quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Uma nota sobre o Amor!

Não é sempre que as pessoas resolvem falar sobre amor. É um assunto complicado, amplo, que cada um interpreta de uma forma. Bem, aqui vai a minha forma de ver o amor, e um relato sobre o que estou passando. Hoje fazem aproximadamente 6 meses que beijei a quarta pessoa da minha vida. A quem eu atribui tanta confiança, e acreditei que poderia ser a última, e que a busca terminará. Acreditei fielmente nisso e fui pego pela minha crença cega. No doce sabor do amor tudo fica meio surreal, e você acredita que quando uma pessoa diz que ela é diferente, ela realmente o é. Acreditei então, que estava diante de alguém que queria algo sério, de que gostava mesmo de mim, que me prometeu me fazer feliz ainda por MSN, antes mesmo de estarmos juntos. E fez, e ainda faz... mas se recusa, agora, a continuar com isso. É dito então: "O amor acabou". Palavras essas que doem tanto. Ao longo de tantos meses eu me dediquei, eu sofri, eu mudei, eu aprendi acima de tudo, aprendi a respeitar, a confiar, e acreditar, e me importar. Eu compartilhei momentos das mais diversas formas, e dividi minha vida sempre imaginando o futuro juntos. Viagens, eventos, datas festivas, podia ver como seria, daqui 20 anos, os dois juntos em algum lugar tranquilo compartilhando a rotina do dia a dia. Sonhava todos os dias em poder acordar de manhã no nosso quarto, ver o sol nascendo pela janela, olhar a pessoa que amo dormindo, lhe fazer um café, beijar-lhe a testa, e dizer "bom dia" em seus ouvidos. Sempre que as coisas ficavam pretas pensava isso, é tudo uma fase, eu evolui bastante, estou no caminho certo. Ás vezes me sentia destruido, pisoteado, ignorado. É ruim sentir isso, mas erguia a cabeça e pensava, paciência, você precisa ser paciente. Eu já aguentei tantas dores na minha vida, dores que até hoje ainda me tiram forças preciosas, mas nunca desisti, sempre ergui a cabeça, seja pegando a bicicleta e andando 100Km sem parar, seja arriscando as probabilidades de sorte e entrando na USP, conseguindo, não apenas mudar para cá, como ainda morar e comer, e ainda arrumei um emprego. Sorte no jogo, azar no amor. Então é verdade? Sempre tive sorte na minha vida, ela sempre foi gentil comigo, mesmo o mundo sendo uma porcaria e todas as coisas erradas a minha volta, a vida sempre me trouxe suaves presentes para me manter na estrada. Mas e no amor? Vejam ao meu redor... alguém se importa? Olhem para esse blog... alguém o lê? Sou uma pessoa isolada, rude, rabugenta, ingrata e mimada. Anseio tanto por amor, porque a mim ele não é concedido. Ninguém é capaz de amar tão criatura, era assim antes, é assim agora. Fui tolo em achar que achará alguém, que havia encontrado uma pessoa que realmente gostava de mim... triste desilusão a de pensar que não... mais triste ainda a sensação de que, se nem alguém que pode me suportar por 6 meses conseguiu, ninguém mais conseguirá... Mas... não consigo deixar de imaginar, que, mesmo que alguém consiga, parece não importar, porque não queria outra pessoa nesse mundo senão ele. Alexandre Fernando Azevedo Souza... Afas como conheci, Afinha como o chamei, mozão como o mimei, mor como o tenho. No dia 12, do dia dos namorados, fui inusitado, fui exagerado, pedi ele em namoro. Conhecia-o a praticamente 2 semanas. Para meu espanto ele aceitou, mesmo depois de já ter mostrado a ele meu lado neurótico, ele aceitou. Posto assim o filme do Woody Allen em nossas piadas pessoais. Por meses vivi o desafio de aceitar uma pessoa completamente diferente de mim, e a olhar o mundo pelos seus olhos. Aprendi a aceitar a realidade, aprendi a controlar os nervos, a ceder as emoções, a surtar menos, a amar mais, a aproveitar os momentos, aceitar propostas... eu aprendi muito... ele me mudou muito... ao longo desse tempo vi tudo entrando nos eixos... continuei vendo meu futuro ao seu lado... partilhar do seu aniversário, que está tão próximo, partilhar o meu com ele, ter um fim de ano, que os dois detestam, e até quem sabe umas férias, um momento nosso, puro. Lhe dei presentes, lhe fiz promessas, lhe abri o coração, a alma e a vida que eu guardava tão egoistamente para mim. Destroi o Rodrigo antigo, depositei toda minha fé no novo, naquele que não mais era sozinho, naquele que tinha alguém para seguir adiante. Não se trata de estar pronto, ou de ser a pessoa certa... se trata de amar tanto quando eu já pude amar, e acreditar que nenhuma visão sistemica possa abalar a inevitavel verdade de juntos para sempre. E foi assim, que fui construindo nos pequenos momentos uma felicidade verdadeira, forte, inquebravel... seja num beijo no cinema, num toque no onibus, numa frase, num abraço numa noite escura, numa msg num dia sem vida... acreditei até o último segundo... que tinha o seu amor... mas... o para sempre, sempre acaba? Quem foi o maldito que teve essa idéia afinal? Da forma mais cruel que pude sentir, ouvi as palavras que não queria aceitar... "eu não te amo mais", "eu não quero mais ficar com você"... dito sem vida, por palavras virtuais, sem propósito, sem uma saída. Se ao menos pudesse olhar em seus olhos... a inevitável sensação... o que eu fiz de errado? Por dias estava suportando da melhor forma possivel sua distancia, estava buscando da melhor maneira possivel ajudar em seus problemas, até o fim eu lutei para ser o que eu tinha de melhor... mas o que recebi? Senão a desistencia... e o que pior, senão isso? Se alguém, alguém que realmente acreditou em você, desisti... então quem irá acreditar? Nem meus pais mais acreditam, meus amigos se encheram (até você Marcia, que muito agradeço por estar me apoiando)... mas eu ainda acredito em mim... eu ainda acredito... se algum dia eu pude despertar o amor em alguém... não posso eu mante-lo? Não posso ser tão tolo a ponto de não consegui-lo... ele me disse tantas vezes o como também nos via juntos para sempre... ele me fez vislumbrar tão cristalinamente um futuro juntos... é correto alguém dar e nos tirar de modo tão abrupto? Talvez a morte seja mais tolerante que o fim... como eu poderei continuar a viver, sabendo que a pessoa certa está lá, respirando e andando, e se permitindo se isolar... todos podem se isolar... eu respeito... mas... e quando o isolamento acabar? E então? Como eu ficarei? Perdido? Sem chance? Como posso suportar?... então o amor se revela para mim. Ele mostra que talvez as coisas sejam assim, como são... as canções tomam forma, os filmes fazem sentido, e todo o sofrimento do mundo se resume a isso... pode parecer covardia, pode parecer golpe baixo... mas não estaria aqui se não estivesse colocando para fora o que eu sinto realmente... meu coração fica pequeno, minha mente se abstrai, meu corpo desfalece... e meus olhos... como bons meninos que aprenderam a lição, não derrubam lágrimas, porque o amor que tive me ensinou que chorar não adianta, e não resolve... então o choro fica reservado, fica contido, esperando a dor maior... a dor que me seguro para não chegar...
Se pudesse... nesse momento... um único desejo... seria voltar no tempo... e não consertar nada... apenas congelar os momentos bons e passar minha vida apreciando eles... porque não tenho dúvida... que são eternos...
Por mais doloroso que seja escrever tudo isso... e pensar em tudo isso... aqui está, e aqui ficará, como mais um dos momentos da minha vida... momento esse... que para sempre vou lembrar como o que encontrei o amor, e o perdi... para sempre te amarei Afinha... por toda minha vida... eu vou te amar...
Perdoe essa pobre alma por não ter forças para suportar como um adulto a única solução...
O meu erro foi crer... que estar ao seu lado... bastaria... ah meu deus, era tudo que eu queria...
Mas não pude... sinto tanto...
Sinto muito... e muito fica...
Sua pele, seus olhos, seus beijos... não posso esquece-los...
Enfim...
Te Amo!
Te Amei!
Te Amarei!
...fim...

domingo, 23 de novembro de 2008

O post não postado!

Exato, muitas coisas seriam ditas aqui, como antigamente.
Passariam coisas de todos os tipos, envolvendo todos. Indaiatuba, São Paulo, Fuvest, relacionamentos familiares, impessoais, amorosos. Havia tanto a ser dito... mas tudo se calou... e o post, não se formou.
Peço desculpas.
Aguardem com fé que um dia algo virá para trazer o que esse blog sempre trouxe. O absoluto nada.
Boa Noite e Boa Sorte.
PS: 42.