Liquidificador de Pensamentos
Hoje não vim aqui para falar de um tema só.
Estou com várias coisas estranhas para falar.
Vamos começar pelo assunto mais recente: A Fiec.
Sim, a Fundação Indaiatubaiana de Educação e Cultura, ou pelo menos assim eles pensam, eu diria mais que significa algo como Forma Interessante de Embolsar uma Carteirinha.
A condição atual da minha vida: Não faço a menor idéia. Vamos ao que as pessoas geralmente chamam de descrever suas vidas. Estou 'trabalhando' na não-sei-como-se-escreve com o Emerson, fazendo sites, ou quase isso, e pedalando bastante todo dia para fazer o caminho de ida e volta. A meta: conseguir ganhar qualquer coisa, sem muito compromisso, e comprar um HD de 160 e com sorte ir no Cirque Du Soleil. Ainda que 'fazendo' alguma coisa, ainda sinto que não estou fazendo nada, ou pelo menos ainda não estou fazendo aquilo que me agrada, então procuro novos horizontes. E, porque não, fazer a Fiec de novo? Eu sei, os cursos são fracos, é só marketing (Tá ai um bom curso para eles oferecerem) pra todo lado. Porém, ao menos um pouco você aprende, e, de brinde, conhece gente nova.
E já que sou ruim em Química, porque não desafiar um pouco meus limites? Que seja feita a vossa insanidade então, para Processos Químicos a noite prestarei eu.
Os motivos? Além dos mau explicados acima, conseguir carteirinha para pagar meia no cinema, e com sorte no Cirque Du Soleil, conhecer gente nova e manter a esperança de que um dia conheça alguém que realmente me entenda e experimentar uma nova experiência com novas informações.
E assim foi, passei e descobri isso hoje, em 7º lugar, no curso que deveria ser o mais fácil, e que foi o mais concorrido, mas que, para uma cidade insana como essa, significa que foi ridiculamente fácil. Não, veja bem, EU não achei fácil, porque de fato eu SOU burro, se eu tentar Fuvest fim do ano eu não chego nem perto de passar, e ainda sim passo na FIEC, ou seja, pra quem realmente sabe alguma coisa, e estuda para essas provas, a Fiec nem vale o esforço, por deus, é o que dá morar nessa cidade.
Mais ainda sim, o que vale é experiência nova. E me ver de jaleco é uma coisa que provavelmente vai mudar minha vida. xD
Então estou virando mais uma página, ou rasgando e jogando ela fora mesmo, porque senão o livro fica cansativo.
E, como disse no título, estou com mais coisas além disso para dizer. Recentemente me vi pensando numa coisa muito, mais muito distante, achei que já tinha esquecido, porém, cá estou lembrando disso novamente.
Refiro-me a minha idade de 8 anos. Quando estudava na terceira ou quarta série. Quando conheci meu melhor amigo Willian e quando me 'apaixonei' pela primeira vez pela doce e rosada Renata. Dessa época em diante minha vida tem sido praticamente descartável, apenas sentimento de perda e vontade de voltar no tempo. Um dificuldade infundada de apenas seguir em frente. Não, não é apenas a Renata, mas também a mudança para Indaiatuba que mudaram as coisas, não o suficiente, foi nessa cidade que vi meu esquilo de estimação morrer, vi meus gatos perecerem ou sumirem um a um, vi meu cachorro ceder a idade, foi aqui que tive Tuberculose Óssea na coluna, que passei péssimos dias na escola, foi aqui que vi minha vida fugir de mim. Não, não tem apenas momentos ruins é verdade, mas quase todos os momentos bons se baseiam em uma esperança de no futuro sair daqui. Sim, eu sei que parar de pensar que isso é uma droga e tentar seguir em frente feliz resolve o problema, mas ai é uma questão de princípios, de honra.
Porém, eu ia mesmo é falar da Renata, para quem não sabe, foi uma menina que estudava comigo no Messina, na terceira série, na época era normal todo garoto falar que gostava de uma garota... passaram mais de 10 anos e ainda lembro dos detalhes, e isso sempre me mostra que tem algo errado comigo. Era uma aula de educação física e eu estava perto da professora, do lado da trave direita do gol da quadra, e a professora estava fazendo uma brincadeira que envolvia dançar com as meninas, eu apenas assistindo, e a professora chama atenção que ninguém chamava a Renata, uma menina tão bonita, porque ninguém chama ela? Eu apenas olhando, imaginei, verdade, se a professora disse ela é bonita mesmo. Já sei, vou começar a gostar dela agora. E seguiu alguns meses, e então, a quarta série chegou e ela começou a saber que eu gostava dela, engraçado, 'gostava', como se naquela idade eu realmente soubesse o que era isso. Bem, eis que entra o meio do ano, a metade da quarta série, eis que me mudo para essa cidade.
Não, claro que não é o fim da história, afinal eu disse que lembrava detalhes não é?
Mesmo quase 6 meses depois de mudar para Indaiatuba eu ainda ia para Jundiaí para visitar meu amigo, e geralmente dormia lá. Um belo dia cheguei e ele não estava na casa dele, estava num evento de férias de verão, fui até lá encontrar com ele. Lá estava ela, devo admitir que não lembrava mais dela, afinal ainda não tinha idade para entender algumas coisas. Foi então que meu amigo me pegou de surpresa, sem aviso ele foi falar com ela, e perguntou se ela queria ficar comigo, e ela disse que dependia de mim. Meu deus, eu era tão novo, como podia pensar em algo, acabei por me confundir e dizer que não, porque não ia dar certo. Porém, dois dias depois tive a chance de consertar tudo, e fui falar com ela. Estava sol, fraco, um ligeiro frio da manhã, o Raul e o Willian longe, junto com o irmão do Raul, Lucas, eu sentado na última cadeira do lado direito do balanço, ela do lado, o rosto rosado, cabelo loiro encaracolado, olhos azuis, verdes, sempre me confundo, e um sorriso tão bonito no rosto, conversamos, eu gostava dela, ela supostamente de mim, então o combinado seria simples, quando fosse para Jundiaí eu passava na casa dela para vê-la. Um minuto antes da conversa acabar já estava o Lucas e o Willian e o Raul vindo em nossa direção, antes de acabar já estavam indo embora para o outro lado, segundos depois levantamos do balanço, a grama estava alta, com aqueles pequenos 'Y' que crescem, e ela comentou que precisava cortar, eu apenas concordei com a cabeça, estava no que posso chamar de um dos melhores momentos da minha vida, imaginando, como seria se ficássemos sozinhos, meu primeiro beijo. Sentia que estava próximo. No mesmo dia teve o Caranguejobol, e ela disse que se agente ganhasse ela iria me dar um beijo, nunca me motivei tanto, e ganhamos, e no mesmo dia andamos sozinho pela escola que estava fazendo o evento, mas apenas isso. Me sentia tão bem com ela, eu não tinha nem 10 anos mais sentia que minha vida era aquilo.
O dia acabou, e a tristeza de deixa-lá sem dizer nada, sem dizer que eu realmente gostava dela, até onde me lembro, nunca consegui dizer.
Mas no dia seguinte tudo seria diferente, logo no começo do dia, no evento, encontro ela e mais uma mulecada zoando, e ela me pede para ajudar a correr atrás deles, eu de chinelo, correndo em volta da quadra fechada, ao chegar na parede do lado esquerdo eu perco um dos chinelos, enquanto volto para buscá-lo ela aparece, me segura, e diz que estava me devendo uma coisa, em poucos segundos tudo parecia ser feito de ar, não sei quanto tempo exatamente perdi da minha vida, mas sei que foram os melhores segundos que já perdi, apenas voltei ao normal quando vi suas costas correndo a uns 5 metros na minha frente, ainda perseguindo os garotos. Senti meu rosto molhado, o lado esquerdo, e praticamente estava anestesiado. Após um período longamente curto voltei onde havia perdido o chinelo e o calcei novamente.
Gostaria de dizer que ouve mais depois disso, mas não, quase não vi ela depois disso, e no fim do dia nem me despedi, era o dia do evento, e então só poderia vê-la agora se fosse na casa dela. Isso não aconteceu, ainda não sei explicar os motivos, por algum motivo me afastei, mas durante 7 anos não consegui esquecê-la. Durante esse período criei uma Renata particular, enquanto ela mudava completamente eu apenas mantinha a Renata que queria em minha mente. Foram anos de pensamentos voando no travesseiro, e foram esses anos todos que me deram a criatividade que tenho hoje, cada noite era uma história, um lugar, sempre perfeito. Cresci nesse mundo distorcido. E apenas depois de 7 anos consegui por um fim nisso, vendo ela novamente, de longe, sem nem sequer falar com ela, mas satisfeito pelo fato que ela, sequer, lembrava de mim. Estava posto um ponto final.
Mas os resultados disso na minha vida nunca vão ser apagados. Com isso e com outras coisas fui entendendo muitas coisas sobre viver, e até hoje só consigo entender que não se entende uma vida.
O que será do futuro? Se meu passado parece mais real que meu presente?
Então minha vida se arrasta, à espera de mais uma volta, que na verdade sempre dará no mesmo lugar.
Afinal a vida não vale nada, não adiante tentar se convencer do contrário. Veja a natureza, animais de matam o tempo todo para sobreviver, a vida é assim; só vivemos bastante, e não morremos facilmente porque evoluímos de forma a lutar contra isso, mas é inevitável.
Esses dias simplesmente fui atropelado, um carro virou na minha frente e eu bati na lateral dele, nenhum ferimento, só uma ralada no dedão esquerdo da mão. Porém, se fosse um caminhão eu estaria morto agora, horrível? Eu não acho. Apenas natural, carne, sangue, células, apenas isso, iria deixar de funcionar e partir para uma próxima fase do ciclo natural da vida. Acontece sempre, e ver isso como chocante é incrível.
Mas estou com sono, e com outras coisas para fazer.
Contudo acredito que agora posso dormir mais tranqüilo, por algum motivo que não sei explicar.
E o mundo continua a girar, e nós continuamos a existir.
E eu, continuo a escrever...
mas apenas até aqui.
Estou com várias coisas estranhas para falar.
Vamos começar pelo assunto mais recente: A Fiec.
Sim, a Fundação Indaiatubaiana de Educação e Cultura, ou pelo menos assim eles pensam, eu diria mais que significa algo como Forma Interessante de Embolsar uma Carteirinha.
A condição atual da minha vida: Não faço a menor idéia. Vamos ao que as pessoas geralmente chamam de descrever suas vidas. Estou 'trabalhando' na não-sei-como-se-escreve com o Emerson, fazendo sites, ou quase isso, e pedalando bastante todo dia para fazer o caminho de ida e volta. A meta: conseguir ganhar qualquer coisa, sem muito compromisso, e comprar um HD de 160 e com sorte ir no Cirque Du Soleil. Ainda que 'fazendo' alguma coisa, ainda sinto que não estou fazendo nada, ou pelo menos ainda não estou fazendo aquilo que me agrada, então procuro novos horizontes. E, porque não, fazer a Fiec de novo? Eu sei, os cursos são fracos, é só marketing (Tá ai um bom curso para eles oferecerem) pra todo lado. Porém, ao menos um pouco você aprende, e, de brinde, conhece gente nova.
E já que sou ruim em Química, porque não desafiar um pouco meus limites? Que seja feita a vossa insanidade então, para Processos Químicos a noite prestarei eu.
Os motivos? Além dos mau explicados acima, conseguir carteirinha para pagar meia no cinema, e com sorte no Cirque Du Soleil, conhecer gente nova e manter a esperança de que um dia conheça alguém que realmente me entenda e experimentar uma nova experiência com novas informações.
E assim foi, passei e descobri isso hoje, em 7º lugar, no curso que deveria ser o mais fácil, e que foi o mais concorrido, mas que, para uma cidade insana como essa, significa que foi ridiculamente fácil. Não, veja bem, EU não achei fácil, porque de fato eu SOU burro, se eu tentar Fuvest fim do ano eu não chego nem perto de passar, e ainda sim passo na FIEC, ou seja, pra quem realmente sabe alguma coisa, e estuda para essas provas, a Fiec nem vale o esforço, por deus, é o que dá morar nessa cidade.
Mais ainda sim, o que vale é experiência nova. E me ver de jaleco é uma coisa que provavelmente vai mudar minha vida. xD
Então estou virando mais uma página, ou rasgando e jogando ela fora mesmo, porque senão o livro fica cansativo.
E, como disse no título, estou com mais coisas além disso para dizer. Recentemente me vi pensando numa coisa muito, mais muito distante, achei que já tinha esquecido, porém, cá estou lembrando disso novamente.
Refiro-me a minha idade de 8 anos. Quando estudava na terceira ou quarta série. Quando conheci meu melhor amigo Willian e quando me 'apaixonei' pela primeira vez pela doce e rosada Renata. Dessa época em diante minha vida tem sido praticamente descartável, apenas sentimento de perda e vontade de voltar no tempo. Um dificuldade infundada de apenas seguir em frente. Não, não é apenas a Renata, mas também a mudança para Indaiatuba que mudaram as coisas, não o suficiente, foi nessa cidade que vi meu esquilo de estimação morrer, vi meus gatos perecerem ou sumirem um a um, vi meu cachorro ceder a idade, foi aqui que tive Tuberculose Óssea na coluna, que passei péssimos dias na escola, foi aqui que vi minha vida fugir de mim. Não, não tem apenas momentos ruins é verdade, mas quase todos os momentos bons se baseiam em uma esperança de no futuro sair daqui. Sim, eu sei que parar de pensar que isso é uma droga e tentar seguir em frente feliz resolve o problema, mas ai é uma questão de princípios, de honra.
Porém, eu ia mesmo é falar da Renata, para quem não sabe, foi uma menina que estudava comigo no Messina, na terceira série, na época era normal todo garoto falar que gostava de uma garota... passaram mais de 10 anos e ainda lembro dos detalhes, e isso sempre me mostra que tem algo errado comigo. Era uma aula de educação física e eu estava perto da professora, do lado da trave direita do gol da quadra, e a professora estava fazendo uma brincadeira que envolvia dançar com as meninas, eu apenas assistindo, e a professora chama atenção que ninguém chamava a Renata, uma menina tão bonita, porque ninguém chama ela? Eu apenas olhando, imaginei, verdade, se a professora disse ela é bonita mesmo. Já sei, vou começar a gostar dela agora. E seguiu alguns meses, e então, a quarta série chegou e ela começou a saber que eu gostava dela, engraçado, 'gostava', como se naquela idade eu realmente soubesse o que era isso. Bem, eis que entra o meio do ano, a metade da quarta série, eis que me mudo para essa cidade.
Não, claro que não é o fim da história, afinal eu disse que lembrava detalhes não é?
Mesmo quase 6 meses depois de mudar para Indaiatuba eu ainda ia para Jundiaí para visitar meu amigo, e geralmente dormia lá. Um belo dia cheguei e ele não estava na casa dele, estava num evento de férias de verão, fui até lá encontrar com ele. Lá estava ela, devo admitir que não lembrava mais dela, afinal ainda não tinha idade para entender algumas coisas. Foi então que meu amigo me pegou de surpresa, sem aviso ele foi falar com ela, e perguntou se ela queria ficar comigo, e ela disse que dependia de mim. Meu deus, eu era tão novo, como podia pensar em algo, acabei por me confundir e dizer que não, porque não ia dar certo. Porém, dois dias depois tive a chance de consertar tudo, e fui falar com ela. Estava sol, fraco, um ligeiro frio da manhã, o Raul e o Willian longe, junto com o irmão do Raul, Lucas, eu sentado na última cadeira do lado direito do balanço, ela do lado, o rosto rosado, cabelo loiro encaracolado, olhos azuis, verdes, sempre me confundo, e um sorriso tão bonito no rosto, conversamos, eu gostava dela, ela supostamente de mim, então o combinado seria simples, quando fosse para Jundiaí eu passava na casa dela para vê-la. Um minuto antes da conversa acabar já estava o Lucas e o Willian e o Raul vindo em nossa direção, antes de acabar já estavam indo embora para o outro lado, segundos depois levantamos do balanço, a grama estava alta, com aqueles pequenos 'Y' que crescem, e ela comentou que precisava cortar, eu apenas concordei com a cabeça, estava no que posso chamar de um dos melhores momentos da minha vida, imaginando, como seria se ficássemos sozinhos, meu primeiro beijo. Sentia que estava próximo. No mesmo dia teve o Caranguejobol, e ela disse que se agente ganhasse ela iria me dar um beijo, nunca me motivei tanto, e ganhamos, e no mesmo dia andamos sozinho pela escola que estava fazendo o evento, mas apenas isso. Me sentia tão bem com ela, eu não tinha nem 10 anos mais sentia que minha vida era aquilo.
O dia acabou, e a tristeza de deixa-lá sem dizer nada, sem dizer que eu realmente gostava dela, até onde me lembro, nunca consegui dizer.
Mas no dia seguinte tudo seria diferente, logo no começo do dia, no evento, encontro ela e mais uma mulecada zoando, e ela me pede para ajudar a correr atrás deles, eu de chinelo, correndo em volta da quadra fechada, ao chegar na parede do lado esquerdo eu perco um dos chinelos, enquanto volto para buscá-lo ela aparece, me segura, e diz que estava me devendo uma coisa, em poucos segundos tudo parecia ser feito de ar, não sei quanto tempo exatamente perdi da minha vida, mas sei que foram os melhores segundos que já perdi, apenas voltei ao normal quando vi suas costas correndo a uns 5 metros na minha frente, ainda perseguindo os garotos. Senti meu rosto molhado, o lado esquerdo, e praticamente estava anestesiado. Após um período longamente curto voltei onde havia perdido o chinelo e o calcei novamente.
Gostaria de dizer que ouve mais depois disso, mas não, quase não vi ela depois disso, e no fim do dia nem me despedi, era o dia do evento, e então só poderia vê-la agora se fosse na casa dela. Isso não aconteceu, ainda não sei explicar os motivos, por algum motivo me afastei, mas durante 7 anos não consegui esquecê-la. Durante esse período criei uma Renata particular, enquanto ela mudava completamente eu apenas mantinha a Renata que queria em minha mente. Foram anos de pensamentos voando no travesseiro, e foram esses anos todos que me deram a criatividade que tenho hoje, cada noite era uma história, um lugar, sempre perfeito. Cresci nesse mundo distorcido. E apenas depois de 7 anos consegui por um fim nisso, vendo ela novamente, de longe, sem nem sequer falar com ela, mas satisfeito pelo fato que ela, sequer, lembrava de mim. Estava posto um ponto final.
Mas os resultados disso na minha vida nunca vão ser apagados. Com isso e com outras coisas fui entendendo muitas coisas sobre viver, e até hoje só consigo entender que não se entende uma vida.
O que será do futuro? Se meu passado parece mais real que meu presente?
Então minha vida se arrasta, à espera de mais uma volta, que na verdade sempre dará no mesmo lugar.
Afinal a vida não vale nada, não adiante tentar se convencer do contrário. Veja a natureza, animais de matam o tempo todo para sobreviver, a vida é assim; só vivemos bastante, e não morremos facilmente porque evoluímos de forma a lutar contra isso, mas é inevitável.
Esses dias simplesmente fui atropelado, um carro virou na minha frente e eu bati na lateral dele, nenhum ferimento, só uma ralada no dedão esquerdo da mão. Porém, se fosse um caminhão eu estaria morto agora, horrível? Eu não acho. Apenas natural, carne, sangue, células, apenas isso, iria deixar de funcionar e partir para uma próxima fase do ciclo natural da vida. Acontece sempre, e ver isso como chocante é incrível.
Mas estou com sono, e com outras coisas para fazer.
Contudo acredito que agora posso dormir mais tranqüilo, por algum motivo que não sei explicar.
E o mundo continua a girar, e nós continuamos a existir.
E eu, continuo a escrever...
mas apenas até aqui.
3 comentários:
faço de questão de comentar o quanto me desanima ler este POST ... pow..muito grande...quem sabe se fosse GET poderia ficar menor neh ^^..
se bem que o GET fica aparecendo na URL, então o kra poderia ver coisas to tipo senha neh..
bom...tbm vc poderia utilizar de um criptografica com md5() ou base64_encode() ... ai ngm saberia a senha certo ... ^^ ...
só que ja penso se um espertinho de web resolve descriptografar sua senha? ou criar algum código malicioso? hummm...eh com GET não da certo msm... apesar de o mesmo ser muito util...
mas agora vem ka..vc num podia dividi isso em uma cinco partes....haeiheaiuaehae...da um ar de suspense..sei la.. heaihaeuiaehiueahiuaeae
....o legal eh que se der tudo certo este pode ser o primeiro comentario...que nem eh sobre
continua ...
É deliciosa a naturalidade e firmeza com que você nos revela tantas coisas tão íntimas, que se ditas de outro modo nos faria sentir invasores de você.
Tão vívido... deve ser mesmo tudo tão vívido em sua mente, porque pareceu claro para mim só por ler. Que lindo... Os sentimentos evocados são os mais elementares da sociedade humana e ainda assim, nos tocam, como se fossem novidade.
Não vou tentar motivar você. Te conheço bem, embora você discorde, e até eu mesma discorde de mim por me ver saboreando essa confissão sincera tipo desabafo.
Eu só quero que você se encontre e encontre também quem te fará bem maior que talvez a Renata não fosse capaz de fazer... Espero que um dia a realidade não te fira ou te queria desejar ser entorpecido. E eu não sou ninguém para te falar isso, só uma boa amiga.
E ouso dizer, contente, que sinto influência minha nesse seu texto. ;)
Continue escrevendo assim!
E mantenha o pique, meu bom rapaz!
Só um adendo:
Realmente, os textos de tecnologia não estavam com nada! ;)
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