não estaria vivendo de forma tão medíocre como agora. Já tinha 28 anos e trabalhava como contador de um pequeno supermercado. Nunca soube exatamente como ele chegou lá, mas não conseguia ver como poderia sair. Já estava a quase 2 anos com a mesma rotina, morava em São Paulo, zona oeste, num apartamento bem compacto, solteiro, apesar de estar atualmente namorando. Milena, sua namorada, morava no apartamento ao lado, e mesmo assim, quase não se viam. Ela era simpática, já que sua aparência não era exatamente das melhores, alguns quilos acima do peso, com cabelos curtos, ruivos pintados, a cor natural parecia um tom de castanho escuro, seu rosto lembrava um pouco uma caricatura, sempre dando uma sensação de que estava sorrindo, seus olhos, que eram o que mais encantava em Milena, eram praticamente cor de mel, o que combinava com os olhos de Paulo, que tinha quase o mesmo tom, mas um pouco mais escuro. Ele não era muito diferente de Milena, era divertido, porém tinha um físico bem sem graça, cabelo curtinho, sua boca era um pouco grande, e as orelhas pareciam relativamente pequenas para sua cabeça.
A relação dos dois não estava indo muito bem, o sexo já não tinha tanta graça, e quando eles saiam sempre acabavam brigando, ainda sim estavam juntos, afinal era mais fácil aceitar a situação. Era exatamente nisso que Paulo estava pensando enquanto preparava um pão com manteiga na minúscula cozinha. O pão estava ruim, meio duro, e difícil de mastigar, Paulo associou a dificuldade de ingerir o pão com o seu relacionamento com Milena, e logo pensou que seria mais fácil se não estivesse atrasado para o trabalho, assim poderia ter ido à padaria e comprado um pão fresquinho, como ele geralmente fazia. Mas não foi, e isso lembrou que ele estava começando aquele dia de forma diferente, primeiro com a estranha sensação da sexta-feira, e agora comendo um pão desagradavelmente difícil de comer. Que péssima forma de sair da rotina, pensou.
Jogou o resto do pão na mesa e foi para o quarto se vestir. Ouviu a porta ao lado fechando e percebeu que Milena acabará de sair. O que significava que ele só tinha mais uns 10 minutos para fazer o mesmo. Terminou de se arrumar, conferiu a carteira, e apagou todas as luzes.
Eram 6h07m.
Dez minutos depois já estava esperando na estação Pinheiros. Fazia um frio típico de uma manhã desagradável. As pessoas a sua volta não pareciam estar muito mais animadas que ele. Tirou um fone do bolso e colocou no ouvido. O trem chegou logo em seguida. Paulo entrou sem pressa, sabia que a chance de encontrar um lugar para sentar era mínimo, e desejou que esse mínimo pudesse acontecer, já que não se sentia bem naquele dia. Inesperadamente, dentre tantas pessoas em pé, lá estava um acento vazio; "e não é preferência" pensou, "vou sentar".
Sentiu-se feliz pela primeira vez no dia, não ficaria mais do que 15 minutos sentado, mas não se importava com isso agora, estava mais concentrado em olhar a paisagem passando e ouvir Oingo Boingo no aparelho mp3.

Trabalhava no centro da cidade, na rua Cásper Líbero, Futurama era o nome do supermercado. Entrava às 7 horas, descia na estação Luz e caminhava poucos metros até seu destino.
O que Paulo não sabia é que aquele dia ele nunca chegaria ao seu destino.

Just A Day After Another Day

Esse post só contém vídeos, e a idéia é as pessoas verem os vídeos. Então, se você não assistir nenhum vídeo, por favor, nem se dê ao trabalho de comentar


Interessante esse negócio de ficar colocando vídeos legais aqui. E o vídeo do Boingo de ontem me fez dar uma olhada pelo YouTube por mais vídeos deles. E me fez lembrar que eu preciso muito achar o DVD Farewell pra baixar. Mas o fato não é esse. Então vamos aos vídeos. xD


Oingo Boingo - Insanity (Farewell DVD - Live)

Muito legal isso, feliz mesmo a música, mais uma pra lista das que eu curto bastante do Oingo... provavelmente eu gosto de todas, mas como ouço pouco eu não sei... hehehehe... vou começar a colocar um álbum de cada vez no MP3 pra ir ouvindo.

Oingo Boingo - Stay

A música mais famosa deles, nem tem muita graça colocar aqui, mas tudo bem. Eu ia colocoar a versão do DVD Farewell mais não tem nesse YouTube MALDITO. Então fica essa mesmo.

Oingo Boingo - Private Life

Considerando que a Just Another Day é até meio conhecida aqui no Brasil (Ou pelo menos eu já conhecia) Essa é a música não famosa deles que eu mais gostei logo que ouvi. O clipe é bem interessante e o ritmo muito bom.

Oingo Boingo - Private Life (Evangelion AMV)

Achei feliz um AMV do Private Life, ainda mais quando tem Evangelion, claro, não ficou tão bom, até porque nenhum nunca vai ficar tão bom quanto o Bohemian Rhapsody/Evangelion, falando nisso, eu vou colocar aqui... aquele video me fez querer ver Evangelion, e putz, é como se os dois fossem apenas um. Não conseguirei apagar esse AMV da minha cabeça nunca. O melhor AMV que já vi. Então deixa eu tacar ele aqui... mas depois do vídeo de baixo só.

The Mystic Knights Of The Oingo Boingo - The Gong Show

Um vídeo que só o YouTube mesmo pra trazer até os mortais. Bem interessante, é sempre legal ver como eram as coisas antigamente... ^^
Enfim... Danny Elfman é 'O' cara, Oingo Boingo é muito foda, e eles deviam voltar a todo custo. ^_^

Queen - Bohemian Rhapsody (Evangelion AMV)

MUUUUUUITO BOM. Como já disse antes, o melhor AMV ever!!!

Bom... já são 1 hora... eu vou tomar banho e comer e fazer algo interessante nesse domingo besta.
Queria ir no Ibirapuera passear... mas tudo bem.
Acho que é hora de ver alguns filmes...
E isso é tudo...

sábado, 1 de setembro de 2007

"Just Another Day"



ou



Acho que não tenho muito mais a dizer.
Apenas outro dia... cansativo.
... cheio de contrastes.
... repleto de idéias.
... com risadas.
... com busca por sorvete.
... de confusões.
... de sede.
... vivido...
Just Another Day...