segunda-feira, 20 de abril de 2020

Aquele da erva musical

Cheio de primeiras experiências hoje... Na verdade só tem uma mas não sei porque parecem várias... Ah sim, agora lembro... Tô juntando a experiência de agora com a que eu pretendo narrar, mas aí não é de hoje então só novas experiências nesse posto mesmo...

Mas vamos começar logo pela primeira pra essa bagunça ficar mais clara... A primeira experiência que tenho assim, e assim é: escrever chapado. De erva... Ouvindo música... Bom, a primeira vez que ouvi música assim foi incrível, aí dessa vez além da música resolvi fazer o que? Escrever... Nunca escrevi assim, na dúvida do que pode sair... O começo já saiu confuso, me pergunto se com o passar do tempo a coisa piora ou melhora com o foco maior... Dúvidas...
Mas não tô escrevendo só pra falar dos efeitos, eu queria escrever sobre o último fim de semana mesmo... Aí juntei a chance de escrever nesse estado... Até porque foi no fim de semana que ganhei meu baseado... <3 div="">
Não bateu muito forte, então ainda nem to chapado mesmo, só tá aquele inicial de formigamento... Enfim...
Estava tão apreensivo semana passada (e essa vai ser igual 🤔) aí droga, usei emoticon... Eu não costumo usar emoticon no blog... Agora já foi, sei lá... Esses apagão mental é uma maravilha hahahahhaha... Foco foco... Gente do céu... Voltando... Eu acho...
Nossa, eu não falei nada ainda... Então, apreensivo né... Isso, eu tava... Da última vez eu tava apreensivo se ia rolar de ir no Paulo mesmo, aí rolou né... Esse fim de semana eu tava com planos de ir na Pri pegar bolo sexta, e passar como quem não quer nada na casa do Corrente, entregar o note que disse que ia emprestar pra ele... não tinha nada certo se ia ver alguém ou não, e aí, sexta, eu já tava pensando em desmarcar tudo... Quando mando o habitual bom dia e, pouco depois, recebo a resposta seguida de um "bora feijoada hoje?"... Pensa gente, pensa... Eu basicamente me senti jogando tudo pro alto e indo sem pensar duas vezes. Eu tava sendo convidado espontâneamente poxa... Não foi aquele fim de semana lindo e mágico mas eu tava consolidando esse laço social... Tava feliz, tava perto do que me faz bem, ou melhor..... Fugiu aqui... Sei lá, tava falando que eu tava lá e bebi e conheci peão novo, de cabelo espetado e uma pãozinho... Nem bebi tanto, aí falei da marijuana, que tava querendo e o meu fofuxo Correntão falou q achava que tinha em casa, que se tivesse me levava... Bom, não preciso dizer que ele tinha né? Hahahah... Queria/quero/estou querendo/quero muito/quereis/quererei eternamente... Fumar com ele... Nossa, na verdade me empolguei no quero mas eu acho que eu tava pensando na boca dele na minha... Aiaiai... Nao, mas sim, também queria muito ter fumado com ele, mas ele teve que trabalhar sábado e domingo, então nem vi ele direito, só sábado de manhã mesmo, mas já foi fofo, sempre fofo... Vontade de apertar, agarrar, aí gente, definitivamente maconha me dá tesão... Socorro... É, o que era mesmo, que quase não vi ele né?
Então... É isso... Fiquei lá ajudando, aí que difícil tô prestando atenção na música e não consigo lembrar o que tava falando aqui... Essa música é ótima, Seu Waldir... Então, calma... Seu Corrente... Bora, foco... É, isso, ajudando, coloquei spot de luz, arrumei umas parte elétrica, aí depois aguei planta e tal... Até deu pra dar uma enjoada social, haha, não queria mais ver Paulo nem ninguém, mesmo o Corrente, tava batendo a vontade de ir pra casa mesmo hahahaha meu lado antisocial nunca vai ser superado mesmo... Enfim, fui falando que voltava de qualquer groselha aí que aí preguiçaaaaa... Tô meio terça insana... Calma, volta... Falei de voltar pq fiquei devendo de ver a impressora do Paulo... Aí falei algo do pq eu voltaria logo como sei lá, ir pra psico resolver algo... Então o Paulo meio que ficou com um "logo mais volto aí ver isso"... Na real já cheguei pensando em enrolar pq eu tô na culpa né, do isolamento e eu lá passeando... Aí tava até considerando pular esse fds, pelo menos, sei lá...
Aí gente, mas aí hj, parece que foi ontem... Nossa, que triste, não sei pq triste... Enfim... Calma, hoje... Aí hj ele, ele quem né, o cowboy, mandou mensagem que dia 23 iam instalar a internet pra ele, nossa, fico com mais preguiça de digitar do que de pensar, parece que minha cabeça tá muito mais rápido que eu escrevendo aí já cansa de pensar que ia demorar muito explicar tanta coisa... Aí não explico nada mesmo e foca só que, huum, sexo... Apareceu um x aqui no foca, foxa, e já pensei em sexa, sexo... Deu aquele arrepio sabe... Aiai... Então, foca só que ele pediu pra instalar internet pra ele, não precisa saber porque, e você sabe, não você, eu mesmo que tô escrevendo, eu sei, vou continuar sabendo quando ler isso, certeza, enfim... A questão é que ele queria que eu fosse lá pra ajudar porque ele não entende nada (então tô torcendo pra ele continuar não sabendo nada, vai que ele desiste hahahaha) nao, ele não pode desistir... Já tá tudo combinado, quinta eu vou logo que acabar o início da defesa videoconferencia da diretora. A ideia é chegar lá meio tarde até (umas...) Droga, não, não vou narrar isso aqui, é, não, pronto... Chegar tarde, tipo, quase pra janta, logo, dormir lá, não sei ainda se ele considera isso... Aí gente, não vou ficar escrevendo aqui a quantidade de variáveis que ficam vindo na minha cabeça... É muita variáveis, socorro... Ansiedade demais... Amor... Ah o amoooor... Pq metade de mim é amor, e a outra também... Rum tum tum tum... Bateria... Blue Monday, maravilha ouvir música assim, socorro... Vou parar que não tá um barato tão interessante escrever, tô mais pra minha mente agora... Fui

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Diários de um adolescente

Se vocês se perguntam, cadê o adolescente?
Eu também não sei... mas escrever aqui depois de tão pouco tempo da última postagem indica que eu realmente to usando esse blog de diário. Bom, dizem que ajuda escrever né, então, bora...
E o adolescente, bom, posso não ser, mas ficar escrevendo de paixonite é muito imaturo, francamente... mas a quarentena não me dá opções...
Bom, até dá... e 10 anos se envolvendo não é bem paixonite... cada dia penso mais como uma obsessão... mas na mesma medida que me faz mal, me faz tão bem...
Essa postagem não tem nenhuma finalidade muito clara... não é registro, não é reflexão, não é desabafo... bom... talvez seja um desabafo...
Eu sinto que já falei tanto dEle com todo mundo (é, o Corrente da última postagem) que se eu continuar falando disso ai que vou acabar sem amigos... e sim, os últimos dias de quarentena foram horríveis em me mostrar o quão solitário e rejeitado eu sou... COVID pode vir e me matar que só vão perceber ou sentir falta no fim da quarentena (selo Drama Queen de qualidade)...
Não por menos eu passei o inicio e os dias atuais da quarentena querendo que alguém sentisse falta de mim... claro, alguns sentiram... mas vamos ser sinceros né, eu só tava preocupado com uma pessoa sentindo falta de mim... e até que teve umas demonstrações... não vou esquecer dois momentos... uma mensagem de bom dia, as 6h da manhã, sem motivo aparente, só lá, um bom dia... as 6h da manhã... de alguém que não exatamente é fã de mandar msg... não teve como evitar eu ficar pensando "meo deos, ele pensou em mim, 6h da manhã, e me mandou msg, ai meooo deoooos"... é, eu disse, imaturidade adolescente... enfim... a outra foi um link, da música Hallelujah, uma versão, acho que estava em português também... claro, o contexto era 'q deus ore por nós' ou algo do tipo, considerando a situação atual e tudo mais... mas receber música é sempre delicinha... (eu já mandei umas 5 pra ele então foi legal receber algo tb xD)... claro que agora sempre que escutar a música vou lembrar dele... já não chega Chão de Giz né... aiai...
mas nem tudo são flores né... eu com minha loucura queria aproveitar o isolamento para ver ele, ia até a casa dele, treinar andar de moto na Raposo... eu tava até insistindo um pouco demais nisso, ele até tava parecendo aceitar... mas dia vai dia vem... ele fez churrasco com o Paulo e não me chamou... fiquei tão, mas tão mal... poderia ter fugido e nunca mais voltado pra essa cidade tamanha minha revolta e desilusão com a vida... passado o momento dramático liguei pro Paulo e marquei de fazer um churras na casa dele na próxima sexta... incrível como certas coisas podem ser tão facilmente resolvidas quando você para de ser uma pessoa maniaca obsessiva desesperada carente e insana... 
Como prometido, me comportei de maneira discreta, estava radiante de estar lá em Cotia, no meio do mato, olhando para aquele sorriso que tanto amo. Nem uma palavra sobre como fiquei magoado dele ter me excluído do último churras, ou continuar evitando de me chamar pra casa dele como se eu fosse um bicho que fosse atacar ele na primeira oportunidade (bom, eu devo ter feito por merecer isso)... acho que foi bom em termos de ter colocado mais um ponto na questão de que o que eu peço é a amizade a companhia dele... que mais uma vez contaram com as pequenas coisas me enchendo de alegria e felicidade... como colher mexerica, ou, pasmem, carregar tijolos, qlq elogio vindo dele é como se eu ganhasse uma loteria (ta fortinho, ein?)... agora me ponho aqui, na obrigação que eu mesmo instaurei de que devo aquietar-me... lembrar que estamos numa pandemia e que preciso zelar pela saúde de todos... não que não tenha feito isso, eu realmente acho que não fiz nada que coloque ninguém em risco nesses 2 dias fora de casa, até pq só fiquei em outra casa... e bem mais afastada de covid que a minha, cuidando de todos os procedimentos de limpeza... remorsos de lado... estou aqui pensando até quando posso cumprir minha árdua tarefa de me manter afastado, fisicamente mas também virtualmente... até exclui o WhatsApp com a finalidade mais latente de parar de mandar msg pra ele, ou esperar respostas... não posso voltar a agonia e ansiedade de ficar nesse jogo maluco de troca de textos.... tão impessoal, tão superficial... tão mundo atual... quanto mais vivo mais acho confusas essas novas relações sociais baseadas em redes sociais... a vida real tem nuances tão mais intensas... gestos tão mais significativos... sorrisos tão mais calorosos... e mesmo assim eis-me aqui, tentando colocar em palavras numa rede qualquer minhas emoções e sentimentos...
Eu tenho andando tão sozinho ultimamente que nem vejo em minha frente nada que me de prazer... sinto cada vez mais longe a felicidade, vendo em mim a mocidade, tanto sonho perecer... eu queria ter na vida simplesmente... um lugar de mato verde, pra plantar e pra colher... ter uma casinha brande de varanda... um quintal uma janela para ver o sol nascer... as vezes saio a caminhar pela cidade... a procura de amizade... vou seguindo a multidão... mas me retraio olhando em casa rosto... cada um tem seu misterio, seu sofrer, sua ilusão... eu queria ter na vida simplesmente, um lugar de mato verde para plantar e para colher... ter uma casinha branca de varanda... um quintal uma janela para ver o sol nascer.............
E ver o sol nascer sábado, numa casinha no mato verde... era tudo que eu precisava... se desconectar e ter que lidar consigo mesmo... 
O duro é estar rodeado de tecnologia, redes sociais, entretenimentos, estéticas para todo lado... e único pensamento que perdura é o de olhar aqueles olhos, ver aquele sorriso e poder pedir para lhe fazer um cafuné... passar as mãos suavemente por entre aqueles cabelos prateados, suspirando enquanto sinto cada fio deslizar pela minha pele... de todas as riquezas, de todas as luxurias, de todas as gulas... meu maior desejo é fazer um cafuné... minha meta na vida, meu destino, minha obsessão... fazer um cafuné... espero que a próxima vez que eu apareça aqui para relatar essa minha adolescência louca eu possa relatar esse cafuné... e que todos nós sobrevivamos até lá... 
Hallelujah...