domingo, 24 de junho de 2007

Ratatouille

Hoje, dia 24 de Junho de 2006, as 21:38 minutos, acabo de ver Ratatouille.
Quase 1 semana antes do que eu imaginava.
Estranhamente alguém conseguiu colocar um release na net, antes mesmo do filme ser lançado. Não faço idéia de onde o filme foi exibido, nem de quem foi o felizardo que assistiu no cinema, mas fiquei muito feliz que a pessoa compartilhou isso com todos. Afinal, eu vou ver o filme no cinema também, e se assim que o DVD ir para o preço padrão de 24,90 vou comprá-lo. Então, não considero isso isso pirataria ou coisa do tipo, e sim uma antecipação da minha curiosidade quanto ao filme.
Mas chega de explicações.
O que importa: o filme.
Bom, ainda não acredito, quando esperava por Cars eu fiquei com o pé atrás ao ver o trailer do Ratatouille achando que um filme sobre um rato cozinhando não era uma boa idéia, desde então cada vez mais percebi que Ratatouille tinha de tudo pra ser mais do que Cars. E pelo jeito foi.
Ainda não assisti o filme em condições respeitáveis, afinal ainda não é dia 7, e eu não estou no Kinoplex Itaim sala 6 (^_^), mas mesmo assim já deu pra sentir o clima do filme e entender a drama de forma satisfatória.
Os personagens são muito bem trabalhados, e espero uma dublagem a altura aqui nas terra tupiniquins. A filosofia do filme vai longe, e cada dialogo pode se notar alguma mensagem importante. Acredito que o próprio livro de Gusteau: 'Anyone Can Cook' me parece uma frase ampla, que não se refere apenas a cozinhar, e sim a tudo, qualquer um pode fazer o que deseja, e no fim, quando o Ego narra sua critica isso parece ficar mais claro. O filme parece meio corrido, não vou dizer que é perfeito, extremamente perfeito, afinal isso seria Toy Story ^_^, mas provavelmente o Brad Bird deve que cortar bastante coisa, os primeiros minutos são bem corridos, e em alguns momentos você vê técnicas simples de roteiro em animação, como pular pontos da história dando apenas um pincelada na drama. Mas mesmo apesar de achar que o filme deveria ter 2 horas e meia, tipo Procurando Nemo que acho que é um dos maiores da Pixar, acredito que Ratatouille não tem o que ser mudado, afinal, os pontos que passam rápidos poderiam ficar cansativos, o mundo mágico e exagerado poderia ficar menos gracioso se o filme tentasse entrar muito em detalhes.
O que parece contar mesmo é o humor corporal e as filosofias muito belas que já estão virando marca registrada da Pixar. Apesar dos clássicos da Disney sempre terem muitas morais ótimas, a Pixar eleva isso de forma muito mais agradável, e de forma que as vezes nem se percebe, fazendo guardar isso por muito mais tempo.
O filme tem algumas reviravoltas, que fogem um pouco do padrão, e até deixa meio desconfortável, mas logo você vê que não tem perigo de não haver um final feliz, e percebe que é só a Pixar inovando na forma de entreter, o que me deixou mais ansioso ainda para Wall-e, que segundo a Pixar realmente tem a idéia de revolucionar.
Agora só posso esperar pelo dia 7, para concluir minha missão para com Ratatouille. E então partirei para minha nova espera: 'Os Simpsons'.
E tenho uma desconfiança de que no dia 7 irei chorar no cinema, não irei me conter, geralmente eu fico sem graça mas vou deixar fluir, e não hesitarei em aplaudir de pé se necessário. ^^
Viva a Pixar, viva a criança que vive dentro de cada um, e viva Ratatouille e todos os envolvidos.
Agradeço a todos que estiveram nesse projeto, por trazer tanta beleza e magia para o mundo.
E lembrem-se: Anyone can cook!
Até a próxima.
Fui.

Um comentário:

Monique disse...

Hmmmm! Me deixou curiosa!
Os filmes da Pixar sempre valem a pena, não é?
Puxa, ainda tenho as imagens na minha mente das corridas em Carros! Muito demais! *_*
Espero que Ratatouille faça comigo o mesmo que fez com você! :)
A única coisa com a qual não me conformo é que vou perder você chorando no dia 7! XD