tag:blogger.com,1999:blog-45269057136832015962024-03-13T00:37:33.082-03:00:: | Rodneylandia | ::Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.comBlogger103125tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-77286884991539264432020-04-20T21:21:00.000-03:002020-04-20T21:21:49.692-03:00Aquele da erva musicalCheio de primeiras experiências hoje... Na verdade só tem uma mas não sei porque parecem várias... Ah sim, agora lembro... Tô juntando a experiência de agora com a que eu pretendo narrar, mas aí não é de hoje então só novas experiências nesse posto mesmo...<div>
Mas vamos começar logo pela primeira pra essa bagunça ficar mais clara... A primeira experiência que tenho assim, e assim é: escrever chapado. De erva... Ouvindo música... Bom, a primeira vez que ouvi música assim foi incrível, aí dessa vez além da música resolvi fazer o que? Escrever... Nunca escrevi assim, na dúvida do que pode sair... O começo já saiu confuso, me pergunto se com o passar do tempo a coisa piora ou melhora com o foco maior... Dúvidas...</div>
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Mas não tô escrevendo só pra falar dos efeitos, eu queria escrever sobre o último fim de semana mesmo... Aí juntei a chance de escrever nesse estado... Até porque foi no fim de semana que ganhei meu baseado... <3 div=""><div>
Não bateu muito forte, então ainda nem to chapado mesmo, só tá aquele inicial de formigamento... Enfim...</div>
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Estava tão apreensivo semana passada (e essa vai ser igual 🤔) aí droga, usei emoticon... Eu não costumo usar emoticon no blog... Agora já foi, sei lá... Esses apagão mental é uma maravilha hahahahhaha... Foco foco... Gente do céu... Voltando... Eu acho...</div>
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Nossa, eu não falei nada ainda... Então, apreensivo né... Isso, eu tava... Da última vez eu tava apreensivo se ia rolar de ir no Paulo mesmo, aí rolou né... Esse fim de semana eu tava com planos de ir na Pri pegar bolo sexta, e passar como quem não quer nada na casa do Corrente, entregar o note que disse que ia emprestar pra ele... não tinha nada certo se ia ver alguém ou não, e aí, sexta, eu já tava pensando em desmarcar tudo... Quando mando o habitual bom dia e, pouco depois, recebo a resposta seguida de um "bora feijoada hoje?"... Pensa gente, pensa... Eu basicamente me senti jogando tudo pro alto e indo sem pensar duas vezes. Eu tava sendo convidado espontâneamente poxa... Não foi aquele fim de semana lindo e mágico mas eu tava consolidando esse laço social... Tava feliz, tava perto do que me faz bem, ou melhor..... Fugiu aqui... Sei lá, tava falando que eu tava lá e bebi e conheci peão novo, de cabelo espetado e uma pãozinho... Nem bebi tanto, aí falei da marijuana, que tava querendo e o meu fofuxo Correntão falou q achava que tinha em casa, que se tivesse me levava... Bom, não preciso dizer que ele tinha né? Hahahah... Queria/quero/estou querendo/quero muito/quereis/quererei eternamente... Fumar com ele... Nossa, na verdade me empolguei no quero mas eu acho que eu tava pensando na boca dele na minha... Aiaiai... Nao, mas sim, também queria muito ter fumado com ele, mas ele teve que trabalhar sábado e domingo, então nem vi ele direito, só sábado de manhã mesmo, mas já foi fofo, sempre fofo... Vontade de apertar, agarrar, aí gente, definitivamente maconha me dá tesão... Socorro... É, o que era mesmo, que quase não vi ele né?</div>
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Então... É isso... Fiquei lá ajudando, aí que difícil tô prestando atenção na música e não consigo lembrar o que tava falando aqui... Essa música é ótima, Seu Waldir... Então, calma... Seu Corrente... Bora, foco... É, isso, ajudando, coloquei spot de luz, arrumei umas parte elétrica, aí depois aguei planta e tal... Até deu pra dar uma enjoada social, haha, não queria mais ver Paulo nem ninguém, mesmo o Corrente, tava batendo a vontade de ir pra casa mesmo hahahaha meu lado antisocial nunca vai ser superado mesmo... Enfim, fui falando que voltava de qualquer groselha aí que aí preguiçaaaaa... Tô meio terça insana... Calma, volta... Falei de voltar pq fiquei devendo de ver a impressora do Paulo... Aí falei algo do pq eu voltaria logo como sei lá, ir pra psico resolver algo... Então o Paulo meio que ficou com um "logo mais volto aí ver isso"... Na real já cheguei pensando em enrolar pq eu tô na culpa né, do isolamento e eu lá passeando... Aí tava até considerando pular esse fds, pelo menos, sei lá...</div>
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Aí gente, mas aí hj, parece que foi ontem... Nossa, que triste, não sei pq triste... Enfim... Calma, hoje... Aí hj ele, ele quem né, o cowboy, mandou mensagem que dia 23 iam instalar a internet pra ele, nossa, fico com mais preguiça de digitar do que de pensar, parece que minha cabeça tá muito mais rápido que eu escrevendo aí já cansa de pensar que ia demorar muito explicar tanta coisa... Aí não explico nada mesmo e foca só que, huum, sexo... Apareceu um x aqui no foca, foxa, e já pensei em sexa, sexo... Deu aquele arrepio sabe... Aiai... Então, foca só que ele pediu pra instalar internet pra ele, não precisa saber porque, e você sabe, não você, eu mesmo que tô escrevendo, eu sei, vou continuar sabendo quando ler isso, certeza, enfim... A questão é que ele queria que eu fosse lá pra ajudar porque ele não entende nada (então tô torcendo pra ele continuar não sabendo nada, vai que ele desiste hahahaha) nao, ele não pode desistir... Já tá tudo combinado, quinta eu vou logo que acabar o início da defesa videoconferencia da diretora. A ideia é chegar lá meio tarde até (umas...) Droga, não, não vou narrar isso aqui, é, não, pronto... Chegar tarde, tipo, quase pra janta, logo, dormir lá, não sei ainda se ele considera isso... Aí gente, não vou ficar escrevendo aqui a quantidade de variáveis que ficam vindo na minha cabeça... É muita variáveis, socorro... Ansiedade demais... Amor... Ah o amoooor... Pq metade de mim é amor, e a outra também... Rum tum tum tum... Bateria... Blue Monday, maravilha ouvir música assim, socorro... Vou parar que não tá um barato tão interessante escrever, tô mais pra minha mente agora... Fui</div>
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Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-3033871493315685882020-04-13T21:27:00.001-03:002020-04-13T21:27:51.766-03:00Diários de um adolescente<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Se vocês se perguntam, cadê o adolescente?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Eu também não sei... mas escrever aqui depois de tão pouco tempo da última postagem indica que eu realmente to usando esse blog de diário. Bom, dizem que ajuda escrever né, então, bora...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">E o adolescente, bom, posso não ser, mas ficar escrevendo de paixonite é muito imaturo, francamente... mas a quarentena não me dá opções...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Bom, até dá... e 10 anos se envolvendo não é bem paixonite... cada dia penso mais como uma obsessão... mas na mesma medida que me faz mal, me faz tão bem...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Essa postagem não tem nenhuma finalidade muito clara... não é registro, não é reflexão, não é desabafo... bom... talvez seja um desabafo...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Eu sinto que já falei tanto dEle com todo mundo (é, o Corrente da última postagem) que se eu continuar falando disso ai que vou acabar sem amigos... e sim, os últimos dias de quarentena foram horríveis em me mostrar o quão solitário e rejeitado eu sou... COVID pode vir e me matar que só vão perceber ou sentir falta no fim da quarentena (selo Drama Queen de qualidade)...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Não por menos eu passei o inicio e os dias atuais da quarentena querendo que alguém sentisse falta de mim... claro, alguns sentiram... mas vamos ser sinceros né, eu só tava preocupado com uma pessoa sentindo falta de mim... e até que teve umas demonstrações... não vou esquecer dois momentos... uma mensagem de bom dia, as 6h da manhã, sem motivo aparente, só lá, um bom dia... as 6h da manhã... de alguém que não exatamente é fã de mandar msg... não teve como evitar eu ficar pensando "meo deos, ele pensou em mim, 6h da manhã, e me mandou msg, ai meooo deoooos"... é, eu disse, imaturidade adolescente... enfim... a outra foi um link, da música Hallelujah, uma versão, acho que estava em português também... claro, o contexto era 'q deus ore por nós' ou algo do tipo, considerando a situação atual e tudo mais... mas receber música é sempre delicinha... (eu já mandei umas 5 pra ele então foi legal receber algo tb xD)... claro que agora sempre que escutar a música vou lembrar dele... já não chega Chão de Giz né... aiai...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">mas nem tudo são flores né... eu com minha loucura queria aproveitar o isolamento para ver ele, ia até a casa dele, treinar andar de moto na Raposo... eu tava até insistindo um pouco demais nisso, ele até tava parecendo aceitar... mas dia vai dia vem... ele fez churrasco com o Paulo e não me chamou... fiquei tão, mas tão mal... poderia ter fugido e nunca mais voltado pra essa cidade tamanha minha revolta e desilusão com a vida... passado o momento dramático liguei pro Paulo e marquei de fazer um churras na casa dele na próxima sexta... incrível como certas coisas podem ser tão facilmente resolvidas quando você para de ser uma pessoa maniaca obsessiva desesperada carente e insana... </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Como prometido, me comportei de maneira discreta, estava radiante de estar lá em Cotia, no meio do mato, olhando para aquele sorriso que tanto amo. Nem uma palavra sobre como fiquei magoado dele ter me excluído do último churras, ou continuar evitando de me chamar pra casa dele como se eu fosse um bicho que fosse atacar ele na primeira oportunidade (bom, eu devo ter feito por merecer isso)... acho que foi bom em termos de ter colocado mais um ponto na questão de que o que eu peço é a amizade a companhia dele... que mais uma vez contaram com as pequenas coisas me enchendo de alegria e felicidade... como colher mexerica, ou, pasmem, carregar tijolos, qlq elogio vindo dele é como se eu ganhasse uma loteria (ta fortinho, ein?)... agora me ponho aqui, na obrigação que eu mesmo instaurei de que devo aquietar-me... lembrar que estamos numa pandemia e que preciso zelar pela saúde de todos... não que não tenha feito isso, eu realmente acho que não fiz nada que coloque ninguém em risco nesses 2 dias fora de casa, até pq só fiquei em outra casa... e bem mais afastada de covid que a minha, cuidando de todos os procedimentos de limpeza... remorsos de lado... estou aqui pensando até quando posso cumprir minha árdua tarefa de me manter afastado, fisicamente mas também virtualmente... até exclui o WhatsApp com a finalidade mais latente de parar de mandar msg pra ele, ou esperar respostas... não posso voltar a agonia e ansiedade de ficar nesse jogo maluco de troca de textos.... tão impessoal, tão superficial... tão mundo atual... quanto mais vivo mais acho confusas essas novas relações sociais baseadas em redes sociais... a vida real tem nuances tão mais intensas... gestos tão mais significativos... sorrisos tão mais calorosos... e mesmo assim eis-me aqui, tentando colocar em palavras numa rede qualquer minhas emoções e sentimentos...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Eu tenho andando tão sozinho ultimamente que nem vejo em minha frente nada que me de prazer... sinto cada vez mais longe a felicidade, vendo em mim a mocidade, tanto sonho perecer... eu queria ter na vida simplesmente... um lugar de mato verde, pra plantar e pra colher... ter uma casinha brande de varanda... um quintal uma janela para ver o sol nascer... as vezes saio a caminhar pela cidade... a procura de amizade... vou seguindo a multidão... mas me retraio olhando em casa rosto... cada um tem seu misterio, seu sofrer, sua ilusão... eu queria ter na vida simplesmente, um lugar de mato verde para plantar e para colher... ter uma casinha branca de varanda... um quintal uma janela para ver o sol nascer.............</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">E ver o sol nascer sábado, numa casinha no mato verde... era tudo que eu precisava... se desconectar e ter que lidar consigo mesmo... </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">O duro é estar rodeado de tecnologia, redes sociais, entretenimentos, estéticas para todo lado... e único pensamento que perdura é o de olhar aqueles olhos, ver aquele sorriso e poder pedir para lhe fazer um cafuné... passar as mãos suavemente por entre aqueles cabelos prateados, suspirando enquanto sinto cada fio deslizar pela minha pele... de todas as riquezas, de todas as luxurias, de todas as gulas... meu maior desejo é fazer um cafuné... minha meta na vida, meu destino, minha obsessão... fazer um cafuné... espero que a próxima vez que eu apareça aqui para relatar essa minha adolescência louca eu possa relatar esse cafuné... e que todos nós sobrevivamos até lá... </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Hallelujah... </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-59719493968346569102020-03-16T23:44:00.000-03:002020-03-16T23:44:42.876-03:00Ali, naquela mesa de barVolta e meia coisas estranhas acontecem... Como eu escrever no celular ao invés de sentar no computador... Ou ao invés de dormir ficar aqui lendo coisas do blog...<br />
Mas mais estranho que essas coisas é reler os dias da prova da fuvest por aqui... Bom, da primeira vez em que passei na Geo (ficaria chateado de não ter registrado minha entrada da ECA, mas de repente melhor né? Credo, que erro) pelo menos. Mas o que é estranho?<br />
O estranho é perceber a riqueza de detalhes que me reservei a contar e de como isso trouxe uma alegria estranha... E esse fim de semana me peguei numa situação parecida, a vontade de narrar, de eternizar momentos recontando eles. Momentos que não podem ser fotografados ou filmados mas podem ser minuciosamente registrados em texto para que o cérebro consiga acessá-los novamente.<br />
Bom, então me sinto no dever de registrar algo aqui.<br />
Dessa vez sem enigmas, sem charadas, sem entendimentos ambíguos... Pura e simplesmente narrando, assim como aqueles dias das provas.<br />
Em 2010 entrei como funcionário público no Instituto de Psicologia da USP, sim, exatos 10 anos atrás... E jamais imaginava como aquele lugar iria fazer parte da minha vida... Entrei como quem está passando por um processo temporário, já que sempre almejei sair da cidade e morar no exterior... Bom, não precisa falar que isso não aconteceu né... Com 33 anos, de repente, até que 10 anos nem é tanto tempo assim... Enfim... Mas o foco não é a psico, senão seriam 777 páginas só sobre as desventuras em série (infinitas séries) de lá.<br />
Em 2010 mesmo conheci algumas pessoas lá, que me chamaram atenção... Mas nenhuma me chamou tão particular atenção quanto um emburrado pintor do serviço de manutenção chamado Antônio Carlos Corrente (aquele estranhíssimo momento em que você nunca tinha percebido muito bem o Carlos...)<br />
No final desse mesmo ano aconteceu uma festa de confraternização, e o tal pintor estava sem o uniforme, com uma camisa polo e calça jeans, e um sorriso bem diferente da habitual cara fechada que eu via. A festa tinha uma ideia de levar um pouco da vida dos funcionários e exibir para todos, lembro até hoje de me surpreender ao ver os Dom Quixotes feitos com metais (parafusos, porcas, etc.) e pensar que no final aquela cara feia guardava uma ternura única. Lembro de ter gravado essa festa, e me segurado muito para não ficar filmando ele, para não dar na cara... Mas já naquele momento começava uma admiração que não teria fim... 2 anos depois, ainda tinha certo medo dele, aquele olhar que reparava no meu ao longo dos corredores e que muito provavelmente se irritava com minha audácia (ainda vou apanhar, pensava)... Ainda assim, e não sei exatamente com o incentivo de quem, mas criei coragem para pedir emprestado um daqueles Dom Quixotes. O motivo? Ia apresentar um seminário na ECA sobre arte e reciclagem... Lembro de ter ido pedir pra ele morto de vergonha, e, (por isso amo escrever meu deus) agora escrevendo, me recordo dele já ter entregue só pra mim aquilo que até hoje tenho como mais valioso... Seu sorriso... Verdadeiramente feliz de estar pedindo o fruto do seu trabalho, valorizando aquele punhado de alma, de tão doce confecção. Levei embora o pequeno boneco de metal e o usei na apresentação, e não devolvi até recentemente (2017 ou mesmo 18)... Tinha vergonha, aliás, passei os primeiros meses morto de vergonha, porque pensava que ele iria brigar comigo por ter "roubado" o boneco dele... Enfim o pobre coitado acabou permanecendo anos dentro da última gaveta do armário da minha mesa do trabalho... Sempre que abria e o via lá era uma mistura de alegria e culpa... Mais tempo se passou comigo acreditando que ele julgava meus olhares e se incomodava com minha insistência em observá-lo pelos corredores, até hoje não sei precisar exatamente quanto tempo depois ou quanto tempo atrás que aconteceu, mas existiu um ponto chave em meio a toda essa bagunça... O dia em que o Robson chamou eu, ele e o Paulo para almoçar no Bar do Alemão. A partir daquele dia entendi que não havia motivo para ter "medo" dele. Bom, nesse dia ele já sabia que eu tinha interesses nada dignos com ele, e parecia até ter mudado, ao invés de seguir com um olhar desconhecido, parecia me olhar com mais simpatia, ou provavelmente achando graça pela descoberta que eu, aquele menino novo e ingênuo, tinha atração por ele. Enfim no dia do almoço tudo ficou mais claro, e consegui explicitar pessoalmente que, sim, era tudo verdade, e tinha sim atração por ele. Fui correspondido apenas por um sorriso... Dias depois, ao perguntar, afinal, o que ele pensava, apenas obtive a negação, que não ligava, mas não curtia. Depois desse primeiro não, tentei parar de pensar naquilo, deixando pra lá, estava passando por tantas coisas em tantas loucuras (maioria relatadas por aqui né)... O tempo seguiu passando até que, arriscaria dizer que relativamente pouco tempo atrás, aconteceu algo de novo... Um churrasco que me convidaram para beber (Aiai, até aquele dia nem sabia o gosto de uma boa cachaça)... Quase todos já sabiam das minhas intenções nada puras com alguns "peões" do serviço, especialmente ele, o Antônio, que sempre chamei de Correntes (com s mesmo, porque achei por anos que era assim). Bebida, bagunça, pessoas me zoando... Foi a receita para algo que hoje não me orgulho muito (mas na época foi ótimo para liberar um lado que escondia, ou, porque não, reprimia)... Assediei (acho que a melhor palavra é essa mesmo) basicamente todo mundo que tava lá... Mas ao final da festa o foco recaiu totalmente no Correntes... Pedindo para que ele não voltasse para casa dele de moto, que seria perigoso, que ele fosse ao menos tomar um banho antes, que eu o ajudaria se preciso... Bom, não nego, a preocupação era real, até hoje é, mas se aproveitar da situação também era parte do plano... Não adiantou, ele foi embora... Não sem antes muito gentilmente atender meu pedido de me dar um abraço... E me falar (como um bom alcoolizado) como ele me considerava um cara legal e que gostava de mim... Tudo poderia ter acabado aí, mas na verdade foi onde começou de verdade... Primeiro, as fofocas, que apesar de se manterem singelas por tanto tempo acabam vez ou outra ganhando extraordinária força recheada de maldade, e depois, minha liberdade em traçar um percurso de quase obstinação em me aproximar dele. Tentava de toda forma me aproximar, meio que forçava a barra, e fui percebendo que se eu queria me aproximar precisava conhecer ele melhor, ouvir sua história, saber sua opinião, e com o tempo fui admirando ainda mais sua essência, fui transformando aquilo que era razoavelmente sexual e físico em admiração fraterna. No último ano passei a respeitar e zelar por ele mais do que tudo no trabalho, quase como se ele justificasse o motivo pelo qual ainda aguento o ambiente cada dia pior. O que em partes é verdade, já que sempre penso que pode ser mais um dia em que poderei ver seu sorriso... Outros churrascos vieram, aprendi a tomar Seleta, acabei com meu fígado, mas me sentia cada vez mais próximo dele, e estranhamente feliz com isso. Uma pessoa que hoje percebo mais claramente do que nunca, é a que mais me respeitou e mais me tratou bem diante dos que conheceram esse meu lado "verdadeiro"... Ao menos dentre os homens, e talvez o Gustavo, mas ele é figura fora da curva e provavelmente a pessoa mais incrível da USP, então não conta :P... Enfim, percebi dia após dia que, mesmo claramente não tendo chances de rolar qualquer coisa, eu queria estar próximo, queria compartilhar coisas com ele e fazer parte de alguma forma de sua vida. Detalhes que afastei de minha vida antiga e que me faziam bem se refletindo em seus gostos... A pescaria em contato com a natureza, o jogo de truco e bilhar que me lembravam o melhor do meu avô, o jeito simples e caipira que me lembra as músicas de raiz que tanto amo... Vários detalhes e, como diria a música brega, detalhes tão pequenos, são coisas muito grandes... E a grandeza dos meus sentimentos não pararam... E enfim no fim desse ano, tentei mostrar meu sentimento de modo mais ousado do que propostas indecentes ou indiretas safadas... Com a ousadia de uma mensagem de carinho... Num cartão, junto ao seu presente de aniversário... Não sei se isso ajudou ou não, mas o fato é que no maior ato sincero que consegui ter, disse que para mim o melhor presente era seu sorriso. E ao escrever isso percebi para mim mesmo que era verdade, e para mim bastava velo sorrindo... Desde então parece que ele passou a me presentear mais, e como gosto de ver aquele sorriso, como seus olhos e seus dentes me hipnotizam com uma sensação de paz e tranquilidade. A vontade contida de acariciar seus cabelos e lhe abraçar por longos minutos. O carinho de seus gestos ao se preocupar com pequenas coisas, como a felicidade em me ajudar com a moto, que tanto me aproximou e culminou nesse dia tão feliz que foi a última sexta. Pois foi nessa sexta, depois de longos 10 anos, que finalmente tive a oportunidade de sair da USP e ter alguns minutos como um verdadeiro amigo dele. Que ele finalmente confiou no meu carinho e respeito e aceitou sair para beber comigo. Um dia que acabou se tornando um dos mais felizes da minha vida... Desde a incredulidade quando ele disse que tudo bem sair para beber, até a mensagem perguntando se eu tinha chegado bem. Seguir ele com a moto, parar ao lado dele no semáforo e poder contemplar seu sorriso semivisivel pelo capacete, enquanto escutava que estava pilotando muito bem já... As músicas escolhidas no celular para tocar enquanto bebiamos cerveja (e aja Chão de Giz na minha vida) seus toques rápidos, suas histórias de vida, sua preocupação enfim revelada sobre o que falavam de nós... Cada segundo daquele dia podia ser transfigurado em matéria, podia adquirir o sentido de eternidade e poder ser revivido para sempre... E mesmo não devendo, mesmo querendo evitar... Não pude deixar de alimentar a esperança de ter mais dias assim, de ter mais possibilidades de passar momentos como esse, ridiculamente mundanos, estupidamente medíocres, mas incrivelmente mágicos. Exatamente como acredito que o que de mais especial seja... Simples, bruto, natural, comum... Então espero que ninguém leia isso, ou pelo menos se ler que não aumente fofocas ou use contra mim ou contra ele, pois só quero registrar isso aqui para que um dia eu saiba, ou qualquer outro, que em momento da vida precisei parar de guardar isso pra mim e compartilhar com todos que aprendi uma nova forma de amar, algo estranhamente deslocado de um simples amor platônico... Um amor que se encerra na simples presença, no simples convivio, e que não precisa de mais nada para perdurar senão um sorriso. Talvez no final nunca precise de cadeado, pois não há motivos para trancar uma corrente que existe para libertar.Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-56752777423647529402019-11-01T22:24:00.000-03:002019-11-01T22:24:06.730-03:00The One That Don't Know Nothing<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">E não estou falando do John Snow...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">2019 está sendo provavelmente o ano mais longo do milênio... prova disso é uma segunda postagem no blog no mesmo ano...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Atualizando rapidamente vocês... eu ainda não conclui o curso (tamo indo, ainda pode rolar esse ano)...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">2 grandes amigos tiveram filhos e eu já me sinto na crise da meia idade (wtf I'm doing in this Earth?)... inclusive um deles teve exatamente hoje, no mesmo dia do seu aniversário... acho isso lindo e poético...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Mas eu vim falar de não saber de nada, não é mesmo?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Bom... esse ano talvez devesse estar marcado por uma decisão enfim tomada... a de tirar a CNH... terça passada eu acabei o processo, categoria AB... e bom deixar o registro aqui... eu NUNCA, absolutamente NUNCA na minha tosca vida tinha ficado tão nervoso assim para fazer uma prova... fiquei quase 1h tremendo depois de sair do carro... foi punk... mas na de moto foi mais de boa...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Mas ué, como assim não sabe se tá ai aprendendo? Bom, quanto mais aprendemos menos sabemos, não é mesmo? E se tem uma coisa que esse processo me mostrou é que você tira carta pra sair sem saber porra nenhuma... se eu pegar um carro eu bato ele, se pegar uma moto eu não sei nem sair da primeira marcha... ai você percebe que quanto mais se vive menos se sabe, maior verdade que a filosofia já chegou...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Tanto que fico me perguntando... 33 anos (eu passei o ano todo com 33, então até que enfim os 33 estão chegando de verdade) e ainda não aprendi as coisas mais básicas... </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Bom, só poderia estar falando das correntes da vida... aquelas que parecem não fazer mal, que te ajudam a prender ideias, a manter as coisas seguras, a te apoiar num momento qualquer... mas quando você menos espera elas estão entrelaçadas no seu corpo, como uma anaconda pressiona todo seu corpo, te deixa ansioso, inquieto, desesperado... até que ela chega no seu coração e aperta tanto, tanto, que ele fica miúdo, tristonho, perde a esperança de um dia se soltar novamente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">E então você está lá, pensando o tempo todo em como tirar as correntes, mas se pega acariciando-as ao invés de forçá-las para fora... frias, duras, irredutíveis... e você ainda toma cuidado para não machucá-las... as vezes você se vê livre delas, consegue andar livremente, mas em todo lado que olha lá está... num portão, numa bicicleta, num camelô... as correntes não te deixam esquecê-las... e você começa a se perguntar como chegou nisso, o que justifica isso?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Seria o desejo intenso por aquela vida livre, pedalando pelo mundo, desapegando de qualquer material ou pessoa diretamente proporcional a resposta de acorrentar-me nessa realidade inócua?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Ai os detalhes começam a desabrochar... a vontade de comprar uma moto... o amor crescente por músicas de raiz... o retorno da busca pela natureza... pela independência... essa necessidade de mostrar que eu não posso simplesmente ser acorrentado, que a corrente não deve me impedir, e sim me ajudar... mas os dias seguem sem que eu consiga dar um passo livre delas... e o que antes parecia apenas elos utilitários numa sequencia lógica agora representam elos da minha alma, elos de sonhos, de passados, presentes e futuros. Elos que são tão belos quanto o desabrochar de uma rosa, tão serenos como a brisa da primavera, tão doce quanto o mel, tão macio como a areia fina do litoral virgem... mas juntos continuam uma corrente, uma corrente que me permeia mas não me toca. Que me prende mas não me vê. Que me sufoca mas não me fala. Um corrente que segue sendo o que é, sem se importar, sem olhar pra trás, sem compreender o estrago de cada dia... uma corrente que, se pudesse escolher um único elo, seria o de seu sorriso, guardaria esse elo para sempre, me confortando em sua simplicidade, em sua capacidade de expressar o tipo de vida que almejo. Mas de tantos elos não me resta mais nada se não aceitar, que de toda essas correntes da vida, jamais terei o cadeado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-20088361652721575012019-01-21T08:09:00.003-02:002019-01-21T08:09:45.524-02:00The One That ReturnsBasically 3 years without posting...<div>
Yeah, it's weird put the title in english and write in portuguese... but, who i'm deceiving? I can't do all the blabla here in english... let's back to mother language...</div>
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Bom, se eu só apareço em momentos de mudanças por aqui então isso significa que foram 3 anos sem sair do lugar?? Não exatamente...</div>
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Teve mudança de endereço de novo... teve viagens... teve sobrinho-neto nascendo... teve redução de jornada do trabalho... não sei... será que foram 3 anos tão mornos assim?</div>
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Talvez sim, talvez não... mas aqui estou... seja pela necessidade de vomitar coisas como em um diário seja pelo ímpeto assustador de precisar escrever... 1 ano sem facebook... crises políticas por todo lado... reativação recente do instagram... a necessidade de digitar sem parar e ver letrinhas surgindo é extrema... então porque não esse blog tão brega, não é mesmo?</div>
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Logo de cara já percebo a bagunça (em termos estéticos mesmo) que está ficando o texto e pensando aqui que... ou tô ficando o chato da ABNT... ou só tô desacostumado a escrever no blog mesmo...</div>
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Falando em ABNT, antes de entrar no título do post, esse ano concluo o curso, sim, desde 2008 ainda não me formei em bosta nenhuma, então agora é a hora.. 2019 ou jubilo ou consigo um diploma merda e inútil mas que vai ser um marco para uma pessoa que não conclui nada nessa vida (emoticon da mulherzinha dando de ombros, pq sim, nao consigo mais escrever sem emoticons, a que ponto chegamos)...</div>
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Enfim... the one that returns... quase o point of no return... btw... orgulho desse blog ter minha visão de Bohemian Rhapsody (amei o filme)... enfim... mas dessa vez não é música, e nem de musical, apesar que eu facilmente faria um musical com uma música que chamasse the one that returns... (emoticon pensativo, e sim, sei que posso colocar emoticon aqui mas não quero, me deixe)</div>
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Pra variar, o título ambíguo remete a 500 momentos diferentes... e as vezes fico em dúvida se meu inconsciente é foda ou se o fato de escrever é que resgata tudo isso... porque só tinha pensado em 2 coisas no máximo e agora vejo que retornos pode explicar basicamente tudo que tenho passado na última semana... </div>
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Bom, mas foco... quem retorna, grosso modo e explicitamente nesse momento, sou eu nesse blog... e é só isso que vocês precisam saber... sim, to rude... mentira, to um fofo... me dá um abraço!!!</div>
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Ceis sentiram saudade né? Fala sério... ou pelo menos se alguém acompanhasse essa decadência em forma de blog eu sei que teria sentido... bom, eu senti... e isso é meio narcisista mas é verdade... que saudade de mim mesmo... crazy mode on...</div>
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Se alguém por mim perguntar</div>
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Diga que eu só vou voltar</div>
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Depois que me encontrar</div>
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Aiai, músicas... </div>
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Músicas e musicais... </div>
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Uma vez escutei um pseudo off broadway (até hoje não entendi direito o que é aquilo)... Songs for a New World... e tem uma música lá, que até hoje tá na minha lista de favoritas junto de Memory, Dreamed a Dream, e tantas outras lendas dos musicais... Stars and the Moon... uma música simples com ritmo gostoso e uma letra fantástica... basicamente e resumidamente... uma mulher que se envolve com alguns homens e todos prometem estrelas e a lua mesmo sendo simples e não podendo dar muito além disso... mas ela quer dinheiro e bens materiais e enfim encontra um cara de sucesso que dá tudo isso pra ela, viagens, luxo, iates e champanhe... mas no fim, depois de uma vida que nunca muda, nunca cresce, sem sonhos ela se da conta... que ela nunca teve a lua (e eu juro que lacrimejei só de escrever e deu todo aquele arrepio de tanto que essa música mexe comigo)...</div>
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E porque estou falando da lua??? Porque eu vivo sempre, no mundo da luaaaaaaaa...</div>
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Não, porque ontem/hoje foi eclipse lunar...</div>
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Ou na verdade... porque depois de escutar Being Alive do Company e me dar conta de que as vezes você precisa de somebody... crowd me with love... somebody force me to care... somebody make me come through I'll always be there frightened as you to help us survive, being alive, being alive, being alive, being alive......e estar vivo é sonhar... sonhar que um dia poderemos ter a lua... e sonhos andam tão extintos ultimamente na minha pessoa... </div>
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Não posso reclamar, tenho certas coisas que nem imaginava... e não falo de conquistas meritocráticas ou materiais... falo de estrelas... de mares... de nuvens passageiras... mas, e a lua? I'll never have the moon?</div>
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Ou talvez eu não deva ter a lua... talvez eu precise continuar olhando ela daqui da terra, e dia ou outro poder tocá-la... sentir um pouco de seu luar em minha pele e deixar fluir a vida e os sonhos que ela trás... a os sonhos... life has killed the dream I dreamed... é verdade... ela matou sonhos que sonhei mas novos sonhos sempre surgem... mesmo tímidos, calejados, sonhos que já nascem sabendo do seu papel de não se concretizar, mas trazer esse sentimento tão peculiar de um sonhador... algo que mistura nostalgia, melancolia, alegria, excitação... o ato de sonhar deveria ser toda uma área nova de sentimento, deveria ter um nome para esses sentimentos derivados de um sonhador... </div>
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Sonhar, ou sentir essa coisa estranha e indefinida provenientes desses sonhos, sempre me moveu... desde à lua de cosmos no céu estampada permitindo que eu pudesse adormecer com meus 10 anos, todos os dias, criando os mais insanos sonhos e fantasias de um mundo tão puro e doce que me enchia de alegria, enquanto a lua iluminava a janela e preenchia o quarto com seu luar de energia peculiar... a sim... a lua... é ela mesma a culpada por tudo... como não percebi antes?</div>
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Mas o que percebo é que é verdade o que dizem sobre a arte... sem sentimentos não se faz arte, seja dor, seja amor, seja vontade... o luar é capaz de despertar os mais variados instintos artísticos em mim... e sim, esse texto pode estar uma porcaria depois de tanto tempo treinando academicismos ao invés de escrita pelo prazer... mas mesmo o mal feito se torna belo quando existe sentimento... e até farei questão de comentar aqui se no futuro eu ler isso e achar a coisa mais ridícula que já falei... mas nesse momento só consigo pensar que estou vivo... estou vivo... estou vivo... e eu pude ter a lua!</div>
Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-66338217328916515622015-12-26T21:46:00.001-02:002015-12-26T21:46:27.459-02:00The 29th Anniversary Situation<p dir="ltr">Bom, acho que esse é o meu primeiro post em dia de aniversário... E também é a primeira vez que, ao invés de ficar emo, esperando vários parabéns ou reclamando que ninguém lembra de mim eu gostaria, verdadeiramente, de estar morto. Talvez não morto no sentido físico, mas ao menos no sentido filosófico. Gostaria de ser apenas uma lembrança para as pessoas, que elas não soubessem da minha existência, que não desejassem um bom futuro. Queria ser uma personagem de ficção, efêmero, vazio, volátil... Não sei... Só sei que não gostaria de existir nesse exato momento. Gostaria de estar em terceira pessoa, observar minha vida sem estar nela... Me sinto mais perdido e desmotivado do que jamais me senti. E quando penso que lugar poderia me fazer sentir melhor, nada, nenhuma ideia, nenhum desejo cruza meus pensamentos... Ninguém nem lugar nenhum... Nem mesmo abraços, beijos, carinhos... Nem mesmo a natureza, o mar, as luzes ou as estrelas... Simplesmente a existência não me apetece mais. Tempos sombrios com pensamentos sombrios... Tomara que esse ano que logo se inicia não seja regado dessa mesma névoa escura que permeia minha cabeça... Espero que esse não seja meu último aniversário...</p>
Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-86260393255819363802015-11-13T15:21:00.002-02:002015-11-13T16:19:03.509-02:00The Life Strikes Back<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No clima de Star Wars: O Despertar da Força, o titulo desse post faz todo o sentido.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Afinal, lá em janeiro rolou uma nova esperança, lutei contra o império, contra os rebeldes, contra os robôs, contra os wookies, enfim... lutei contra o mundo todo. Com um sabre de luz multicolorido sa<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">í</span> cortando mãos. Cortei as mãos, cortei os pés, cortei as palavras e cortei as promessas. Mas a nova esperança começou a enfraquecer... e quando arriva la notte, e resto solo con me... la testa parte e va in giro in cerca dei suoi perchè... o tirano do império muda as regras do jogo, me abato, me desarmo, mas resisto, vou firme e tento pegar outro caminho numa viagem inter espacial, mas não adianta, o rei das verdades, do planeta USP, me dispara um tiro certeiro antes mesmo do Han Solo sacar sua arma. Atinge o estômago, que inflama e começa a jorrar palavras, dissolver ideais, queimar sonhos... Eu então me escondo, vou para Tatooine, me acolher no calor de suas areias, encontro <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">outros</span> rebeldes procurando o mesmo que eu, mas, como bo<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">ns</span> rebeldes, eles se dissolvem em um vento de mudanças, secando o que ainda restava de <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">for<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">te</span></span> em minha alma. Não há mais comida, não há mais água, não há mais esperança...</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As sombras aumentam em volta, o planeta parece trocar suas areias por placas de concreto, de metais, de morte e cinzas. Tento usar meu sabre, que não funciona mais... e em novembro já não há mais nada que me reste... irá a força despertar em dezembro?</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Já não vejo mais as rosas que um dia exalaram amor,</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">não vejo mais as árvores que com graça reduziam minha dor.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Vejo em telas e em teclas as mentiras do real,</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">não encontro nos binários a energia do essencial.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Eu ando sem dar passos,</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">eu converso sem falar.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Já não sinto o que toco,</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">já não sou capaz de amar.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Me pergunto, o que eu faço?</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas fazer não é viver.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se eu vivo enquanto faço,</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ou se faço<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> sem praze</span>r.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A verdade é que desisto,</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">não há mais o que dizer.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Toda força que despertar,</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">irá um dia se romper.</span></span><br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">L'amore</span></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span>può allontanarci,</span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">la vitta </span></span>poi continuerà</span></span></div>
Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-53029290476069735782015-08-16T21:35:00.002-03:002015-08-16T21:36:40.656-03:00Nostalgia literária - parte 2<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Demorou, mas eis a parte 2... um outro texto que foi um dos primeiros em que tomei gosto por escrever algo fantasioso e mais elaborado. Que tornou as aulas de redação bem mais interessantes...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Eis o texto:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://1drv.ms/1Jc0evq"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">http://1drv.ms/1Jc0evq</span></a></div>
Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-62424121647710698082015-08-09T22:56:00.002-03:002015-08-09T22:56:51.103-03:00Nostalgia literária - parte 1<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Bom, resgatei vários textos antigos, da minha época da escola... tirando aquele do final alternativo da cartomante, teve outro texto que mudou minha vida... e foi esse que irei colocar 'em original' aqui xD... Lembro da professora elogiando minha escrita, a forma como conduzi a história e tudo mais... essa mesma professora (Marta, de Redação) foi responsável por me abrir os olhos e me tirar aquela escrita de revoltado infantil para um revoltado crítico... o próximo texto não teve elogio de professor nenhum, mas mudou minha forma de pensar as redações e até hoje me agrada a forma como levei a história... mas esse outro fica pra depois... xD</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Agora posto aqui o texto A Força de uma Família, segue o link do PDF:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><a href="https://www.dropbox.com/s/bastp6bhbym8ett/Reda%C3%A7%C3%A3oAForcaDeUmaFamilia.pdf?dl=0">https://www.dropbox.com/s/bastp6bhbym8ett/Reda%C3%A7%C3%A3oAForcaDeUmaFamilia.pdf?dl=0</a></span></div>
Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-16827799827149936832015-07-12T19:19:00.001-03:002015-07-12T19:20:27.449-03:00Parole, parole, parole...<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vocês realmente acreditam que eu deixarei o blog morrer?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para o horror da Keika, sim, eu vou manter ele vivo... xD</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E não fazem nem 2 anos da última postagem... na minha opinião, isso é até bem frequente... =P</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bom, vamos atualizar vocês sobre minha vida nesses últimos 'quase' 2 anos então... primeiramente, andei escrevendo tanto que estou quase formatando esse texto nas normas ABNT, e escrevendo os 2 como dois... opa, e não pode usar emoticon, o senhor... hehehe... mas não, infelizmente eu não me formei ainda... pois é... quando gente? Quando? Informo com alegria que só faltam 5 disciplinas... ohhh, então é esse ano? Não... só ano que vem... uma disciplina tranca a outra que tranca o TCC, então, pois é... com sorte ano que vem... oremos! \o/</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas chega de falar de coisa ruim... a coisa boa é que, como viram, tenho 1 ano e meio para fazer 5 disciplinas... ou seja... liberdade parcial... jogos, filmes, seriados, passeios, fotos, e sim... por que não? Escrever no blog... xD</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A maior novidade, creio, vocês já tenham visto... não sou mais um Marinangelo (chupa família)... agora sou um Marinangeli... como assim? Casei com um parente que tinha o nome certo, oras... hehehe... não, não... eu finalmente descobri minhas origens... ano passado, fui até Amandola, uma cidade bem pequena, província de Fermo, região de Marche, na Itália, e encontrei não apenas a certidão de nascimento do meu trisavô, mas também uma joalheria com o nome Marinangeli... é engraçado porque essa joalheria parece que dá vida a tudo... os papeis são tão sem vida... de repente eu mudei de nome mas tá, e dai? O que isso significa? E todas as coisas que já fiz e já assinei como Marinangelo? E então, sempre que vejo Marinangeli eu vejo a joalheria... e vejo tantas outras coisas que nunca aconteceram... de fato vejo um novo eu, com novas ideias, novos futuros... maluco isso, não? Bom... loucura sempre foi meu forte... alias... andei pensando muito sobre o que sou eu afinal de contas... vocês (e falo para todos os milhares de fãs e frequentadores do blog xD) devem ter visto na última postagem o como estava existencial não é? Então... Ano passado foi um ano e tanto... todo esse lance do nome, a maior greve da USP, conturbadas decisões pessoais... e um ano que se iniciou igualmente doido... com os novos bixos do curso, o PIDV (demissão massiva na USP) e a conclusão da retificação para começar o processo da cidadania oficialmente... não dá pra dizer que eu ando dormindo bem nesses últimos meses não é mesmo? Ando sempre tenso, dolorido, sentindo o peso da idade mais do que deveria... e aparentemente passei isso para as pessoas próximas... ou não, mas o fato é que em volta a coisa também está pesada, difícil... cada manhã levanto como se levantasse um peso e continuo arrastando ele até o fim do dia... não vou negar, os últimos 2 dias foram bem mais leves... voltar a jogar e tal me ajudou um pouco a tirar o peso... mas... não está nem perto de ser o que eu poderia chamar de leve... sinto saudades indescritíveis de quando eu pedalava por ai... me enfiava em algum lugar vazio, sem pessoas, só eu e a Emily, sozinho com as músicas do mp3 e o barulho das correntes da Emily... terra, grama, mato, arvores... aquilo parecia me acolher mais do que qualquer abraço... e eis me aqui... num momento decisivo, claro, porque mais estaria postando, não é mesmo? Essa minha mania de exagerar... a Cazuza, como queria ser seu amigo... todas suas verdades... enfim... lentamente fui perdendo o controle de tudo... primeiro minha vida pessoal, que já nunca andou muito bem desde que nasci, né... depois, o trabalho... tentei entrar para algumas coisas, mas acabei caindo apenas na comissão assessora de recursos humanos, e participei de uma congregação que me tirou do sério com a politicagem e os sindicatos... ao mesmo tempo em que comecei a ser cobrado e vi minha paz indo embora, além da minha produtividade ou organização... incapaz, totalmente, de manter qualquer foco... por fim, os estudos... depois de lutar tanto no começo do ano para me formar esse ano me perdi, perdi os estágios e reprovei a matéria que me atrasa tudo agora... ok, eu não iria conseguir concluir 4 disciplinas no semestre que se inicia tendo ainda que apresentar o TCC... depois da dificuldade em fazer um simples projeto, isso era impossivel... e teve um extra, o italiano... sim, comecei enfim o italiano... e comecei como quem começa a coisa mais importante da vida... empolgado, animado, cheio de vontade de aprender... assinei babbel, separei filmes, musicas, mudei idioma dos S.O. (morra Arresta il sistema) e na última semana eu só queria fazer a prova logo e ficar livre... alias, o italiano é a parte mais confusa da minha vida... uma completa montanha russa... e tem momentos em que eu não quero nem saber de ouvir uma única música... uma mistura de fracasso com sei lá o que... e tantas outras coisas... o fato é que não sou um italiano... acho que nunca vou ser... só sou um idiota tentando pegar um passaporte para acreditar numa vida melhor... piada de mal gosto... é triste como as vezes decisões podem ser mal tomadas e em questão de horas tantas coisas vão por água a baixo... nos últimos dias as coisas foram tão caóticas e tantas coisas deram errado que eu queria largar tudo... esquecer completamente essa ideia do italiano e da Europa e ser feliz onde e como der... mas é tão complicado... uma mistura de sonho com orgulho... mesmo as datas da viagem terem dado errado... mesmo o ERESP não abrindo sexta... mesmo minhas férias não podendo ser mudadas... como? Não aguento mais traçar planos, remodelar a vida, ajustar a realidade... tudo desaba e parece que em cima de mim... é egoismo mas putz... eu sei a quantidade de pessoas que estão em condições piores... mas é que no momento... no momento eu sei que se piorasse um pouquinho mais eu não suportaria mais... mais 1 grão de arroz e eu vou ceder... e o pior é que não tem ninguém que eu possa falar isso... alias... outra coisa que fiz, meio loucura meio ato heroico... apaguei o Facebook... era só algo breve, uma semana talvez... mas decidi que não... que quero viver sem isso... quero viver sem ficar falando tudo e deixando que todos saibam da minha vida... quero tentar, por um momento, ver se alguém se importa em perguntar um simples "e ai, como tá? Senti sua falta"... claro... so far, nobody... na verdade, que notaram minha saída mesmo, não passa de 10... e isso já faz umas 3 semanas... quanto mais o tempo passa menos eu quero voltar... estou reaprendendo a viver assim... lembrando que estou sozinho o tempo todo e não é um post e um like (mi piace) que irá mudar isso... então que fique assim... ainda tem o Twitter, o Blog, o Google+ (hahaha, really? xD) que ao menos não me exponho tanto e ainda sinto que, de alguma forma, não estou tão invisivel... mas não nego, tantos momentos em que olho para o celular e não tem nada... Whats, sms, email, nada... a sensação de que ninguém lembra de você... que você é de fato irrelevante... claro, já me senti assim tantas vezes que já deveria ter me acostumado... mas as vezes, quando você precisa ser forte pelos outros, principalmente por aqueles que você ama e tudo a sua volta ruindo... nesses momentos por mais acostumado que eu esteja eu sinto que preciso de algo mais... preciso de um ombro amigo... de uma mão que me puxe... alguém que me escute... mas quem? Aparentemente quem já passou pela minha vida me conheceu a ponto de não me aguentar... aparentemente, esse eu mesmo que luto tanto para manter e tenho orgulho de cultivar, é renegado, pela sociedade e pelos amigos... não importa o que eles prometeram ou o quão ligados eles estão em você... até os que você mais acreditaria, os que parecia, por um momento, que te entendia... não... ninguém entende... e não é um psicólogo que pode explicar isso... toda a base da psicologia se baseia em normas, em padrões, conceitos... eu não busco me encaixar, eu busco alguém que se encaixe... eu não quero me adequar a uma ordem psicológica que a pouco tempo atrás considerava minha homossexualidade uma doença... não, eu sei, não é tão simples... mas, a maioria que acredita numa intervenção terapêutica o faz imaginando que você precisa disso para se enquadrar... porque você não é 'normal'... não... não é por isso que você precisa de uma consulta... e é por isso que eu não vou... já tive alguns motivos pontuais para ir... mas, não, não pelo o que eu sou, não pela minha personalidade ou meus julgamentos... e a vida acaba seguindo... e eu olho para trás e vejo que já superei tanta coisa... coisas que nem percebi o quão difíceis eram... assim como sei o quanto minha coluna dói... gosto de pensar que a dor que sinto e me acostumei é a mesma dor que para alguns é insuportável... gosto de pensar assim porque me faz acreditar que se dói agora, logo irá passar... não porque irá parar de doer... mas porque serei capaz de viver com ela... e é assim que estou agora... por um triz, querendo ceder... mas acreditando que preciso passar por isso... e que se tiver força logo não me incomodara mais... terei conquistado mais uma vitória sobre mim mesmo...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Enfim, sempre assim, não é mesmo? Começar light e ficar pesado no final, para depois cortar o clima e tentar deixar leve de novo... quase uma marca minha... mas... não... dessa vez não estou com forças para animar no final... de fato escrever isso tirou o resto de energia que eu tinha... minha incapacidade de fazer qualquer coisa me sufoca... é como estar em um quarto escuro, amarrado, com pessoas ao seu redor pedindo ajuda e você preso, sem saber onde a pessoa está, sem poder fazer nada, afundando e desejando sumir... </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um grande queijo para todos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Boa noite e boa sorte.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-18875586871018903962013-12-23T02:00:00.000-02:002013-12-23T02:04:51.096-02:00Então é natal...Gente, que fofo esse novo editor do blog...<br />
Eu até ia falar do tempo que faz que eu não posto nada aqui e tal (1 ano e meio) e fazer umas colocações filosóficas e pans... mas nossa, tá tudo tão diferente que fiquei até feliz =P<br />
É esse Google lindo mudando tudo e deixando até citar pessoas xD...<br />
Quer dizer que eu posso marcar pessoas? Ok, mas como eu marco?? Tipo, cadê? Achei que era igual celular... poxa... enfim...<br />
É gente... eu não desisti desse diário virtual ainda... to com tantas coisinhas na cabeça... claro, não vou falar nada aqui porque já está tarde né... e ninguém lê isso... alias, deixa eu registrar aqui a minha indignação com o senhor Jeff Onoe Ganev por até hoje não ter lido completamente os posts desse blog que mandei para ele... xD<br />
Alias, olha só que coisa... nosso tempo é o mesmo tempo que não posto aqui... então esse é o primeiro post oficial em nome do Marley...<br />
Adoro brincar com palavras... brincar com subjetividades e inconscientes... go go Alexino... huauhauhauhhuahua... só na fé, fala sério...<br />
Bom gente, não sei... hoje é só para reviver mesmo... mas acho que, como todo fim de ano cheio de coisas na cabeça e tal, eu acabarei postando alguma coisa mais recheada...<br />
Saudades dessas escritas noturnas de reflexão sobre a vida... não faço mais isso graças a essa vida de servidor escravizado da universidade de super picaretas... e pensar que tive que passar 2 dias jogando God of War até as 5h da manhã para lembrar porque eu gostava da madrugada... que, diferente da maioria, não é para sair na night ou beber até cair... é para ficar numa sala trancado na própria cabeça enquanto o silêncio te perturba mais do que qualquer barulho, e te abre um mundo diferente, um mundo mais real do que a luz do dia pode revelar...<br />
E por mais que seja difícil para eu admitir, ainda mais porque isso será usado contra mim, eu entendo o Jeff e seu mimimi de "eu penso melhor de madrugada" e "não consigo dormir cedo"... a verdade, minha gente, é puro recalque de não poder desfrutar dessa liberdade e ter que acordar todo dia no máximo as 7h da matina... é, bora continuar os planos... alias, que planos viu... é tanto obstaculo que aparece que só por deus... maaaaaaaaas, eu gosto de pensar nisso como um jogo... não apareceu lá para impedir, apareceu lá para te incentivar a passar por ele e platinar a porra da vida... huahuahuauhauhuahhua<br />
É, esse ano posso dizer que foi um retorno massivo aos jogos... mas, infelizmente, não posso dizer o mesmo sobre os filmes... falha total no Globo de Ouro esse ano, não vi nada, e quiça conheço alguns filmes... porque nem trailers esse semestre eu vi direito...<br />
O que eu mais gosto sobre escrever textos aleatórios no computador é, literalmente, ficar vendo as letrinhas aparecendo na tela enquanto digito e vejo minha mão de movimentar quase como que tocando uma sinfonia no teclado do computador... é como mágica... um movimento mecânico capaz de criar interpretações, imagens, subjetividades das mais diversas... só porque o teclar do meu dedo gera palavras... como é incrivel essa porra de humanidade... sério, as vezes acho ela tão foda, mas tão foda que odeio ainda mais... porque como pode ter tanta capacidade das mais diversas e ainda sim ser um puta pé no saco? Cheia de mal caratismo... putz, to falando muito keikiano ultimamente xD<br />
O mais divertido nessa digitação toda é o fato que estou no note, e não costumo digitar muito nele... tão pouco digitar rapidamente... o que está acontecendo... e como está tudo apagado e só vejo uma sombra no teclado (pq né gente, meu note não é top com teclado iluminado xD) o movimento quase nas sombras da minha mão sob a luz da tela gera um efeito mais psicodélico ainda na minha cabeça, com os olhos fixos nessas letrinhas, uma por uma, aparecendo aqui, com esse risquinho na frente indicando onde elas irão aparecer... aiai...<br />
Adoro viajar na batatinha... abstrair do mundo... passear pela imaginação... a vida fica mais colorida nesses momentos...<br />
Respirar fundo... sentir o coração bater... o peito apertar... os olhos lagrimejarem... todo um caos de sentimentos, e então um leve movimento no pescoço e você se sente voando, leve, como se o ato de escrever coisas sem a menor importância te colocassem num patamar de existência indiscutível... é a afirmação de ser um celofane, mas SER um celofane... existir mesmo que transparente, mesmo que indiferente, mesmo que independente...<br />
Sabe, existir é uma coisa engraçada... esse ano fui marcado ferozmente após assistir Quase Normal (Next to Normal), alias, assistam, pelo amor de deus, melhor coisa que vocês fazem... fui tocado por algo que já me incomodava, e que, agora, me rasga a alma e a paz da ignorância... o fato que a morte está ai, mas não daquele jeito medíocre que entendemos ela... de um modo existencial profundo, do modo que sabemos existir só quando alguém próximo morre, e nosso peito clama por um pouco de alivio daquela sensação de perda tão estranha... e, mais do que isso, eu agora começo a pensar na minha morte, de modo doentio quase, e isso anda me fazendo pensar em tudo 2 vezes... toda a forma de viver, de existir... se existo, pq não me permito, pq espero? Pq esperar se a vida tem tempo, se a vida tem cronograma... é tudo tão estranho... pq para tomar uma decisão sobre o que está fazendo da vida é preciso saber o que vc quer... mas, o que vc quer? E ai vc pensa, dinheiro, amigos, sexo... mas é isso que vc quer? MESMO???? Para sempre? Faz sentido? Mas o dinheiro faz sentido? Um papel? Um número? Amigos fazem sentidos? Falhas, acertos, humanos, mortos como você? Faz sentido? E sexo, faz sentido? Enquanto prazer, enquanto orgasmo, enquanto diversão? E reprodução? Finalidade? Grandeza cósmica? Faz sentido? E essa iminente noção constante de morte me colocou numa situação de inevitável estupidez... de não saber... definitivamente... o que querer... o que fazer... porque fazer...<br />
Por enquanto ainda luto e tento entrar na futilidade prática de apenas manter as aparências e caminhar de acordo com a massa... mas sempre lá, me irritando, me incomodando, aquele espirito de abstinência social completa... uma vontade de sair pelas ruas em direção nenhuma, esperando o que a vida tem de mais interessante e mais temido... a imprevisibilidade... o desconhecido...<br />
É, acho que escrevi muito já sabe... isso significa que vocês (eu mesmo do futuro, e alguém que se perdeu no blog errado) ganharam um post adiantado... e perderam um post futuro, porque não vou postar mais tb...<br />
=P<br />
Mas olha, eu ainda posto, então já me sinto um herói por não abandonar essa coisa virtual... e, tão pouco, me abandonar, uma vez que acho que esse blog ainda contém a maior parte da minha essência fora de mim...<br />
E obrigado a Ju, por ter me dado essa criativamente péssima ideia de chama-lo de Rodneylandia... =P<br />
pq de fato, eu transformei ele nisso... um mundo de vários eus... que me ajudam a manter o que eu nao posso passar para uma próxima geração... então que eu passe para um virtual efêmero e desconhecido...<br />
Mesmo sem saber o que é efêmero mas acreditando piamente que se enquadra no tom melodramático do que eu quero dizer... e, claro, irei pesquisar assim que publicar isso aqui, só pelo design... xD<br />
E é isso gente, feliz natal e boas festas para você, um 2014 de muitas mortes e reflexões inquietantes e desesperadoras... são meus votos sinceros... beijos nas axilas...<br />
fuis...<br />
<br />
PS: Agora aprendi, tinha que vincular minha conta blog com a conta google+... agora posso até marcar a <a class="g-profile" href="http://plus.google.com/114509702912964365338" target="_blank">+Monique Simões</a> que foi uma das que mais leram esse blog... ou quem sabe o <a class="g-profile" href="http://plus.google.com/114764576246013423692" target="_blank">+Alexandre Moreira</a> que se pá foi o ultimo que leu essa merda... e só pelo design vou marcar o <a class="g-profile" href="http://plus.google.com/116446664230646572034" target="_blank">+Jeff Onoe Ganev</a> tb, para esse ser mais dos posts que ele nunca vai ler... huauhahuahuahuhuahua Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-73457710853582001502012-07-22T19:55:00.001-03:002012-07-22T19:55:35.089-03:00Uma nota sobre a vida<div><p dir=ltr>Olá ar, fogo, água e terra... começo esse post com esses elementos porque tenho motivos para acreditar que são as únicas coisas que valem a pena no mundo. Esse fim de semana tive um certo desprazer em reler alguns posts antigos aqui do <u>blog</u> e reavaliar tudo que estou vivendo ate agora. Bom, o obvio é que viver faz cada vez menos sentido com o passar do tempo... eu vejo um eu antigo que era mais empolgado e critico do que o de hoje... e vejo nele um sonhador que descobriu que a vida não permite certos idiotas sonhando com futuros bons. Hoje sou uma pessoa problemática, neurótica, amargurada cada vez mais com tudo e com todos. Já não acredito mais em amor saudável, não acredito mais em sinceridade, não acredito mais em verdades, dignidade, moralidade ou ética. Não acredito mais em ordem, tao pouco em progresso... no que acredito? Na destruição e na mediocridade. Os poucos momentos bons e mágicos da minha vida servem apenas para me lembrar que mesmo aquilo é falso, parte de um processo falho do cérebro que interpreta estímulos primitivos e vazios como algo maravilhoso só para te levar a comportamentos instintivos. Enfim, vou deixar para completar minha nota depois pois agora meu estomago já esta revirado. Boa noite e boa sorte. </p>
</div>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com12Vila Almeida, Vila Almeida-23.081568 -47.221256tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-22794909368268223832012-04-02T11:00:00.002-03:002012-04-02T11:44:44.203-03:00Take it now or leave it... La question c'est voulez-vous<span style="font-family: arial;font-size:85%;" >Oh Yeah!... o titulo já é uma música do ABBA que é para deixar claro que eu vim para remexer... =P...<br />E porque eu sempre acho que nessa música eles falam "That's now or never"... vai entender... xD...<br />Enfim... a questão é que tô exatamente no agora ou nunca... como disse no último post, eu sempre posto aqui nessas condições de profunda crise existencial... então, cá estou... sem muita criatividade para tornar essa uma leitura agradável, mas, crises não precisam ser agradáveis né? É meio clichê ficar postando em blog como se fosse um diário, mas já que ajuda a aliviar a cabeça, vamos lá... até porque como bem descrevi em um post qualquer por ai, a maior beleza disso é se ler depois de alguns anos e realizar coisas que antes você não percebia... agora pouco mesmo li umas coisas que g-zus... a vida é uma coisa mesmo né? xD<br />Bom, vamos começar como que interessa... ou não... nem tenho certeza se falei aqui da minha mudança para Educom... deixa eu ver... ok, não cheguei a comentar nada sobre ter entrado em Educom... o que significa que eu estou um pouco relaxado em termos de escrever momentos importantes... =P... mas enfim... passei em Educom... a 1 ano já... porque? Porque queria ir pra ECA... agora estou na ECA... uhu... e o curso? Nevermind... too complicated... o fato é... queria estar na ECA para ficar perto de Audiovisual... logo, entrei em Educom para estar um passo mais perto de audiovisual... eis que... pequenos espiões... na última quarta-feira, dia 28 de março de 2012, ano de fim do mundo, eu prestei a prova de transferência interna para o maldito e tão sonhado Curso Superior de Audiovisual... com aquela responsabilidade extra de passar depois da querida amiga de Curitiba ter passado em PRIMEIRO lugar na fuvest desse ano (neeeeerdddd... kkkk) e qual é o drama? TODOS os possíveis de uma novela mexicana... não sei exatamente por onde começar a partir disso... xD... vou tentar descrever uma ordem cronológica de acontecimentos futuros com flashbacks passados e presentes... dia 16 sai o resultado da prova... considerando que eu tenha passado (to confiante, e eu mato os que ficaram na minha frente se eu não passei xD) isso irá mudar razoavelmente os rumos da minha vida... como o curso é integral teria que escolher entre o emprego e o curso... pera ai... esquece o lance de descrever em ordem cronologica... vai ficar muito complexo... vou simplesmente ir soltando tudo sem a menor coerencia por aqui xD... então... e decidir entre emprego e curso dos sonhos é complicado... só para inteirar sobre os fatos... o emprego é aquele emprego publico, cheio de benefícios, que me proporcionou realizar tantos outros sonhos (como viajar para Paris, Londres, Barcelona, Buenos Aires e Nova Iorque (musicais na broadwayyyy *_*) tudo no ano passado (faz sentido a falta de posts agora xD) e montar um PC firmeza e ter um PS3 e um Nexus <3) além de dar base para ter um imóvel próprio e uma vida estável... o curso, por outro lado, é o que eu sonho fazer desde sempre, além de fornecer base para um intercambio ou mesmo uma pós-graduação na europa, e é também o quinto curso mais concorrido da Fuvest (é mais concorrido que direito) e eu tenho a chance de entrar apenas com uma provinha especifica sem precisar fazer quilos de pontos na primeira fase xD... Eis que vem a questão... o que fazer? Não é tão simples deixar o emprego uma vez que não tenho mais 4 anos de CRUSP pela frente, e vou ter que cair em aluguel... e não é tão simples continuar em um curso que não estou conseguindo levar... ok que teve algumas coisas interessantes no curso... como coisas fofas... =P... tipo o Leandro do meu ano e o Jefferson da nova turma... mas amor platônico não é motivo pra ficar em um curso... kkkkkkkkk... alias, essa palhaçada de amor platônico deveria render um posto próprio... porque foi esses dias mesmo eu tava todo as graças por causa da nova turma... ainda mais que tem 2 ursinhos... mas enfim... voltando a questão X... ir para Audiovisual e mandar o emprego ver navios seria uma forma de reafirmar meus supostos ideais... de dar valor a sonhos e esperanças mais do que ao capitalismo e essa mania de materialismo... além de me dar a chance de continuar o caminho que iniciei quando vim para cá... que, como sempre lembro, só falta a parte de pedalar até Machu-Picchu, o resto estou até que dentro dos planos... hehehe... enfim... permeando toda essa confusão do que fazer da vida ainda está o relacionamento que já está em quase 4 anos... sim, porque pelo que vi nem disso eu falei também, já que ao que parece só tive um post ano passado xD... depois de terminar e voltar depois de quase 2 meses a coisa anda naquelas de novo... com promessas de mudanças mas com resistência do meu lado... estou com aquele sentimento de achar que seria tudo mais fácil se não existisse... ainda mais que tem a outra 'novidade' de já estar morando junto (de forma bem ilegal) por quase 6 meses... ok que a parte de morar junto parece ter sido resolvida e até o fim do mês será diferente... porém... sei lá... é complicado quando você está num momento tão individual que os momentos já não parecem mais ter alguma necessidade de compartilhamento... até porque compartilhar as vezes não é tãaaaaao legal assim... tipo esse blog mesmo... porque ficar de tanto lero lero aqui? O legal é que aqui só entra quem quer, e só lê quem quer... por isso ainda escrevo \o/... alias, outra novidade é minha exclusão do face... =P... depois de conhecer tanta gente legal lá (Lloyd, Tuxo, Zeq, Mil, Ozzy, Darri, vocês estarão para sempre lembrados na minha memória... oficialmente agora na memória do blog também xD)... eu resolvi excluir... pq ficava o tempo todo compartilhando coisas e mais coisas e distorcendo muito do que realmente aquele compartilhamento significava para mim... tudo toma outra forma nessas interações hipermodernas criadas hoje em dia... e resolvi ter maior cuidado pensando nelas antes de voltar a ser o lunático do compartilhamento xD... claro que esse mês é provável que eu volte... xDDDDDDDD... anyway... já estou morrendo de fome e a hora do almoço está quaaaaaaase lá... então eu vou parar por aqui porque isso realmente é um desabafo desenfreado com o único proposito de registrar esse Rodrigo do dia 2 de Abril de 2012... em vésperas de mais uma vez mudar tudo de novo xD... e viva o não comodismo... \o/<br />Que a força esteja com vocês...</span>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-10700330179449024012012-02-25T03:28:00.001-02:002012-02-25T03:28:57.055-02:00Juro que ainda volto a postar aqui...<div><p>Sério, faz tanto tempo que não fico falando com meus botões que acho necessário voltar a postar nonsenses.por aqui... se tudo der certo que sabe... como sempre só apareço por aqui quando estou em crises e mudanças gerais na vida... mas enfim... por mais que tenha achado esse teclado virtual do Nexus bom para digitar eu não vou conseguir escrever um post pelo celular nem a pau... e como ta sem energia aqui vou ter que deixar um desabafo maior para outro dia... mas que eu volto eu volto... xD</p>
</div>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com0Alto de Pinheiros, Alto de Pinheiros-23.549168 -46.71417tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-16026918221755866682012-01-07T17:08:00.001-02:002012-01-07T17:09:09.475-02:00Meu primeiro post via Nexus<div><p>Ai que lindo <u>kkkkkkkkk</u></p>
</div>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com0Vila Lopes, Vila Lopes-23.081375 -47.222477tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-5158253324113728272011-03-07T22:33:00.004-03:002011-03-07T22:41:18.957-03:00Ia<span class="Apple-style-span">Eu IA atualizar... mas meu lado rebelde revoltado ligou o foda-se e acha coisa de viadinho atualizar aqui... então já era.</span><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">PS: Vou tentar embebedar ele e já volto!</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">#Fail</span></div>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-10732641562466799602010-11-14T00:52:00.002-02:002010-11-14T02:07:05.573-02:00Vida de gado!<p style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; color: rgb(85, 85, 85); font-size: 13px; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16px; "></p><blockquote style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; "><p style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; color: rgb(85, 85, 85); font-size: 13px; ">Vocês que fazem parte dessa massa<br />Que passa nos projetos do futuro<br />É duro tanto ter que caminhar<br />E dar muito mais do que receber...<br />E ter que demonstrar sua coragem<br />À margem do que possa parecer<br />E ver que toda essa engrenagem<br />Já sente a ferrugem lhe comer...</p><p style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; color: rgb(85, 85, 85); font-size: 13px; ">Êeeh! Oh! Oh!<br />Vida de gado<br />Povo marcado, Êh!<br />Povo feliz!...</p></blockquote><p style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><span class="Apple-style-span" >Estou eu aqui novamente.</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" ><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">É difícil escrever aqui. Principalmente quando a mudança de humor é tão rápida... é como se minha mente pedisse para que eu me dividisse em dois, assim cada um poderia livremente tratar um tema.</span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Citei Zé Ramalho no começo desse post, e agora escuto Elis Regina, estou meio nacional hoje, apesar de estar ouvido de tudo.</span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Acho justo citar um momento legal nesses últimos meses em vista do assunto musica. Fui assistir a Orquestra Paulista de Viola Caipira no Memorial Da América Latina numa sexta a noite, e tudo que posso dizer é que foi um dos melhores shows da minha vida.</span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Mas continuando o foco... comecei a escrever aqui porque iria usar esse trecho da música para escrever meu primeiro post no blog da rede que o Eliel criou para o LiGEA, mas no fim das contas não posso ainda então resolvi escrever essa coisa mais informal aqui.</span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Como sempre andei relendo algumas coisas que tinha escrito por aqui, e como sempre ainda acho que minha vida é basicamente escrever e ler o que escrevo, todo resto não parece fazer muito sentido... </span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">É por isso que estou aqui escrevendo... todo o resto não ajuda tanto quanto escrever aqui... ou em qualquer outro lugar que guarde pra sempre meus pensamentos e meus sentimentos... não adianta ficar gastando horas e horas conversando com um milhão de pessoas que não fazem a menor idéia do que eu quero dizer ou sinto quando falo sobre minha vida... por isso é razoável eu falar para mim mesmo... depois eu me entendo...</span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Assim como eu sei que nesse momento ninguém, mais ninguém mesmo pode ouvir o que tenho a dizer... ninguém pode me ajudar nessa angustia, nesse desespero, nesse desejo...</span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Então do que adianta ficar tirando o precioso tempo das pessoas? Do que adianta encher a cabeça e o coração de idéias ou informações que não vão te dar momentos que só as coisas mais simples.</span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Por exemplo, estou ouvindo Premeditando o Breque, a música O Destino Assim O Quis (Lencinho) que eu acho ótimo, adoro o humor, a rima, e o ritmo... quem mais pode compartilhar isso comigo? Quem mais poderia estar aqui aproveitando e ouvindo com o gosto que ouço essa diversificação musical e esse sentimento de pura nostalgia antropológica?</span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">É por isso que acabo sendo introspectivo, egoísta, individual... porque metade do que gostaria de compartilhar com outra pessoa é utopia...</span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Assim como foi utopia tentar dividir Móveis Coloniais de Acaju... não é mesmo?</span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Foi, e nunca fez sentido tentar... mas... então porque?</span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Estou entre o choro e o sorriso aqui, entre o desespero e a completa paz... me sinto naquelas longas datas onde o sentimento de se sentir mal, onde mal não seria doente ou com dores ou desconfortável, mal seria uma angustia, um sufoco no peito, o ar pesado, a mente pesada, calafrios atrás da pescoço... é uma sensação que fica na tênue linha de amar e não amar... entre estar bem com um sentimento e estar mal com o mundo...</span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">É assim que acabo vivendo sempre... desejando mais o que é um sonho, uma ilusão promissora do que conquistando sensações e sentimentos de fato...</span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">A vontade de ter alguém pelo simples fatos de não ter ninguém... quanto mais sozinho e quanto mais estou isolado e sem ninguém maior minha vontade de ter o inalcansável, mais prazeroso é pensar em abraçar alguém, mais gostoso fica me imaginar sentindo o cheiro de um perfume, mais quero pegar a mão e olhar nos olhos e dizer: Que bom que está aqui, está tudo bem agora.</span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">E o pensamento brinca comigo, passeando por várias pessoas, sem critérios, sem razões... apenas o desejo de não permanecer sozinho... </span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Mas e essa vontade de gritar? E essa vontade de entender essas besteiras insólitas na minha cabeça?</span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Será que poderei me ajudar? Será que irei me entender?</span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">É estranho, não consigo tirar isso da garganta, isso me sufoca... e não consigo soltar isso... será que nem pra mim mesmo eu consigo resolver isso? </span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">É tudo uma questão de aceitar... é tudo uma questão de compreender... mas como fazer isso com algo sem a menor razão? É tudo emoção, e da onde essa emoção?</span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Simplesmente emoção... fecho os olhos e me sinto nesse lugar distante... nessas viagens complexas... cada cena é detalhada, feita sobre metida para agradar minha insanidade pontuada pelo sabor doce de mel...</span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Amor, amor... cada vez mais perdido em minha mente... só consigo agora definir o que realmente importa para mim e o que realmente quero... e analisando a epistemologia da palavra realmente, quero dizer, de fato, o que é real, o que eu sei fazer parte da realidade, e não das minhas ilusões... claro que no meu conceito do que é viver estou mais vivo em meus sonhos e minhas projeções do que em minha realidade propriamente dita.</span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Você me entende, não é mesmo? Talvez não, talvez nem relendo isso entenda... mas você já sentiu isso... e isso já me coloca mais perto de um conforto projetado na mesma realidade que existo...</span></span><br /><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Eu gostaria de continuar escrevendo aqui por mais horas... mas não consigo nem ser honesto comigo mesmo... no fundo eu nunca fui muito, sempre escrevi em enigmas... no começo isso me dava uma certa liberdade, eu gostava de poder brincar com o meu intimo, com as divisões de privacidade e público... achava que apenas pessoas mais importantes poderiam ter a grande chance de conhecer minha essência... talvez essa tenha sido minha maior mudança... e acho que por isso diminui tanto meus textos... porque percebi que mesmo quando alguém nos conhece melhor, quando alguém vê sua essência e você se abre por completo... ainda sim, você continua sendo igual, uma parte da massa... e o que te torna tão singular para si mesmo é visto como meramente 'estranho' para outra pessoa... e ai você não é especial nem para alguém, e nem para si...<br />Os valores seguem mudando... e você se vê perdido e isolado... sem ter certeza de qual seria o melhor percurso para seguir...<br />Enfim... estou com sono... vou terminar minhas filosofias existenciais na cama...<br />Parabéns por mais um dia... parabéns por mais um texto... e parabéns por tudo que fez e conquistou até hoje... porque estar vivo, e estar se colocando no mundo é algo válido, algo admirável... é o caminho para se tornar, de modo reverso... um sujeito desmarcado... um sujeito infeliz... lembrando que a infelicidade é a ausência de felicidade, e não implica exatamente em tristeza... pense nisso!<br />Boa noite e boa sorte...</span></span></span></span></p>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-70836010239412165902010-07-16T12:13:00.000-03:002010-07-16T12:14:55.174-03:00Não tinha pensando em um título!<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; font-size: small; "><div>Olá a todos! (Todos? Provavelmente nem 0,000001% da população faz idéia que isso existe, e dos que fazem idéia, provavelmente apenas 7% lêem o que aqui está escrito [estou sendo otimista, porque isso dá uma média de 5 pessoas]...)</div><div>A questão é... voltei!</div><div>Mas porque? Alguém se importa? Não, ninguém... porém, eu me importo, e é por isso que voltei. Para me contar o que está acontecendo.</div><div>Muita coisa na verdade... metade é o de sempre... mas esse 'de sempre' ainda não foi muito bem registrado aqui... então vou fazer uma coisa que faz tempo que não faço, e que as pessoas odeiam que eu faça... porque é uma coisa emo... falar da minha vida!</div><div>Bom, ao menos faço isso no blog, e um blog é usado para isso.</div><div>É engraçado como a nossa vida só tem graça para nós mesmos... por mais que você escreva de uma forma interessante e divertida não é a mesma coisa para quem esta de fora ler as suas chatices de quem você conheceu, ou para onde você foi...</div><div>Tem muita coisa que nem poderei escrever aqui nesse blog... e quem sabe até onde irei escrever esse post (Até cansar? Até surgir um chamado para atender? Até resolver que tem coisas demais e apagar tudo? Quem sabe! [O Polvo sabe, mas ignorem...]).</div><div>Vamos lá então, preciso começar de algum lugar, não tem como deixar os pensamentos soltos assim...</div><div>Então vou começar dizendo que faz 20 minutos que escrevi que deveria começar por algum lugar... ¬¬'</div><div>Primeiro a idéia de comprar ou não o puff por 29,90... ai vi que o frete tava muito caro e que preciso economizar uma graninha...</div><div>Depois algumas crises existências e ligações para saber como salvar em PDF...</div><div>Enfim... mas o que tem para dizer...</div><div>Recentemente mudei o quarto... e isso trouxe aquela coisa de novidade em toda a vida...</div><div>Sabe aquela sensação de que você pode mudar toda a sua rotina? É só querer?</div><div>Pois bem... comprei um extensor USB só para mudar o quarto, e fiquei 5h empurrando móveis de um lado para o outro para conseguir mudar de uma forma muito mais aconchegante... inclusive (*pausa para comentário, a Alessandra, que estava pedindo ajuda de como salvar em PDF acaba de bater na porta e me agradecer a ajuda [foi por telefone], super feliz porque conseguiu... essas coisas fazem acreditar que mesmo não servindo para nada ainda sim podemos ser úteis... xD*) mais parecido com o quarto que estava acostumado antes, com criado mudo do lado da cama e 'espaço' para abrir gavetas (¬¬'). Perdi uma noite com isso... e fiquei com uma dor nas costas lascada... e ainda enchi meu pulmão de pó, principalmente ao limpar o gabinete do computador (o que me levou a aquisição de um aspirador de pó). Mas valeu a pena no final das contas... porque deu aquela renovada que dá forças para acreditar numa mudança maior, uma mudança na vida.</div><div>Bom, mais uma pausa de 15 minutos para trocar cabos de scanner porque não tem reserva para substituir aqui... aiai, orgão público é uma beleza.</div><div>O que eu estava falando mesmo?</div><div>Sim, de mudanças...</div><div>Essa pequena mudança de localização de móveis me deixou inspirado (nem vou comentar de como quase escrevi inspirado). Fui até na Tok&Stok comprar um abajur, luminária, que seja... ficou bem confortável o quarto, me lembrando bastante aquela época em que passava um bom tempo com meus móveis e minha cama.</div><div>E de fato estou mudando, não sei se para a melhor ou pior... espero que seja para melhor, mas não cabe a mim decidir...</div><div>Algo que aconteceu a pouco tempo que me deixou bem animado foi o final do semestre. Desde o semestre passado (quando passei em todas as disciplinas, sem ficar em rec de nenhuma) eu estava começando a me animar com os estudos... não que eu esteja aprendendo a estudar, ou sei lá, ficando dedicado... mas me animei no sentido de ver que pouco esforço e levar um pouco a sério já trazem resultados interessantes... então, nesse semestre que se passou resolvi 'testar' um pouco isso. Afinal, já fazem 2 anos que estou aqui, e me sinto realmente burro demais perto das pessoas. Claro, aquele tipo de burro em relação a conhecimento técnico, dedicação, etc. Me sinto preguiçoso, incapaz... sei que tenho um potencial, bom até, que me daria oportunidades aqui dentro, já testei e comprovei isso, não seria um destaque mais seria alguém. Vejo isso em exemplo como a Elis, ela é aquele tipo que se destaca, se ela quiser ela se destaca, eu, mesmo querendo, não poderia me destacar... mas cada um tem seu ponto forte. Esse semestre pela primeira vez consegui 'vencer' a Elis em alguns pontos fortes meus. Mas apenas nas notas, porque ainda não tenho a facilidade de absorver conhecimento, e em muitos casos, mesmo com nota melhor sei menos... então na parte pessoal essa conquista não é tão grande. Claro que também analiso que existem desafios maiores, e que meu curso é visivelmente 'simplificado' para ficar contente com meia dúzia de notas boas, e, principalmente, que os últimos 2 semestres foram bem mais leves que aquele maldito semestre cheio de física e professores ruins. Mas, além de manter uma média acima de 8 para o semestre, e ter me dedicado em matérias como Meteorologia e História da Terra (onde consegui ficar entre as 5 melhores notas) e Tectônica (2ª melhor por culpa da Vanessa, xD) eu também tive uma experiência diferente, talvez por conta do emprego me proporcionar mais responsabilidade e/ou tempo, talvez porque realmente estou evoluindo nesse sentido, mas o fato é que esse semestre que passou eu apresentei um seminário sobre um tema que gostaria de desenvolver numa possível pós. Eu me dediquei muito a isso, e até li textos, coisas que nunca faço, e visualizei um futuro onde eu absorve-se informações e aprende-se de verdade algo que me interessa, esse seminário também marcou uma certa independência, a vontade de fazer as coisas sozinho e acreditar ser capaz. Fui o único a apresentar sozinho, e me ferrei legal na hora de falar lá na frente... confiei no que tinha na cabeça e não usei de vídeos e coisas que geralmente faço pra deixar bonito na foto, mas vazio no conteúdo.</div><div>Falei rápido, sem muita interação, e a apresentação em si ficou fraca... mesmo assim consegui a maior nota que o professor deu, junto com outros grupos. Pode não ter sido muito, e pode ser apenas que o professor vai com a minha cara, mas o fato é que me deu coragem, os elogios que ouvi também me motivaram, e de repente concluir essas graduação e me dedicar numa pós parece aceitável, parece crível. As dificuldades para tal já sobrevoaram minha mente, e vejo que muitos novos desafios serão colocados, mas o importante é ter essa confiança, essa vontade de mudanças.</div><div>Ainda não desisti de Educomunicação... porém, desisti de estudar para Fuvest, ao menos estudar mesmo. Todo ano, afinal, eu acabo desistindo.</div><div>Conhecer mais uma unidade (a Psicologia) e seus docentes e alunos me mostraram que, mesmo meu curso sendo 'simplificado' ele não é exatamente pobre de conteúdo ou em nível inferior. Ir para a ECA seria mais um exercício de mudança e adaptação do que uma revolução de ensino. Por isso minha esperança tão grande de conseguir ao menos a matéria de sexta-feira a noite na ECA, para visualizar melhor esse caminho que estou querendo seguir.</div><div>Afora essa parte acadêmica, a profissional também está bem diferente... 5 meses, indo para 6, num emprego público como técnico de informática me deixou mais forte do que eu imaginava. Nunca pensei que ficaria tanto num emprego de 8h, Claro, as facilidades ajudam, e o salário mais ainda, mas não é algo que realmente te faça feliz. Amadureci várias idéias, e o dinheiro do emprego me dá oportunidades de investir nelas. Seja numa idéia de freelancer em Audiovisual comprando equipamentos, seja na idéia de investir na cidadania Italiana, ainda em estudo de possibilidade real.</div><div>Em 1 ano também tenho que destacar minha evolução perante o mundo. Começo a aceitar que ele é uma merda, e que eu estou nele e absolutamente NADA se pode fazer para mudar isso. Viva o que te jogam, e jogue te volta as suas conquistas. Aprendi a cuidar de pessoas, aprendi a cuidar de mim, aprendi a acreditar a mim acima de tudo e ter controle das coisas. Descobri que não podemos esperar que alguém faça nada por você, e que você não deve reclamar disso, não deve chorar por isso, deve ter o suficiente para fazer não só por você, mas por outra pessoa também. Me sinto mais adulto, infelizmente, e com muito menos tempo (então como está escrevendo esse texto enorme? Ha-ha, espertinho :P) mas pelo menos me sinto pronto para olhar essa bola azul e falar: "Pode vir baby!"...</div><div>E minha essência ainda existe, está preservada, bem aqui, nesse texto, e em cada sorriso ou atitude de muleque irresponsável que conservo com convicção de que é a melhor forma de se expor perante a realidade.</div><div>Reforcei laços com pessoas que me 'suportam', sim, porque alguém que convive comigo diariamente e consegue me aguentar, não, ela não pode gostar de mim, ela no máximo me suporta... e aprendi a não cobrar o que faço por ninguém de volta...</div><div>Voltei a me isolar um pouco, fato, mas quando você começa a 'fingir' demais para o mundo lá fora não acho justo ser sociável.</div><div>Parei um pouco de novo para pedir um cartão extra (299 em um monitor Dell de 21.5"? Só com a porra do cartão? AFFE!)... enfim... onde eu estava?</div><div>Bom, perdi o foco já... =/</div><div>Outra coisa interessante que aconteceu nesse último ano foi a minha primeira viagem de avião. *_*</div><div>Fui para Lençóis Maranhenses com o Alexandre e a Meire. E foi algo absurdamente incrível.</div><div>Viajar é melhor do que eu imaginei e conhecer um lugar tão lindo dá forças para viver e conhecer cada vez mais... como na introdução daquele livro de um post bem antigo que escrevi aqui... viajar é uma ilusão que todos precisamos...</div><div>Enfim, perdi mesmo o foco... o de qualquer forma o resto acredito que eram questões mais existências que ficariam sub-entendidas, mas acho que os fatos eu consegui expor...</div><div>Já são quase meio dia... então vou ficar por aqui... quem sabe outro dia eu não volte.</div><div>Agradeço a paciência.</div><div>Au revoir!</div></span>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-62225065236434697002010-07-14T16:23:00.001-03:002010-07-14T16:25:05.083-03:00Não adiantou!<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Sim, minha última postagem não funcionou muito. Continuam comentando spams naquela outra postagem.</span></span><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Enfim...</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Eu estou voltando aqui apenas porque descobri que depois de 5 mil visitas meu adsense só rendeu 0,06 cents... e quero mudar isso... então você que está lendo isso... CLIQUE NA PORRA DO ADSENSE... huahuahuahu...</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Não, sério agora, em breve pretendo atualizar isso com a minha vida...</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Emprego, faculdade, planos, etc...</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Aguardem... xD</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">E quem não quer aguardar, só me seguir no twitter, que eu falo mais que a boca lá: twitter.com/rodhanter</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">É isso!</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Até mais!</span></span></div>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-68065395209447475832010-05-11T10:27:00.002-03:002010-05-11T10:29:25.461-03:00Novo Post Para Propaganda<span style="font-size:85%;"><span style="font-family: arial;">Considerando que meu último post atingiu 10 comentários de spam... resolvi criar esse para acumular isso! =P</span><br /><span style="font-family: arial;">Sem mais... </span><br /><br /><br /><span style="font-family: arial;">PS: Sim, ainda gosto desse blog e logo eu atualizo ele de verdade... xD</span></span>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-27230070121234092032009-12-08T19:15:00.002-02:002009-12-08T19:33:37.160-02:00Ode ao novo!<div style="font-family:arial;"><p><span style="font-size:85%;">Não sei, estou entediado... tem algumas coisas para fazer aqui, mas falta 1 hora apenas e eu estou muito ansioso com tudo que esta acontecendo.</span></p><p><span style="font-size:85%;">Vou escrever aqui para depois colocar no blog. Faz tempo que não atualizo ele mesmo.</span></p><p><span style="font-size:85%;">Tem várias coisas na minha cabeça nesse momento, a mais banal é o Google Wave. Sim, o Edu me perguntou para que serve, e eu ainda não entendo porque ninguém entende isso.</span></p><p><span style="font-size:85%;">Vamos supor, para deixar claro, como seria mais fácil fazer o projeto do site de Paleontologia se eu tivesse usado o Google Wave ao invés do Gmail.</span></p><p><span style="font-size:85%;">Primeiramente teriamos menos anexos, porque os textos seriam colocados na própria wave do projeto.</span></p><p><span style="font-size:85%;">Segundo, teriamos menos problemas de tudo mundo editando um arquivo e mandando um meia duzia de alterações, já que cada um alteraria o texto referido na própria Wave. Terceiro, melhor dizer depois... depois, teriamos um iFrame (o i minusculo é mania de Apple, kkkk) para o site de Paleo, e todo mundo poderia ver na própria wave as modificações que iriam sendo feitas. Teriamos também uma blip para outros arquivos (imagem, doc do projeto, etc.), depois, ao adicionar a Vanessa na Wave ela teria acesso a TODA a evolução e modificações do projeto sem precisarmos ficar falando tudo de novo... sabe, eu consigo ver tudo claramente na minha cabeça... como seria BEM mais prático... e ninguém percebe isso? ¬¬</span></p><p><span style="font-size:85%;">Outra coisa é fator organização pessoal... tudo que eu preciso para acessar em outro lugar eu organizo no Wave, links, tarefas (ainda espero um gadget pro google agenda), fotos, pdfs, ppt, aulas, anotações, tudo em Wave organizadas na caixa de entrada com as tags folder. Dividio em Wave Pessoal, Faculdade, etc...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Mesmo Beta, e mesmo quase ninguém usando esse serviço já mudou a facilidade na minha vida digital... enfim... realmente indignado de ninguém ver como é foda esse serviço...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Mas continuando aos meus pensamentos... isso é um típico texto de blog mesmo, imagina passar uma hora aqui escrevendo... eu realmente vou relatar tudo que vier em mente... porque enrolar com cara de sério sem fazer nada faz minha cabeça doer... enfim...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Outra coisa que não sai da minha cabeça é meu relacionamento... que anda tão chato, complicado, exaustivo... mas também é meio que consequencia de outro pensamento... dúvido que alguém não se perca nesses meus pensamentos =P...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Enfim, o principal pensamento, imaginem vocês... é um tanto quanto grande... daqueles bem perturbadores...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Como ninguém lê esse blog não vejo porque não falar isso aqui agora...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Exata quarta passada descobri uma coisa inesperada... no dia 26 de Novembro fiz uma prova para Concurso Público de Técnico em Informática... achei que tinha ido bem... mas no dia seguinte vi que tinha errado 11 de 50... desiludi e segui a vida (porra, gastei 150 conto de livro para estudar)... bom, eis que quarta passada (dia 2 de Dezembro) estava lá no meu ap ajudando a Fernanda a converter um video pro seminário de Minerais e Rochas, e ela pergunta do concurso, entro no site do IP USP para ver se tem o resultado... e está lá alguns nomes, começo a ver um monte de 7,0; 7,4 e já vejo que não tenho chance... ai vejo o 7,8 e penso: "Fudeu, não consegui mesmo"... ai olho os outros e vejo que a lista já acabou, só tinha 9 nomes... volto ao 7,8 que parece ser a maior nota e vou ver a quem pertence... BUH! meu nome...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Fiquei em choque... tremi sem parar... achei que ia ter um treco...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Eu realmente não esperava mais nenhuma chance de passar, e, de repente, lá estava eu em primeiro lugar...</span></p><p><span style="font-size:85%;">A partir disso corri para descobrir se haveria outra etapa ou qualquer coisa assim...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Bom, descobri que é bem possivel que nao tenha outra etapa... e que eu realmente tenha passado...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Hoje, dia 8, saiu mais um comunicado no DOE com a classificação final, e to la em primeiro lugar...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Entao vou ficar naquela ansiedade para saber quando vao chamar, e se vao chamar... mesmo que ja tenham me falado que concurso aqui da usp é serio e eles chamam eu nao vou ficar calmo ate ter assinado os papeis e ter dia para começar...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Enfim... esse pensamento maior é o que me leva ao problema no relacionamento... um grande passo como esse pode mudar minha vida... posso planejar um futuro e ate adquirir uma imovel... portas se abrem aos montes e minha esperança foi reforçada absurdamente...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Mas, parece que a pessoa pela qual gostaria que isso tivesse sentido nao se importa, ou nao compartilha desse meu sentimento...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Me sinto desmotivado nesse sentido, e reavaliando essa relação por causa disso... nao tem sentido ficar com alguem que nao te apoia nem mesmo nos momentos bons, que nao pode aproveitar com vc a sensação de poder se levantar e lutar com gloria e fé...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Sempre quis uma chance de ser alguem... mesmo sabendo que isso nao existe, e que jamais posso ser alguem... mas estou caminhando tanto... eu olho pra tras, e para os lados, e vejo quanta coisa nao estou conseguindo... sabe... se tudo der certo eu estarei com 23 anos num emprego publico, estabilizado, e pronto para começar novos planos... o que eu venho traçando ate agora esta ao seu jeito acontecendo... e eu nao ligaria de abrir mao de tudo, nao se me sentisse bem com essa pessoa... mas como se sentir bem com alguem que nao te tras nada alem de poucas palavras sinceras, e muitas reclamações desnecessarias?</span></p><p><span style="font-size:85%;">Eu sei, posso estar exagerando, mas eu também estou em fim de semestre... e esse é outro pensamento que nao sai da minha cabeça...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Tirando Geofisica eu vejo uma chance de passar em todas as disciplinas matriculadas, e sem ter trancado nenhuma (o que nao acontece desde o primeiro semestre)... e tem a questao financeira (fim de ano, sem grana, mas com um estagio fixo que ta ajudando PACAS)... estou num momento muito peculiar dessa minha insignificante vida...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Esta dificil lidar com todos esses pensamentos, ainda mais com eles seguidos de dúvidas como ir tirar o xérox autenticado amanha ou nao, sair daqui do estagio e ir comprar algo no padrao ou nao, o que estudar hoje e o que priorizar? Enfim...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Sem contar um velho habito que resurgiu... jogos... em especial Final Fantasy...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Coloquei o FFIII no celular, e peguei alguns para DS (baixei o emulador)... e é tudo tão fantasioso, tao agradavel de vivenciar nessas histórias mágicas... sempre tive essa mente, e isso sempre me levou longe, ao menos no sentido espiritual... pq pra mim ganhar fortunas e ter bilhoes de coisas nao é ir longe, é viver uma mentira...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Quero sensações, quero sentimentos, quero sentir o gosto da magia, o cheiro da esperança, a caricia da liberdade...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Mesmo que para isso eu precise me prender ao sistema, ao menos posso, alem de me estabilizar, me mostrar capaz, me encontrar em mim mesmo... isso ninguém entende... é algo que não dá para interpretar...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Músicas, filmes, jogos, livros... não quero deixar isso para trás, e me sinto completo de ver que eles podem fazer parte da minha vida sempre, com formação profissional ou não... não quero deixar de ser aquela criança...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Aquele Calvin que gosto tanto quanto a Elis diz que pareço com ele... aquele que comprei o livro para me dar de aniversário e pretendo comprar os outros... porque graças ao Bill Watterson posso dizer que tenho motivos para não me achar o único no mundo...</span></p><p><span style="font-size:85%;">E é esse mundo que ainda sonho em conhecer, em explorar, em odiar e amar...</span></p><p><span style="font-size:85%;">O fim desse semestre, mais do que qualquer época da minha vida, trás um novo começo... uma rota complexa cheia de caminhos dificeis de escolher... é como se nesse fim de ano eu tivesse motivos para comemorar a virada de ano, porque no próximo haverá promessas que nunca antes existiram...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Posso dizer que estou feliz...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Que estou bem...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Fico apenas triste em não ter alguém para compartilhar verdadeiramente isso comigo... e não paro de pensar no presente que comprei, que parece delicioso, para a pessoa que gostaria que estivesse feliz ao meu lado... eu, pelo menos, ficaria mega feliz comendo aquilo... *_*...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Enfim... acho que é isso que tinha para dizer...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Vou copiar e colar isso no Wave, que é realmente útil, acreditem ou não, e depois postar no blog quando chegar no ap (esqueci de dizer, to digitando isso no Dreamweaver, técnica de malandro :P)... mas antes, irei bandejar, e pensar sobre ir ou nao no mercado...</span></p><p><span style="font-size:85%;">Acredito que ninguém vá ler isso... mas estava com saudade de escrever coisas assim... me sinto melhor do que nunca... =)</span></p><p><span style="font-size:85%;">So long, and thanks for all the fish!</span></p><p>PS: Desculpem os 742 erros... está um caos de erros esse texto! =P<br /></p></div>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-70676451435094435852009-09-18T00:00:00.002-03:002009-09-18T01:18:21.375-03:00Medo®Alguém que um dia já foi tocado pela doce graça de escrever nunca estará por completo livre dessa, senão dádiva, maldição.<br /><br />Volto a escrever então em um momento peculiar de minha existência insignificante.<br />Momento onde tudo que você conhece e acredita parece remotamente desconhecido e inacreditável.<br />Não escrevo para ninguém, e escrevo para todos. Escrevo o que está escrito em minha mente a espera de que alguém consiga ver o que eu não vejo, e de que alguém encontre o que eu não busco.<br />Em pouco tempo eu consigo reduzir minha vida a um desejo. Em pouco tempo eu consigo esquecer minha vida por um desejo. Em pouco tempo esse desejo não significará mais nada. Porém ele me consome, me deixa a cada segundo aflito, indeciso, assustado... quais as conseqüências dos seus atos?<br /><br />Não sei, mas nem um texto eu consigo escrever mais...<br />Me rendo!Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-25250408911245347532009-04-01T01:35:00.003-03:002009-04-01T02:03:08.650-03:00Renascimento e Morte<div style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: arial;">Faz um bom tempo que não apareço por aqui. E há um bom tempo nem tenho vontade de aparecer.</span><br /><span style="font-family: arial;">Mas aconteceram algumas coisas recentemente, coisas que me fizeram mudar, que me fizeram pensar, acima de tudo, que me fizeram reaver uma pequena parte do passado.</span><br /><span style="font-family: arial;">Estou em um desses momentos... onde presente, passado e futuro se unem, não tem mais como diferenciar. Não entendo da onde eu vim ou como cheguei aqui, ou onde estou, ou mesmo para onde estou indo e porque estou indo.</span><br /><span style="font-family: arial;">Passei os últimos 4 dias pensando que eu estou me enganando, me iludindo, lutando uma luta sem propósito.</span><br /><span style="font-family: arial;">Resolvi rever tudo que estou passando, e então me deparei com o inevitável sentimento de que nem sei o que é. Me isolei em alguns sentidos, e ao mesmo tempo busquei alguém. Ninguém veio, e continuei isolado, esperando, pensando, chorando e entendendo.</span><br /><span style="font-family: arial;">As coisas mais insignificantes foram suficientes para me mostrar as mais grandes verdades.</span><br /><span style="font-family: arial;">Agora pouco, voltando do banheiro, aquele sofá, que sempre esteve lá, me mostrou mais do que sua superfície branca ou suas almofadas semi-limpas. O inesperado surgiu de uma mente que já começa a entender que está doentia e desiludida. Aquele sofá, que nada poderia dizer, de repente gritou para mim: "O que você está fazendo? Porque não está me vendo? Você está em casa, não percebe? Olha em volta? Você cresceu, você tem suas coisas, você está nessa agora. Porque não admite, porque acha que isso é uma brincadeira? Essa é sua vida, sente-se, aprecie ela, você está sozinho nisso. E daqui para frente você só tem isso... não haverá propósito, não haverá magia, não haverá amor... você tem 22 anos, ainda tem muitos anos para lutar em vão, para não conseguir nada. Bem vindo meu filho, ao pequeno mundo dos horrores."</span><br /><span style="font-family: arial;">E então ele se calou... deixando minhas lágrimas escorrerem sobre ele em silêncio. Enquanto observava a máquina de lavar, a torradeira, a sanduicheira, os panos de prato e as paredes pintadas. A sensação forte dentro de mim de insignificância... para que tudo isso? Eu preciso disso? Do que eu preciso? De repente parece que nada faz sentido quando você está sozinho... mas, eu já deixei de estar? Até pensamentos sobre a Renata me vieram a mente, toda minha vida se fundiu no espaço-tempo de uma lágrima escorrendo calada no meu rosto.</span><br /><span style="font-family: arial;">Então é isso? É o agora? É o amanhã? É isso minha vida? É isso que ela vai continuar sendo? Lidar com a dor e continuar minhas obrigações? É assim que as pessoas vivem? É para isso que vivemos?</span><br /><span style="font-family: arial;">Eu não sei, mas quero descobrir, e por isso preciso escrever isso aqui, para ler depois, para poder ter certeza que estou errado quanto a tudo isso que estou sentindo... para saber que vale a pena viver.</span><br /><span style="font-family: arial;">Porque nesse exato momento, eu não acredito mesmo que vale.</span><br /><span style="font-family: arial;">That's all.</span><br /><span style="font-family: arial;">42</span></span></div>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-90258706327904256712008-11-27T21:56:00.002-02:002008-11-27T22:47:16.786-02:00Uma nota sobre o Amor!<div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-size:85%;">Não é sempre que as pessoas resolvem falar sobre amor. É um assunto complicado, amplo, que cada um interpreta de uma forma. Bem, aqui vai a minha forma de ver o amor, e um relato sobre o que estou passando. Hoje fazem aproximadamente 6 meses que beijei a quarta pessoa da minha vida. A quem eu atribui tanta confiança, e acreditei que poderia ser a última, e que a busca terminará. Acreditei fielmente nisso e fui pego pela minha crença cega. No doce sabor do amor tudo fica meio surreal, e você acredita que quando uma pessoa diz que ela é diferente, ela realmente o é. Acreditei então, que estava diante de alguém que queria algo sério, de que gostava mesmo de mim, que me prometeu me fazer feliz ainda por MSN, antes mesmo de estarmos juntos. E fez, e ainda faz... mas se recusa, agora, a continuar com isso. É dito então: "O amor acabou". Palavras essas que doem tanto. Ao longo de tantos meses eu me dediquei, eu sofri, eu mudei, eu aprendi acima de tudo, aprendi a respeitar, a confiar, e acreditar, e me importar. Eu compartilhei momentos das mais diversas formas, e dividi minha vida sempre imaginando o futuro juntos. Viagens, eventos, datas festivas, podia ver como seria, daqui 20 anos, os dois juntos em algum lugar tranquilo compartilhando a rotina do dia a dia. Sonhava todos os dias em poder acordar de manhã no nosso quarto, ver o sol nascendo pela janela, olhar a pessoa que amo dormindo, lhe fazer um café, beijar-lhe a testa, e dizer "bom dia" em seus ouvidos. Sempre que as coisas ficavam pretas pensava isso, é tudo uma fase, eu evolui bastante, estou no caminho certo. Ás vezes me sentia destruido, pisoteado, ignorado. É ruim sentir isso, mas erguia a cabeça e pensava, paciência, você precisa ser paciente. Eu já aguentei tantas dores na minha vida, dores que até hoje ainda me tiram forças preciosas, mas nunca desisti, sempre ergui a cabeça, seja pegando a bicicleta e andando 100Km sem parar, seja arriscando as probabilidades de sorte e entrando na USP, conseguindo, não apenas mudar para cá, como ainda morar e comer, e ainda arrumei um emprego. Sorte no jogo, azar no amor. Então é verdade? Sempre tive sorte na minha vida, ela sempre foi gentil comigo, mesmo o mundo sendo uma porcaria e todas as coisas erradas a minha volta, a vida sempre me trouxe suaves presentes para me manter na estrada. Mas e no amor? Vejam ao meu redor... alguém se importa? Olhem para esse blog... alguém o lê? Sou uma pessoa isolada, rude, rabugenta, ingrata e mimada. Anseio tanto por amor, porque a mim ele não é concedido. Ninguém é capaz de amar tão criatura, era assim antes, é assim agora. Fui tolo em achar que achará alguém, que havia encontrado uma pessoa que realmente gostava de mim... triste desilusão a de pensar que não... mais triste ainda a sensação de que, se nem alguém que pode me suportar por 6 meses conseguiu, ninguém mais conseguirá... Mas... não consigo deixar de imaginar, que, mesmo que alguém consiga, parece não importar, porque não queria outra pessoa nesse mundo senão ele. Alexandre Fernando Azevedo Souza... Afas como conheci, Afinha como o chamei, mozão como o mimei, mor como o tenho. No dia 12, do dia dos namorados, fui inusitado, fui exagerado, pedi ele em namoro. Conhecia-o a praticamente 2 semanas. Para meu espanto ele aceitou, mesmo depois de já ter mostrado a ele meu lado neurótico, ele aceitou. Posto assim o filme do Woody Allen em nossas piadas pessoais. Por meses vivi o desafio de aceitar uma pessoa completamente diferente de mim, e a olhar o mundo pelos seus olhos. Aprendi a aceitar a realidade, aprendi a controlar os nervos, a ceder as emoções, a surtar menos, a amar mais, a aproveitar os momentos, aceitar propostas... eu aprendi muito... ele me mudou muito... ao longo desse tempo vi tudo entrando nos eixos... continuei vendo meu futuro ao seu lado... partilhar do seu aniversário, que está tão próximo, partilhar o meu com ele, ter um fim de ano, que os dois detestam, e até quem sabe umas férias, um momento nosso, puro. Lhe dei presentes, lhe fiz promessas, lhe abri o coração, a alma e a vida que eu guardava tão egoistamente para mim. Destroi o Rodrigo antigo, depositei toda minha fé no novo, naquele que não mais era sozinho, naquele que tinha alguém para seguir adiante. Não se trata de estar pronto, ou de ser a pessoa certa... se trata de amar tanto quando eu já pude amar, e acreditar que nenhuma visão sistemica possa abalar a inevitavel verdade de juntos para sempre. E foi assim, que fui construindo nos pequenos momentos uma felicidade verdadeira, forte, inquebravel... seja num beijo no cinema, num toque no onibus, numa frase, num abraço numa noite escura, numa msg num dia sem vida... acreditei até o último segundo... que tinha o seu amor... mas... o para sempre, sempre acaba? Quem foi o maldito que teve essa idéia afinal? Da forma mais cruel que pude sentir, ouvi as palavras que não queria aceitar... "eu não te amo mais", "eu não quero mais ficar com você"... dito sem vida, por palavras virtuais, sem propósito, sem uma saída. Se ao menos pudesse olhar em seus olhos... a inevitável sensação... o que eu fiz de errado? Por dias estava suportando da melhor forma possivel sua distancia, estava buscando da melhor maneira possivel ajudar em seus problemas, até o fim eu lutei para ser o que eu tinha de melhor... mas o que recebi? Senão a desistencia... e o que pior, senão isso? Se alguém, alguém que realmente acreditou em você, desisti... então quem irá acreditar? Nem meus pais mais acreditam, meus amigos se encheram (até você Marcia, que muito agradeço por estar me apoiando)... mas eu ainda acredito em mim... eu ainda acredito... se algum dia eu pude despertar o amor em alguém... não posso eu mante-lo? Não posso ser tão tolo a ponto de não consegui-lo... ele me disse tantas vezes o como também nos via juntos para sempre... ele me fez vislumbrar tão cristalinamente um futuro juntos... é correto alguém dar e nos tirar de modo tão abrupto? Talvez a morte seja mais tolerante que o fim... como eu poderei continuar a viver, sabendo que a pessoa certa está lá, respirando e andando, e se permitindo se isolar... todos podem se isolar... eu respeito... mas... e quando o isolamento acabar? E então? Como eu ficarei? Perdido? Sem chance? Como posso suportar?... então o amor se revela para mim. Ele mostra que talvez as coisas sejam assim, como são... as canções tomam forma, os filmes fazem sentido, e todo o sofrimento do mundo se resume a isso... pode parecer covardia, pode parecer golpe baixo... mas não estaria aqui se não estivesse colocando para fora o que eu sinto realmente... meu coração fica pequeno, minha mente se abstrai, meu corpo desfalece... e meus olhos... como bons meninos que aprenderam a lição, não derrubam lágrimas, porque o amor que tive me ensinou que chorar não adianta, e não resolve... então o choro fica reservado, fica contido, esperando a dor maior... a dor que me seguro para não chegar...<br />Se pudesse... nesse momento... um único desejo... seria voltar no tempo... e não consertar nada... apenas congelar os momentos bons e passar minha vida apreciando eles... porque não tenho dúvida... que são eternos...<br />Por mais doloroso que seja escrever tudo isso... e pensar em tudo isso... aqui está, e aqui ficará, como mais um dos momentos da minha vida... momento esse... que para sempre vou lembrar como o que encontrei o amor, e o perdi... para sempre te amarei Afinha... por toda minha vida... eu vou te amar...<br />Perdoe essa pobre alma por não ter forças para suportar como um adulto a única solução...<br />O meu erro foi crer... que estar ao seu lado... bastaria... ah meu deus, era tudo que eu queria...<br />Mas não pude... sinto tanto...<br />Sinto muito... e muito fica...<br />Sua pele, seus olhos, seus beijos... não posso esquece-los...<br />Enfim...<br />Te Amo!<br />Te Amei!<br />Te Amarei!<br />...fim...<br /></span></div>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4526905713683201596.post-48790551542685150712008-11-23T23:18:00.002-02:002008-11-23T23:26:04.107-02:00O post não postado!<div style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: arial;">Exato, muitas coisas seriam ditas aqui, como antigamente.</span></span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: arial;">Passariam coisas de todos os tipos, envolvendo todos. Indaiatuba, São Paulo, Fuvest, relacionamentos familiares, impessoais, amorosos. Havia tanto a ser dito... mas tudo se calou... e o post, não se formou.</span></span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: arial;">Peço desculpas.</span></span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: arial;">Aguardem com fé que um dia algo virá para trazer o que esse blog sempre trouxe. O absoluto nada.</span></span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: arial;">Boa Noite e Boa Sorte.</span></span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: arial;">PS: 42.</span></span><br /></div>Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/07545933805486034017noreply@blogger.com0