Segunda Calorosa
Por onde deveria começar?
Ah! Sim, claro... pelo fato de estar morrendo de sono... eu acordei as 4 horas da manhã hoje... já viu a hora? São meia noite agora... ^_^
Eu tô realmente acabado...
Vou fazer um rápido resumo:
Acordei, liguei o PC, imprimi curriculum (que acabei não usando) vi como chegar no Bira pelo Paraíso (o que também não usei), tomei banho, tomei leite e sai. Peguei o busão 5:30 na rodoviária de Indaiatuba, depois de tentar trocar 50 reais e ser mal sucedido. Enfim o motorista gente fina disse que trocava e me deu o troco no meio da viagem, mesmo morrendo de sono, não dormi e vi o dia nascer do ônibus, e vagamente pude perceber o ânimo do motorista de trabalhar tão feliz em plena segunda de madrugada. Após descer em Jundiaí, fui indo para a ferroviária até que um certo Djow infeliz me liga, e me faz esperar ele. Ok, afinal se não fosse ele eu nem teria chance de pegar o ingresso pra ir ver a gravação do DVD do Terça Insana. Sentei na frente da estação e esperei poucas 1h e meia ouvindo Sá & Guarabyra, e meu MP3 feliz cansou de repetir aleatoriamente a maldita 'Caçador de Mim'. Mas tudo bem, é legal mesmo essa música. Bem, enfim o Djow aparece e vamos pra Sampa, eu quase dormindo de pé entre Morato e a Barra Funda... ai desce em Pinheiros, e vamos andar até o Avenida Club. Putz, não tinha chance né, pegar ingresso na faixa, num ia mais ter, já fazia 1h e meia que estavam distribuindo (eram 11h 30m) mas pegamos a fila, cansados e suados porque o sol estava mesmo cruel, e essa é uma das interpretações do título. E, depois de uma meia hora... putz... conseguimos o ingresso. Quinta-feira, as 19h... UHU!... primeira coisa, feita.
Começamos a andar em direção a USP, mas já era meio dia. Conclusão, os locais de matriculas estavam fechados. Então nóis para no Habib's e enrola lá até 1h e 30. O Fabiano gasta grana e eu não gasto nada. Vamos pra USP, cheguei lá derretendo, cadê a merda da previsão do tempo de dois lugares diferentes dizendo que ia chover a tarde? ¬¬...
Enfim, o desafio, achar o IGc (Instituto de Geociências)... depois de rodar bons minutos no ônibus gratuito da USP achamos o infeliz. Bem no meio do mato, mó felizão... ^_^
Vou, reprovo na terceira fase que era o preenchimento obrigatorio da matricula e vou embora... hehehe... enfim, me mato mais preencho a matricula, pego a carteirinha da USP e vou embora feliz procurar o Coseas. Mas... depois de fugir de vários veteranos que tentaram me 'trotar', não teve jeito, quase saindo de lá uma mina me descobriu como bixo e pintou minha cara, e meu cabelo, e depois me ajudou com as informações pra conseguir alojamento. Ai, pobre Fabiano, me seguiu por uns par de quilometro USP a dentro pra tentar achar o lugar onde pedia as bolsas... demorou, andamos por uns par de lugar, dispensamos cartão Santander Universitário e finalmente achamos o lugar. Fui lá tentar conseguir um alojamento na faixa e o coitado do Djow ficou me esperando enquanto eu preenchia papel e mais papel. Ai já era tarde e precisava correr pra ir embora... tava tempo? Não, ok. O jeito é ir de Bonavita e morrer em 20 conto. Mas tudo bem, estava feliz, afinal o segundo sentido do título tinha se manifestado de forma legal dentro da USP. Nem o cheiro do Pinheiros, nem o atraso dos trens, e nem a lotação soberba do tranporte público numa segunda feira em hora de pico puderam me desanimar. Ao chegar no Tiête com o gatorate em mãos e um ônibus pra Indaiatuba prestes a sair demos de caras com MOCHILEIROS. Realmente adorei, apesar de não saber a língua que eles estavam falando e nem ter coragem de tentar falar com eles, era uns 10 no mínimo, com mochilas de mochileiros de verdade. Hehehe.
Bom, enfim dentro do ônibus da plataforma 24 na poltrona 24... ¬¬'
E pior, ar condicionado ligado em 24 graus... AFFE.
Alguns minutos depois já estava completamente inerte em um mundo estranho na minha mente, tamanha quantidade de informações que passavam por ela. Nada de dormir, nada de relaxar... mas chegado perto de Indaiatuba algo assustadoramente lindo aconteceu. Os raios dourados do sol entraram pela janela me convidando a olhar uma das paisagens mais belas da natureza jamais avistada por mim. Era como se ele fosse um desfecho para o pôr-do-sol daquele dia longínquo da primeira fase. Mas dessa vez ele vinha com tamanha beleza que só conseguia imaginar iguais aqueles os de lugares privilegiados como Pantanal ou algum lugar de beleza rara. Era uma foto, uma pintura linda diante de meus olhos e não podia parar de contemplar cada detalhe saboroso de sua aparição tão divina. Um momento que está tão vivo em minha mente que acredito que nunca mais irá sumir. E espero que atráves desse relato permaneça eterno. Após a triste despedida do espetaculo que veio para fechar meu dia cheguei em casa, tomei o banho e tirei as tintas da cara, não consegui comer, porque ainda sentia meu estômago ruim, mesmo só tento passado o dia com liquido e nada mais. Sentei nesse PC, tentei colocar tudo que podia em ordem e perguntei o que deveria em lugares que não deveria. Mas ainda sim me sinto leve, novo, vivo. E queria que isso não acabasse, e queria que apenas uma vez, um sonho fosse o que sempre pareceu ser em minha mente: bom e duradouro.
Ah! Sim, claro... pelo fato de estar morrendo de sono... eu acordei as 4 horas da manhã hoje... já viu a hora? São meia noite agora... ^_^
Eu tô realmente acabado...
Vou fazer um rápido resumo:
Acordei, liguei o PC, imprimi curriculum (que acabei não usando) vi como chegar no Bira pelo Paraíso (o que também não usei), tomei banho, tomei leite e sai. Peguei o busão 5:30 na rodoviária de Indaiatuba, depois de tentar trocar 50 reais e ser mal sucedido. Enfim o motorista gente fina disse que trocava e me deu o troco no meio da viagem, mesmo morrendo de sono, não dormi e vi o dia nascer do ônibus, e vagamente pude perceber o ânimo do motorista de trabalhar tão feliz em plena segunda de madrugada. Após descer em Jundiaí, fui indo para a ferroviária até que um certo Djow infeliz me liga, e me faz esperar ele. Ok, afinal se não fosse ele eu nem teria chance de pegar o ingresso pra ir ver a gravação do DVD do Terça Insana. Sentei na frente da estação e esperei poucas 1h e meia ouvindo Sá & Guarabyra, e meu MP3 feliz cansou de repetir aleatoriamente a maldita 'Caçador de Mim'. Mas tudo bem, é legal mesmo essa música. Bem, enfim o Djow aparece e vamos pra Sampa, eu quase dormindo de pé entre Morato e a Barra Funda... ai desce em Pinheiros, e vamos andar até o Avenida Club. Putz, não tinha chance né, pegar ingresso na faixa, num ia mais ter, já fazia 1h e meia que estavam distribuindo (eram 11h 30m) mas pegamos a fila, cansados e suados porque o sol estava mesmo cruel, e essa é uma das interpretações do título. E, depois de uma meia hora... putz... conseguimos o ingresso. Quinta-feira, as 19h... UHU!... primeira coisa, feita.
Começamos a andar em direção a USP, mas já era meio dia. Conclusão, os locais de matriculas estavam fechados. Então nóis para no Habib's e enrola lá até 1h e 30. O Fabiano gasta grana e eu não gasto nada. Vamos pra USP, cheguei lá derretendo, cadê a merda da previsão do tempo de dois lugares diferentes dizendo que ia chover a tarde? ¬¬...
Enfim, o desafio, achar o IGc (Instituto de Geociências)... depois de rodar bons minutos no ônibus gratuito da USP achamos o infeliz. Bem no meio do mato, mó felizão... ^_^
Vou, reprovo na terceira fase que era o preenchimento obrigatorio da matricula e vou embora... hehehe... enfim, me mato mais preencho a matricula, pego a carteirinha da USP e vou embora feliz procurar o Coseas. Mas... depois de fugir de vários veteranos que tentaram me 'trotar', não teve jeito, quase saindo de lá uma mina me descobriu como bixo e pintou minha cara, e meu cabelo, e depois me ajudou com as informações pra conseguir alojamento. Ai, pobre Fabiano, me seguiu por uns par de quilometro USP a dentro pra tentar achar o lugar onde pedia as bolsas... demorou, andamos por uns par de lugar, dispensamos cartão Santander Universitário e finalmente achamos o lugar. Fui lá tentar conseguir um alojamento na faixa e o coitado do Djow ficou me esperando enquanto eu preenchia papel e mais papel. Ai já era tarde e precisava correr pra ir embora... tava tempo? Não, ok. O jeito é ir de Bonavita e morrer em 20 conto. Mas tudo bem, estava feliz, afinal o segundo sentido do título tinha se manifestado de forma legal dentro da USP. Nem o cheiro do Pinheiros, nem o atraso dos trens, e nem a lotação soberba do tranporte público numa segunda feira em hora de pico puderam me desanimar. Ao chegar no Tiête com o gatorate em mãos e um ônibus pra Indaiatuba prestes a sair demos de caras com MOCHILEIROS. Realmente adorei, apesar de não saber a língua que eles estavam falando e nem ter coragem de tentar falar com eles, era uns 10 no mínimo, com mochilas de mochileiros de verdade. Hehehe.
Bom, enfim dentro do ônibus da plataforma 24 na poltrona 24... ¬¬'
E pior, ar condicionado ligado em 24 graus... AFFE.
Alguns minutos depois já estava completamente inerte em um mundo estranho na minha mente, tamanha quantidade de informações que passavam por ela. Nada de dormir, nada de relaxar... mas chegado perto de Indaiatuba algo assustadoramente lindo aconteceu. Os raios dourados do sol entraram pela janela me convidando a olhar uma das paisagens mais belas da natureza jamais avistada por mim. Era como se ele fosse um desfecho para o pôr-do-sol daquele dia longínquo da primeira fase. Mas dessa vez ele vinha com tamanha beleza que só conseguia imaginar iguais aqueles os de lugares privilegiados como Pantanal ou algum lugar de beleza rara. Era uma foto, uma pintura linda diante de meus olhos e não podia parar de contemplar cada detalhe saboroso de sua aparição tão divina. Um momento que está tão vivo em minha mente que acredito que nunca mais irá sumir. E espero que atráves desse relato permaneça eterno. Após a triste despedida do espetaculo que veio para fechar meu dia cheguei em casa, tomei o banho e tirei as tintas da cara, não consegui comer, porque ainda sentia meu estômago ruim, mesmo só tento passado o dia com liquido e nada mais. Sentei nesse PC, tentei colocar tudo que podia em ordem e perguntei o que deveria em lugares que não deveria. Mas ainda sim me sinto leve, novo, vivo. E queria que isso não acabasse, e queria que apenas uma vez, um sonho fosse o que sempre pareceu ser em minha mente: bom e duradouro.
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