O Retorno de Jedi...
Huahuahua, não sei, me passou tanta coisa besta pela cabeça para titulo, que ai foi parar em Uma Nova Esperança, mas espera ai, não tinha esperança nenhuma... então pensei em outro, outro o que? Sei lá, ai taquei de outro filme... hehehe... enfim... agora deu uma vontade de ver os SW daqui... \o/
Mas não é hora pra isso... além de ter que terminar de escrever aqui ainda tenho que editar o casamento (sim, ainda não terminei :P), já organizei algumas bagunças que tavam os arquivos no Premiere, e também passei a parte principal, que é a entrada da noiva, mas agora vem a parte chata, que é o padre falando, visualmente é a mais simples, já que não vai usar muitos ângulos, é mais 4 minutos de um filmagem, 4 de outra... mas sonoramente... vixi... ai fera... qual dos áudios usar? Nenhum deles está muito bom, o da filmadora fixa tem barulho de água, o da móvel fica aumentando e baixando, e a do tio do Danilo, tem cortes, porque não filmou tudo... complicaaaadoo... por isso fiz essa pausa pra escrever aqui e pensar melhor nisso... ^^... oia que lindo a introdução dessa música do Savia Andina... pena não gostar do vocal deles... será que se eu pedir eles fazem um cd só instrumental? xD...
Bom, to muito aluado hoje... ai droga, isso me lembra HP... enfim... AO ÚLTIMO DIA...
Acordei, novamente, e não agüentava mais acordar... ¬¬... sabe quando você não quer mais enfrentar as coisas na sua frente? Eu precisava de um banho, de um descanso, de um ar puro... mas era o último dia, meu pai já tinha avisado que ia com o amigo dele para Sampa e que poderia passar para me pegar na volta, o que ajudaria, afinal poderia voltar pra casa, e não ter que esperar mais um dia em Jundiaí. Claro que isso teve conseqüências, primeiro eu meio que fugi da casa da minha tia, isso é sempre meio chato, mas tudo bem, já estava lá a tempo demais, acho que ela não ligou muito, exceto minha prima que queria vir aqui... mas acho que ela também não ligou muito, já que não tem nada nessa cidade... ¬¬... mas a pior parte é que eu tinha combinado com o Willian de ir na casa dele na quinta, eu dormiria na casa da minha tia depois da prova, e na manhã seguinte iria para a casa dele, ficaria um tempo lá enchendo até umas 5 da tarde, e só então voltaria... bem, como resolveria isso, depois eu pensava no assunto, tinha uma prova para fazer... e como sempre, foi tudo normal... peguei o ônibus correndo, ele estava acabando de chegar quando vi ele, corri e estava nele, então o trem, e nem preciso dizer que já não lembro muito bem né? Hehe... foram tantas idas e voltas naquele trem que é difícil diferenciar uma da outra, e, pelo que minha mente lembra, essa foi provavelmente mais uma ida bem tranqüila, de tacar o mp3 no ouvido e ficar ouvindo. Baldeação em Morato, não sei se fiquei sentado ou em pé... acho que foi sentado de fato... e, se não foi no dia seguinte, foi nesse... eu fiquei no acorda, dorme de novo, então acordei, tirei o fone, já tava cansado de músicas, e fiquei de olho para ver se não tinha ninguém precisando sentar... mas não tinha... minhas costas doíam demais, estava muito desconfortável, resolvi tomar o doril de cada dia antes da prova dessa vez. Chegando na Luz, comprei o gatorade, não fui no banheiro, deixei pra ir na UNIP, e peguei o metrô, estava meio estranho o movimento, e logo percebo o porque. Havia um problema elétrico na estação Ana Rosa, e todos os trens estavam tento paradas maiores, de 1 a 2 minutos em cada estação... o que explicou o porque eu fiquei igual sardinha dentro do trem, enquanto o trem estava lá, o pessoal entrava... mas foi rápido até Vergueiro, e logo estava no lugar da prova de novo, vi o número da sala... dessa vez 08... no andar de baixo... peguei a resolução de geografia, mas só do Objetivo, não consegui pegar o do Etapa... comprei outro Halls, porque o anterior as formigas na casa da minha tia comeram... última carteira... segunda fileira depois da janela... G08, não sei... algumas pessoas não apareceram, inclusive o cara que deveria sentar do meu lado direito... tirei o boné, olhei no vidro da janela, meu cabelo estava muito ruim, parecia Einstein, pena que sem a facilidade em Física dele... seria um sinal? Porque insistia em achar que não iria mal naquela prova? Otimismo é mesmo patético... tirei as réguas que eles pediam e o compasso... não usei nada, só a régua normal. Entregaram a prova só 15 minutos depois, porque estavam esperando um pouco por causa do problema no Ana Rosa, caso mais gente tenha se atrasado... bom, era a última, olhei para a prova quase que desafiando ela, queria que ela morresse, desejava tanto que aquele pedaço de papel implodisse e se torne-se um nada... mas obvio, ele continuou sendo um papel, com todas as questões possíveis dentro dele... que comece o desafio final... abri, O QUE ERA AQUILO? Cada página era um susto, tantos gráficos, tantos números, tantos desenhos... ok... volto para a primeira página... leio a primeira questão... WTF? Ok, a segunda... a terceira, quarta, quinta, sexta, sétima, oitava... respiro fundo... só tenho mais duas... a última página... tem que ser algo simples... tem que ser... viro e leio... FILHOS DA PUTA... realmente... nada... nada... não poderia fazer nada, não sabia nada, não tinha por onde começar, não podia pensar, não agüentava mais... já fazia 4 dias que estava pensando... CHEGA... bom... só deus sabe da onde tirei paciência pra ir em frente naquilo... a primeira olhei, li, reli, mandei pescar, e fui pra segunda... a segunda parecia lógica, fácil... fiquei cerca de 1h e meia só nela... sem brincadeira... teria feito ela em 10 minutos se não fosse o nervosismo e a falta de lógica do desenho... a parte dos choques elásticos e tudo mais eu demorei um pouco pra aceitar... mas logo vi que realmente não deveria ter fórmulas feitas na questão, era tudo lógica... ai que não tinha lógica... pq o desenho marcava 1,6 m de distancia entre uma bolinha e outra, e pelos cálculos que fiz, a bolinha demorava 1.6 segundos para chegar na rampa, então ela só tinha mais 0,4 segundos para atingir a altura máxima dada pela questão, que era atingida em 2 segundos... depois ela voltava e recomeçava o processo... mas 0.4 segundos é muito pouco. Mesmo considerando que a bolinha não perca velocidade, o que ela perde senão ela não voltaria pra trás, ela andaria só 0.8 metros na rampa, e considerando a perda de velocidade, não passaria de 0.5, 0.4, não sei fazer esses cálculos... e na ilustração, o ponto de altura máxima H estava desenhado a aproximadamente 2 m de distancia... E AGORA? Quase formulei uma nova teoria da relatividade de tanto pensar nessa questão, quando finalmente resolvi acreditar que o desenho que se dane, a idéia era apenas mostrar que tinha uma rampa, e que não deveria ser considerado como escala real... bem... fiz as 3 questões... a primeira parecia tão fácil que fiquei com medo... 2m/s, quando tempo levou pra tingir a bola que estava a 1.6m? Fácil demais, coloquei lá, feliz da vida... 0.8 segundos... com medo, mas coloquei... =P... ai parti pro gráfico, não tinha lógica também, mas fiz... e enfim, a última, desconsiderando os impactos e os recálculos de velocidade, simplesmente resolvi acreditar que aquela força elástica deveria ser algo como ausência total de gravidade e nenhuma perda de velocidade, tirando o fato que, se a bolinha subia e descia a rampa, é porque tinha gravidade... fiquei bem revoltado com a improbabilidade do exercício... mas pelo menos era supostamente fácil... finalmente resolvi aceitar que não ia mais pensar naquela dois e continuei... e fui, e fui, e queria jogar a prova pela janela... e não demora muito para a cena mais engraçada desses 4 dias acontecer... o cara do meu lado, que já estava se mexendo bastante, começa a falar sozinho:
-Puta merda viu, num dá, o que é isso. Palhaçada, caralho.
Eu: O_O... e então... =D...
E me segurei para não começar a rir feito louco... logo ele fala sobre as horas, e que só poderia sair as 3...
Eu lá, procurando desesperado alguma outra das 10 questões que eu pudesse fazer, e de repente ele começa de novo, já era umas 10 pras 3.
-Não agüento mais, vai toma no cu.
E o cara na frente dele: -Xiii... calma ai.
E eu com aquela vontade de rir... de repente eu queria mais que a prova fosse a merda... o que valia aquilo afinal? Quem era eu pra estar lá... e me segurei para na virar do lado e consolar o desesperado companheiro: “Você não está mais agüentando? Cara, por mim já teria picotado essa prova e ido embora desse inferno, eu não sei nada e nem tenho capacidade pra estar nessa segunda fase, bola pra frente rapaz...” mas achei melhor não, afinal ficaria chato para todos, eu, por me expor, ele, por ver essa situação, e o resto por se distrair da prova... mas a alegria era imensa em mim, uma mescla de ver que eu não era o único desesperado, e de não ligar mais para aquela prova... antes de ficar brincando com o lápis, vi uma questão sobre ondas... advinha qual era? A de número 7... xD... e depois de ler ela 7 vezes (ta bom, pode ter sido 6 ou 8 :P) eu finalmente entendi... E MEU DEUS... a questão d era muito fácil... e por consequencia a c também... fiquei tão FELIZ... \o/... mas ai a b... =(... até era fácil, alias, muito fácil, mas não entendi que COMPRIMENTO, não é ALTURA... tarde demais... xD... mas EI... já era algo... bom, no fim das contas eu fiz outra lá, que parecia simples demais também... resumindo, só fiz as babas... então... como vi depois no site do Anglo, eu acabei acertando a segunda inteira... YAAAAAAAAAATAAAAAAAAAA... uma da terceira, e 2 da sétima... o que seria, por cálculos improvisados, 7 pontos... de 40... huauhahuahua... quando entreguei a prova, o cara viu aquele monte de questão em branco e até fez uma cara de ‘xiiiii’... mas tudo bem... o mais engraçado... entreguei a prova as 4 horas (iria até as 4:15) e o cara que tava xingando a prova ainda estava lá... o cretino deve ter ido bem melhor que eu... certeza... ele xingou mais com certeza sabia... foda isso... e bem engraçado também... ^^
Sai do prédio (GRAÇAS A DEUS, NÃO VOLTARIA MAIS)... uma onda de liberdade passou por mim... e a sensação de dever cumprido... ou mal cumprido... mas ainda sim, terminado... logo liguei para o meu pai... ele iria me pegar na Barra Funda, já que estava lá perto... depois minha mãe ligou, falei brevemente com ela, e entrei logo na Vergueiro para ir para Barra Funda... por sorte o problema da Ana Rosa já tinha se resolvido... cheguei na Barra Funda e fui encontrar meu pai... e logo ele também apareceu... 4:42... estava indo embora... era estranho estar dentro do carro (Ainda mais com o amigo do meu pai dirigindo, medo... muito medo)... enquanto olhava os prédios passando, o movimento das ruas, o mundo longe dos trens que vive em São Paulo, pensei no 42... durante todos os dias ele me perseguiu... era batata, olhar para o relógio e ele estava lá... gente, essa Holy Grail do Badly Drawn Boy é legal pacas... enfim... o fato é que no fundo acreditava que alguma coisa estava dizendo que tudo daria certo... até agora ainda acredito... não muito, mas não sei, existe uma esperança escondida... mas prefiro não alimentar ela... esperar até o dia... advinha? Sete de Fevereiro... quanto sai o resultado... a questão maior é... e se eu passei? E se o destino está mesmo ao meu favor? Como eu vou lidar com isso? Bom, eu espero que o momento certo de descobrir essa resposta chegue... bom, para terminar... eu passei na casa da minha tia, peguei a mochila, me despedi... e voltei pra casa... meu melhor amigo ficou a ver navios (eu acho que ele entende a minha situação), eu esqueci de ligar pra ele (espero que ele entenda mesmo =P) e voltei a minha vida... demorou alguns dias para finalmente acalmar... até agora ainda não acredito que esteja calmo, continuo tento problemas pra dormir e me concentrar, e é raro o momento em que as mesmas perguntas não passam na minha cabeça...
Mas acho que é isso... só estou narrando, não quero me fixar muito mais nisso... na verdade, não vou mais falar disso... iria começar a falar de outras coisas aqui, mas deixe para um próximo tópico... o conto das provas está agora... oficialmente... acabado.
Obrigado a todos pelo tempo e dedicação.
Obs: Acabo de ver, minha última postagem foi a de número 70... xD
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